Navegando por Autor "Aquino, Maria Elizabete Sobral Paiva de"
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Tese O corpo negro na escola: trilhas de uma educação do sentir para pensar as relações étnico-raciais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-02-27) Aquino, Maria Elizabete Sobral Paiva de; Porpino, Karenine de Oliveira; ; ; Medeiros, Rosie Marie Nascimento de; ; Nóbrega, Terezinha Petrucia da; ; Assunção, Luiz Carvalho de; ; Viana, Raimundo Nonato Assunção; ; Pinho, Vilma Aparecida de; ; Costa, Elaine Melo de Brito;Esta tese defende que a visibilidade do corpo negro na escola pode-se dar a partir de uma educação que desvele o sentir no campo das relações étnico-raciais, considerando a estesiologia e a intercorporeidade como referências para as experiências pedagógicas na escola. Essas referências fenomenológicas se configuram pela possibilidade de considerar um corpo poroso, corpo que ultrapassa a cisão biológica e cultural, que é atravessado pelas sensações, pela motricidade, pela experiência vivida, pelos afetos. O trabalho tem como objetivo descrever e refletir a respeito de experiências pedagógicas no contexto educativo considerando as relações étnico-raciais sob um olhar estesiológico, bem como refletir sobre os sentidos do corpo negro a partir de experiências compartilhadas com estudantes e discutir as relações étnico-raciais no contexto escolar tendo como foco as noções de estesiologia e intercorporeidade. A investigação ancora-se na atitude fenomenológica de Merleau-Ponty como referencial teórico-metodológico, pauta-se na experiência vivida que situa o corpo, o outro e o sensível no processo do conhecimento. Ressignificar o corpo negro na educação pela experiência estética do sentir com o outro, tendo como foco a fenomenologia, implica em reaprender a ver o corpo negro, pois é esse corpo que sente, percebe e compreende a presença do outro. Associado a Merleau-Ponty, a fórmula de pathos proposta por Aby Warburg, é tomada também como referência metodológica para a criação de pranchas com imagens que pretendem incitar a montagem dos tempos e dos sentidos, como a memória e a empatia. Para a construção textual recorre-se à metáfora de uma trilha para desvelar as experiências educativas com estudantes do ensino médio do IFRN, campus Ceará-Mirim, em três situações: atividades do Grupo Cachos (formado por estudantes negras), encontros com Comunidades Quilombolas e apreciações fílmicas. Tendo a redução fenomenológica como empreendimento da pesquisa, são desvelados os sentidos das visibilidades do corpo negro, da ancestralidade e da escuta do outro. Trata-se de pensar uma educação enovelada com a sensibilidade, que permita pensar e sentir o corpo negro no mundo de toda gente, que produza uma troca de saberes inscritos na experiência a partir da intercorporeidade e da estesiologia. Tais saberes se estabelecem na relação com o outro e reverberam em acolhimento, cumplicidade e respeito a serem cultivados no contexto das relações étnico-raciais na escola.Artigo Dançando, cantando e contando histórias, os velhos do Mato Grande/RN educam através dos gestos e da oralidade(2014) Porpino, Karenine de Oliveira; Aquino, Maria Elizabete Sobral Paiva deDissertação Em cada canto, um conto, uma canção: o velho, a tradição oral e a educação no Mato Grande/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-07-29) Aquino, Maria Elizabete Sobral Paiva de; Porpino, Karenine de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/5255588024266396; ; http://lattes.cnpq.br/5472588007746308; Hernandez, Marcia Maria Strazzacappa; ; http://lattes.cnpq.br/1574008360415424; Alves, Jefferson Fernandes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796352H6Esta dissertação trata de uma Educação que se concretiza na oralidade e na gestualidade dos velhos mestres brincantes do território do Mato Grande/RN e propõe uma reflexão sobre o trânsito entre esses saberes e a educação escolar. Assim, assume os seguintes objetivos: identificar os velhos mestres brincantes da região do Mato Grande, registrar suas experiências de vida relacionadas às brincadeiras da tradição e o modo como os mesmos percebem essas referências na atualidade, investigar e registrar práticas educativas que considerem as brincadeiras dos velhos na educação atual. A investigação ancora-se na metáfora da confecção de uma colcha de retalhos como recurso metodológico, nas ações de medir, escolher os retalhos, costurar e arrematar. Assim realiza um mapeamento do território do Mato Grande/RN a partir do qual identifica dezessete velhos brincantes. Considera e registra suas experiências com os folguedos populares e a partir desses registros passa a discutir os modos pelos quais a tradição oral do Mato Grande pode ser reconhecida a partir de quatro categorias/ações: narrar, cantar, dançar e envelhecer, as quais são analisadas tendo como referência autores como Benjamin, Zumthor, Almeida, Porpino, entre outros. Por último, lança um olhar para a relação entre o velho, o conhecimento da tradição e a educação sistematizada. Descreve e articula ações educativas capazes de conectar o conhecimento dos velhos brincantes aos conhecimentos abordados na escola, possibilidades de concretização de uma religação de saberes que possa aproximar a oralidade e a escrita, o novo e o velho, a ciência e a tradição