Programa de Pós-Graduação em Sistemática e Evolução
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Sistemática e Evolução por Autor "Alencar, Carlos Eduardo Rocha Duarte"
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Dissertação Os peixes anfíbios do complexo Kryptolebias marmoratus (Cyprinodontiformes: Cynolebiidae) nos manguezais neotropicais: história natural, distribuição geográfica e ecologia evolutiva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-02-26) Lira, Mateus Germano Souza; Lima, Sérgio Maia Queiroz; Espírito-Santo, Helder Mateus Viana; ; ; ; Alencar, Carlos Eduardo Rocha Duarte; ; Guimarães, Felipe Camurugi Almeida;A família Cynolebiidae, pertencente a ordem Cyprinodontiformes, conhecida pelos peculiares peixes-anuais e não anuais, compõe um grupo diversificado de pequenos peixes que vivem em ambientes aquáticos temporários ou perenes rasos. Com cerca de 350 espécies válidas e ampla distribuição geográfica em diversos micro-habitats. Dentre as linhagens não-anuais está um grupo monofilético do gênero Kryptolebias, composta por sete espécies nominais válidas, ocorrendo da Flórida nos Estados Unidos a Santa Catarina no Brasil. Dentro do gênero, destacamos o grupo de espécies K. marmoratus (K. hermaphroditus, K. marmoratus e K. ocellatus) exclusivas de regiões estuarinas. Essas linhagens apresentam uma confusa taxonomia, com diagnose e distribuição geográfica incerta, devido à incompatibilidade de informações morfológicas e moleculares. Portanto, uma ampla amostragem ao longo dos manguezais da costa brasileira foi feita nos últimos anos para levantamento de dados moleculares, morfológicos e ecológicos, afim de determinar quais espécies ocorrem no país e sua distribuição geográfica, assim como fornecer dados ecológicos originais destas linhagens. Foram amostradas localidades registradas em artigos e banco de dados online, inclusive a localidade-tipo, assim como novos registros, incluindo algumas áreas protegidas. Todas as coletas foram feitas de forma ativa, com peneiras de mão, além de coletas com esforço padronizado em parcelas delimitadas, aferições de dados ambientais e fauna acompanhante, fornecendo informações ecológicas. Com os dados obtidos, as áreas de ocorrência das espécies do complexo K. marmoratus para o Brasil foram ampliadas. O limite do clado Sul (K. hermaphroditus) foi expandido em cerca de 300 km ao sul, na ESEC Jureia-Itatins em São Paulo, e do clado Central de aproximadamente 1.590 km para o sul, na bacia do rio Marajó, no Pará. Novos registros foram feitos além do Pará, no Piauí, Ceará, Bahia, Sergipe. As populações de K. hermaphroditus que apresentaram indivíduos com fenótipo masculino, só foram registrados em localidades do Sudeste que apresentavam dados abióticos extremos, o que levanta a hipótese de que a perda da integridade ambiental possa ativar gatilhos no desenvolvimento que resultem em machos primários. As supostas lacunas de ocorrência nos manguezais do Brasil mostram que de fato a espécie apresenta ampla distribuição geográfica, mas ocupa um micro-habiat especifico, composto de poças rasas, difíceis de serem acessadas e geralmente negligenciadas por ictiólogos. Esses são os primeiros dados ecológicos padronizados de K. hermaphroditus, uma espécie que por suas peculiaridades reprodutivas e fisiológicas apresenta elevado potencial para estudos experimentais e ambientais. Os dados moleculares apontaram para uma maior diversidade genéticas nas populações nordeste, e um extrema homogeneidade no Sudeste com um único haplótipo, além de indicar que os indivíduos do Pará estão inseridos no clado Central, indicando a presença de duas linhagens distintas do complexo K. marmoratus no Norte do Brasil. Foram identificadas três linhagens na costa brasileira associadas com os regimes de marés (norte macrotidal, nordeste mesotidal, e sudeste microtidal). Assim, as diferenças morfológicas encontradas em estudo prévio podem indicar uma separação de populações, ao invés de espécies, entre o sudeste e nordeste, que pode estar realçada pela reprodução individual peculiar deste grupo de vertebrados.Dissertação Relações morfológicas e morfométricas dos camarões rosa Farfantepenaeus Burukovsky, 1997 (Decapoda, Penaeidae) em simpatria no Nordeste