Faculdade de Engenharia, Letras e Ciências Sociais do Seridó
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Navegando Faculdade de Engenharia, Letras e Ciências Sociais do Seridó por Autor "Arendt, João Claudio"
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Artigo Jó Joaquim e Livíria: entre o desenredo da tradição e o protagonismo feminino(Todas as Letras - Revista de Língua e Literatura, 2017) Pelinser, André Tessaro; Arendt, João ClaudioA ficção de João Guimarães Rosa notabiliza-se por sua capacidade de recorrer a sujeitos deslocados e incomuns sob diversos aspectos, construindo tramas nas quais personagens ímpares adquirem protagonismo. Dentre eles, no âmbito deste trabalho, ganha destaque Livíria, mulher cujos nomes anagramáticos (Rivília, Irlívia ou ainda Vilíria) parecem velar e, ao mesmo tempo, desvelar sua importância na narrativa do conto intitulado “Desenredo”. Com isso em vista, procura-se lançar luzes sobre os aspectos que fazem que, por um lado, embora a narração confira a Jó Joaquim os papéis de protagonista da história e de autor do “desenredo”, por outro, é Livíria quem protagoniza não um, mas dois triângulos amorosos, e serve de princípio motor à narrativa, subvertendo a estrutura social de uma pequena comunidade interiorana. Nessa linha, o feminino articula-se não como simples pivô da traição, mas antes como elemento primeiro de um caso de amor dominado pela mulher que possuía “o pé em três estribos”Artigo Resenha de obra: 'Mas é possível que haja outros', de Rafael Iotti(Afluente: Revista de Letras e Linguística, 2018) Pelinser, André Tessaro; Arendt, João ClaudioRafael Iotti afirma ter 25 anos, mas é possível que tenha muitos mais. Aparenta pelo menos 50. Com certeza, já cometeu todos os pecados capitais, não tem paciência para tomar banho, anda com os pés sempre sujos, já se agachou covardemente na hora do soco, fez vergonhas financeiras e tem sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas. Tem 25, aparenta 50, mas é possível que tenha mais. É certo que já cometeu alguns crimes suaves e comeu a sua ração diária de erro distribuída pelos ferozes poetas do mal. Sabe- se que já quis pôr fogo em tudo, inclusive em si mesmo, e que só foi salvo com “A invenção do amor”!