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Título: Pobreza multidimensional na região nordeste: uma aplicação da Teoria dos Conjuntos Fuzzy (em 2010)
Autor(es): Ottonelli, Janaína
Palavras-chave: Pobreza. Abordagem da Capacitação. Teoria dos Conjuntos Fuzzy. Região Nordeste;Poverty. Capability Approach. Fuzzy Set Theory. Northeast Region
Data do documento: 3-Jun-2013
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: OTTONELLI, Janaína. Pobreza multidimensional na região nordeste: uma aplicação da Teoria dos Conjuntos Fuzzy (em 2010). 2013. 128 f. Dissertação (Mestrado em Economia Regional) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2013.
Resumo: Pobreza significa privação. A privação sofrida pelas pessoas pobres normalmente está relacionada ao baixo nível de renda. Quando se trata da pobreza no Brasil, a Região Nordeste se destaca, pois em 2010 o Plano Brasil Sem Miséria apontou a existência de 9,6 milhões de extremamente pobres na região, representando 59% do total no país (BRASIL, 2011b). No entanto, a renda monetária não captura completamente as privações sofridas pelas pessoas. O conceito de pobreza tem passado por uma evolução no sentido de incluir dimensões importantes sobre a vida das pessoas. Deixou de focar apenas a privação absoluta da abordagem unidimensional e passou a considerar a privação relativa, uma abordagem multidimensional. Este estudo fundamenta-se na Abordagem das Capacitações de Sen (1981, 1985, 2000, 2001) que considera a pobreza como a privação sofrida pelas pessoas relacionada a diferentes aspectos tais como nutrição, acesso aos serviços básicos de educação, saúde, saneamento básico e, também, de liberdade. Assim, o objetivo deste estudo é investigar e mensurar a intensidade da pobreza multidimensional nos municípios da Região Nordeste através do Censo Demográfico (IBGE, 2010). Para isso, utilizou-se da técnica da Teoria dos Conjuntos Fuzzy que permite o cálculo de índice relativo. A mensuração da pobreza por meio do índice fuzzy de pobreza (IFP) envolveu a escolha de 19 indicadores distribuídos em quatro dimensões (ou capacitações): educação, saúde, condições habitacionais e renda. Os resultados mostraram que existe maior pobreza na dimensão renda. Entretanto, as dimensões educação e saúde também tiveram importância no indicador de pobreza multidimensional. Alguns indicadores que merecem atenção dos formuladores de políticas públicas são o acesso ao ensino fundamental e ensino médio e o acesso aos serviços de saneamento básico, coleta de lixo e rede de água. Apesar da privação na dimensão renda ser maior do que nas demais dimensões, a superação da pobreza envolve a promoção dos diferentes aspectos relacionados à vida das pessoas. A Abordagem da Capacitação mostra que políticas de assistência aos pobres precisam considerar as particularidades do local e hábitos, de forma a verificar quais são as reais privações sofridas pelas pessoas. As pessoas que se encontram em situação de pobreza precisam ser incentivadas a superar a situação de miséria e penúria de forma a não serem eternamente privadas de liberdade e privadas de expandirem suas capacitações
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/14087
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