do Brasil(2018-03-06) França, Nielson Felix Caetano; Freire, Fúlvio Aurélio de Morais; Alencar, Carlos Eduardo Rocha Duarte; ; ; ; Dias, Juliana Deo; ; Henriques, Virginia Maria Cavalari; ; Costa, Tiego Luiz de Araújo;O gênero Farfantepenaeus é um dos recursos pesqueiros mais explorados em todo o mundo. Possuindo nove espécies, incluindo a recém-descrita F. isabelae, apresentada como espécie críptica junto a F. subtilis. Pode-se registrar a ocorrência de ambas as espécies, na costa do estado Rio Grande do Norte, Brasil, onde convivem simpatricamente com a F. brasiliensis. Destaca-se na literatura, a problemática da grande similaridade, carência de chaves de identificação que contemplem o estágio juvenil e a necessidade de novas abordagens na busca de novos caracteres para melhor distingui-las. Esse estudo apresenta a descrição dos caracteres sexuais secundários, através do desenvolvimento ontogenético, seguida da sua respectiva alometria com relação ao cefalotórax, para F. subtilis e F. brasiliensis; assim como, uma análise morfológica aliada à utilização de microscopia eletrônica de varredura na busca de novos caracteres, para uma melhor identificação e diferenciação entre F. subtilis, F. brasiliensis e F. isabelae. As coletas foram realizadas no litoral setentrional e oriental do estado. Foi definido um padrão quantitativo específico para os sulcos de cada uma das três espécies. Foram definidos novos caracteres morfológicos eficazes, para sua distinção. Foi relatada a alometria positiva para as relações entre o Comprimento da Carapaça (CC) x Comprimento do Petasma, CC x Largura das Placas Laterais do Télico e CC x Altura das Placas Laterais do Télico. Os resultados apresentados servem de fomento a futuros estudos de sistemática, evolução e ecologia, entre espécies do gênero; para uma melhor diferenciação e para elaboração de um manejo mais eficaz para essas espécies.Dissertação Relações morfológicas e morfométricas entre Litopenaeus vannamei (Boone, 1931) e Litopenaeus schmitti (Burkenroad, 1936) (Crustacea, Decapoda, Penaeidae) e suas implicações sobre bioinvasão, no litoral oriental do nordeste do Brasil(2017-02-23) Moraes, Alex Barbosa de; Freire, Fulvio Aurélio de Morais; Alencar, Carlos Eduardo Rocha Duarte; ; http://lattes.cnpq.br/1637582704373062; ; http://lattes.cnpq.br/8313295480738032; ; http://lattes.cnpq.br/4331136411317101; Andrade, Luciana Segura de; ; http://lattes.cnpq.br/3128108056966519; Mendes, Renata Akemi Shinozaki; ; http://lattes.cnpq.br/2026358226342858O estado do Rio Grande do Norte concentra grande atividade pesqueira, assim como de produção de camarões cultivados. A introdução de espécies alóctones para o cultivo pode proporcionar a invasão dessas espécies em ambientes aquáticos naturais e promover a perda de biodiversidade nativa. A problemática se torna mais crítica quando as espécies invasoras apresentam alta similaridade morfológica com espécies nativas, aumentando a susceptibilidade das populações naturais aos impactos promovidos pela invasão de espécies não-nativas. Esta dissertação propõe comparar, morfologica e morfometricamente, o camarão exótico Litopenaeus vannamei com a espécie nativa brasileira, L. schmitti, através de análises sobre morfologia externa dos caracteres sexuais secundários e variação de forma do cefalotórax. A avaliação morfológica evidenciou que os caracteres sexuais secundários apresentaram diferenças discerníveis entre os estágios ontogenéticos intra e interespecificamente, tanto em machos quanto em fêmeas. Além disso, o estudo sobre o crescimento do petasma em relação ao comprimento do cefalotórax evidenciou que essas estruturas apresentam relações de crescimento distintas entre as espécies e entre os grupos ontogenéticos. Existe também uma diferença bem marcada sobre o tamanho da primeira maturação entre as duas espécies mas não entre os grupos de L. vannamei de natureza e de viveiro. Já na avaliação da forma do cefalotórax foi evidenciada uma distinção morfológica entre as espécies, mostrando uma variação geométrica significante entre o cefalotórax da espécie nativa e a não nativa, porém em abordagem intraespecífica não foi possível distinguir os espécimes de L. vannamei cultivados daqueles aclimatados ao ambiente natural.