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Título: A busca de sintomáticos respiratórios de tuberculose na prática e perspectiva do agente comunitário de saúde nos distritos sanitários de Natal
Autor(es): Paiva, Ramon Evangelista dos Anjos
Orientador: Arcêncio, Ricardo Alexandre
Palavras-chave: Agente comunitário de Saúde;Busca por sintomático respiratório;Tuberculose;Enfermagem;Community health agent;Search for symptomatic respiratory;Tuberculosis and nursing
Data do documento: 24-Set-2010
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: PAIVA, Ramon Evangelista dos Anjos. A busca de sintomáticos respiratórios de tuberculose na prática e perspectiva do agente comunitário de saúde nos distritos sanitários de Natal. 2010. 69 f. Dissertação (Mestrado em Assistência à Saúde) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2010.
Resumo: Uma das prioridades nas políticas de controle da TB refere-se ao diagnóstico precoce da doença, nas visitas domiciliares dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), em que se espera oportunamente a identificação dos Sintomáticos Respiratórios na comunidade. Assim, propôs-se analisar a busca de sintomáticos respiratórios de tuberculose na prática e perspectiva do Agente Comunitário de Saúde nos distritos de Natal. Trata-se de um estudo de corte transversal, sendo realizado inquérito com os ACS do município de Natal/RN. A população do estudo foi constituída por ACS inseridos nas Unidades Básicas de Saúde e Unidades Saúde da Família totalizando 646 profissionais, sendo realizado amostragem de forma probabilística aleatória, estratificada por distritos, Utilizou-se instrumento de coleta de dados baseado no Primary care Assesment Toll, (PCAT), adaptado para atenção à TB por Ruffino-Netto e Villa (2009). O questionário tem como marco teórico os atributos da atenção primária, uma vez que os sistemas de saúde que se baseiam nesses atributos apresentam-se com melhor desempenho. RESULTADOS: a amostra de ACS foi composta de 87% do sexo feminino. Quanto ao grau de formação, 58% concluíram o ensino médio, em que os ACS apresentaram em média de 120 meses de exercício profissional (IC 95% 111,9 129,5. 90% eram USF. A média encontrada de acompanhamento de casos foi de 2 casos de TB desde o início da carreira profissional do ACS e nos últimos três anos essa média se apresenta de 1 caso acompanhado.Os ACS obtiveram índices satisfatórios quanto ao elo de confiança com o usuário, assim como o acesso aos domicílios na comunidade. Os ACS relataram para a recusa o medo do resultado ser positivo foi o maior motivo da não realização da baciloscopia de escarro. A maioria dos ACS referiu que se sente preparado para orientar quanto à coleta de escarro na comunidade. No que se refere ao acesso do usuário aos serviços de saúde, verificou-se proximidade dos domicílios aos serviços de saúde, entretanto o tempo de espera para o atendimento é longo. Todas as unidades possuem um profissional que responde pelo Programa de Controle da Tuberculose. Em relação a capacidade estrutural das unidades de atenção primária para o diagnóstico de TB, observou-se nos diferentes distritos níveis satisfatórios de potes para a coleta de escarro, no entanto, um ponto que merece atenção por parte dos gestores é falta de insumos para o acondicionamento do escarro. O medo do resultado positivo foi um dos motivos para a recusa da coleta do escarro, seguido do Alcoolismo. No que tange à suspeita de TB, todos os ACS responderam que sempre suspeitam de TB quando o usuário apresenta tosse, porém em todos os distritos foram verificados a baixa entrega de solicitações de pedidos de baciloscopia. A BSR no controle da TB, caracteriza-se na prática como uma ação complexa vai além das habilidades técnicas e o contato com a família que rompe com o cartesianismo. A BSR é papel do ACS, podendo realizá-las a partir das visitas diárias. Conclui-se que o ACS encontra dificuldades para a consecução. Essa prática não deve ser privilégio desse ator, mas de toda a equipe da atenção básica. É preciso repensar as práticas de atenção à TB, vislumbrando a vigilância em saúde enquanto égide do processo de trabalho das equipes da atenção básica, para o diagnóstico precoce e a redução da TB nas comunidades
Abstract: The objective of this work - which is characterized analyze the search for symptomatic tuberculosis in practice and perspective of the Community Health Agent (ACS) in the districts of Natal. Methods: This is a cross-sectional study. The study population was 646 professionals, and conducted a probabilistic random sampling, stratified by districts. The data were collected from one instrument to collect data based on Primary Care Assesment Toll (PCAT) and analyzed by descriptive statistics. The sample consisted of ACS was 87% female. Among the study participants 58% completed high school and 120 months of exercise training (95% CI 111.9 to 129.5) on average. 90% were USF. The average follow-up of cases found were 2 cases of TB since the beginning of the career of the ACS and the last three years the average is presented in a case accompanied. The ACS received satisfactory ratings on the bond of trust with the user, so as access to homes in the community. The ACS reported for denying the fear of being positive result was the biggest reason for not performing the sputum. All units have a professional that responds to the Tuberculosis Control Program. Regarding the structural capacity of primary care settings for the diagnosis of TB, we observed satisfactory levels in different districts of pots for sputum collection, however, a point that deserves attention from managers is lack of materials for packaging sputum. Fear of positive result was one of the reasons for the refusal of sputum collection, followed by alcoholism. With regard to TB suspects, all responded that ACS always suspect when the user has TB coughs, but in all districts were noticed at low delivery of requests for applications for smear. BSR in TB control, is characterized in practice as a complex action goes beyond technical expertise and contact with the family that breaks with the Cartesian. The BSR is part of the ACS can perform them from the daily visits. We conclude that the ACS is difficult to achieve. This practice should not be the privilege of this actor, but the entire team of primary care. We must rethink the practices of TB care, seeing the health surveillance while aegis of the working process of primary care teams for early diagnosis and thereby reduce TB in communities
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/14722
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