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Título: Relação entre composição corporal e desempenho físico em mulheres de meia idade: um estudo transversal
Autor(es): Lopes, Gleyson Luiz Bezerra
Orientador: Maciel, Alvaro Campos Cavalcanti
Palavras-chave: Menopausa;Força;desempenho físico
Data do documento: 25-Fev-2015
Referência: LOPES, Gleyson Luiz Bezerra. Relação entre composição corporal e desempenho físico em mulheres de meia idade: um estudo transversal. 2015. 73f. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2015.
Resumo: A transição menopausal é um período marcante do envelhecimento feminino, que traz alterações corporais, funcionais e metabólicas. Pesquisas tem apontado uma relação entre o quadro sarcopênico, como a perda de massa e função muscular, e alterações de composição corpórea, como o aumento do IMC e da massa adiposa, com o desempenho físico. Objetivo: investigar a relação entre a composição corporal e o desempenho físico em mulheres de meia idade. Métodos: estudo transversal, em uma amostra de 398 mulheres entre 40 e 65 anos, residentes na comunidade. A composição corporal foi analisada por meio da circunferência de cintura, IMC, relação cintura/quadril, índice de massa muscular esquelética (IMME), porcentagem de gordura e porcentagem de massa magra, aferidos pela bioimpedância elétrica. O desempenho físico foi analisado através da força de preensão, força de flexão e extensão de joelho, aferidas pelo dinamômetro portátil, da velocidade da marcha habitual e do tempo de sentar/levantar. A análise foi realizada através de regressão linear múltipla sendo ajustada pelas demais variáveis independentes que apresentaram p<0,10 na análise bivariada. Resultados: as voluntárias com maiores porcentagens de gordura corporal apresentaram piores resultados para Velocidade da Marcha (B=-0,004; IC 95%=-0,007 - -0,002; p=0,002) e para o Tempo de Sentar-Levantar (B=0,052; IC 95%=0,018 - 0,085; p=0,002). Quanto à Força de Preensão Manual, as mulheres com maior IMME (B=3,664; IC 95%=2,882 - 4,447; p<0,001) tiveram melhores resultados, enquanto quem tem menor IMC (B=-0,287; IC 95%=-0,429 - -0,146; p<0,001) apresenta piores resultados. As mulheres com maior IMME tiveram melhores resultados para a Força de Extensao de Joelho (B=1,603; IC 95%=1,159 - 2,046; p<0,001) e para a Força de Flexão de joelho (B=1,864; IC 95%=1,339 - 2,388; p<0,001).A variáveis de composição global (IMC), e marcadora de massa magra (IMME) se relacionaram de forma significativa e positiva com os testes de dinamometria. Enquanto que o percentual de gordura, marcador de adiposidade, demonstrou relação significativa e negativa com os testes físicos mais dinâmicos, que não dependiam apenas da força para sua realização.
Abstract: A transição menopausal é um período marcante do envelhecimento feminino, que traz alterações corporais, funcionais e metabólicas. Pesquisas tem apontado uma relação entre o quadro sarcopênico, como a perda de massa e função muscular, e alterações de composição corpórea, como o aumento do IMC e da massa adiposa, com o desempenho físico. Objetivo: investigar a relação entre a composição corporal e o desempenho físico em mulheres de meia idade. Métodos: estudo transversal, em uma amostra de 398 mulheres entre 40 e 65 anos, residentes na comunidade. A composição corporal foi analisada por meio da circunferência de cintura, IMC, relação cintura/quadril, índice de massa muscular esquelética (IMME), porcentagem de gordura e porcentagem de massa magra, aferidos pela bioimpedância elétrica. O desempenho físico foi analisado através da força de preensão, força de flexão e extensão de joelho, aferidas pelo dinamômetro portátil, da velocidade da marcha habitual e do tempo de sentar/levantar. A análise foi realizada através de regressão linear múltipla sendo ajustada pelas demais variáveis independentes que apresentaram p<0,10 na análise bivariada. Resultados: as voluntárias com maiores porcentagens de gordura corporal apresentaram piores resultados para Velocidade da Marcha (B=-0,004; IC 95%=-0,007 - -0,002; p=0,002) e para o Tempo de Sentar-Levantar (B=0,052; IC 95%=0,018 - 0,085; p=0,002). Quanto à Força de Preensão Manual, as mulheres com maior IMME (B=3,664; IC 95%=2,882 - 4,447; p<0,001) tiveram melhores resultados, enquanto quem tem menor IMC (B=-0,287; IC 95%=-0,429 - -0,146; p<0,001) apresenta piores resultados. As mulheres com maior IMME tiveram melhores resultados para a Força de Extensao de Joelho (B=1,603; IC 95%=1,159 - 2,046; p<0,001) e para a Força de Flexão de joelho (B=1,864; IC 95%=1,339 - 2,388; p<0,001).A variáveis de composição global (IMC), e marcadora de massa magra (IMME) se relacionaram de forma significativa e positiva com os testes de dinamometria. Enquanto que o percentual de gordura, marcador de adiposidade, demonstrou relação significativa e negativa com os testes físicos mais dinâmicos, que não dependiam apenas da força para sua realização.
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22841
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