Navegando por Autor "Arimatéia, Dayse Santos"
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TCC Gestão da qualidade no laboratório clínico: análise do controle interno da qualidade no setor da hematologia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-07) Santos, Fabiano Alves dos; Brandão, Deysiane Oliveira; Azevedo, Fernanda Marques de; http://lattes.cnpq.br/0938468081530870; http://lattes.cnpq.br/9853462136165614; Bezerra, Christiane Medeiros; Arimatéia, Dayse SantosOs laboratórios clínicos desempenham, por meio dos exames realizados, um papel fundamental na prevenção, diagnóstico, monitoramento e tratamento de doenças. Para isso, esses estabelecimentos devem seguir padrões rigorosos de qualidade e sempre buscar por avanços metodológicos. O controle interno da qualidade (CIQ) é uma das ferramentas utilizadas para monitorar o desempenho de um teste, permitindo que os profissionais identifiquem e corrijam problemas antes que eles afetem os resultados dos pacientes. Este trabalho objetivou avaliar a eficácia e confiança dos dados do CIQ no setor de hematologia de um laboratório clínico. Para isso, foram selecionados os dados do CIQ de um laboratório de Campina Grande/PB, no período de um mês. Foram realizadas análises estatísticas dos dados da contagem microscópica diferencial da série branca, por meio da tabela de Rümke e estatísticas de Chauvenet. A análise do CIQ dos parâmetros automatizados, contagem de hemácias, leucócitos totais e plaquetas, dosagem de hemoglobina e determinação de hematócrito foi realizada, através do Gráfico de Levey-Jennings em conjunto com as regras múltiplas de Westgard. Os resultados da avaliação microscópica mostraram que, ao comparar a Tabela de Rümke e a Estatística de Chauvenet, a primeira apresentou todos os dados dentro dos valores aceitáveis, garantindo assim uma confiabilidade dos resultados liberados pelos analisadores. Em contrapartida, a estatística de Chauvenet indicou que 12,96% dos valores da contagem diferencial de leucócitos ficaram minimamente fora do limite aceitável, mostrando que esse método é mais sensível para a detecção rápida de erros em comparação ao outro. Em relação aos parâmetros automatizados, eles revelaram a maioria dos valores aceitáveis, ocorrendo a quebra de regras de Westgard em alguns dias avaliados, indicando a ocorrência de erros aleatórios e sistemáticos. Esses resultados demonstraram a importância do CIQ nos serviços de saúde, destacando que uma avaliação eficaz pode contribuir significativamente para a liberação de resultados precisos, através da detecção precoce de desvios e erros, permitindo a correção imediata e minimizando impactos negativos nos resultados dos pacientes.Dissertação Influência do tempo e dose de heparina em modelo de peritonite aguda(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-08-05) Arimatéia, Dayse Santos; Chavante, Suely Ferreira; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786250T8; ; http://lattes.cnpq.br/0324949606074190; Cruz, Ana Katarina Menezes da; ; http://lattes.cnpq.br/9810605697247961; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785584A3&dataRevisao=nullNos últimos anos, a heparina vem sendo alvo de vários estudos relacionados à inflamação, devido sua capacidade de se ligar a diversas proteínas envolvidas com a resposta imune. Recentemente, em nosso laboratório, foi demonstrada, em modelo de peritonite induzida por tioglicolato, a capacidade da heparina em reduzir o influxo celular à cavidade peritoneal, 3 horas após o estímulo inflamatório. No presente trabalho, utilizando o mesmo modelo, foi avaliada a capacidade da heparina em interferir na infiltração leucocitária após 8 horas da indução da inflamação, momento em que a infiltração neutrofílica é máxima. Utilizando contagem diferencial celular, avaliou-se a influência da heparina sobre as populações celulares envolvidas na inflamação. Oito horas após o estímulo inflamatório, apenas a dosagem de heparina de 1 μg/Kg, manteve a capacidade de interferir na migração leucocitária, apresentando 62,8% de diminuição (p < 0,001) no influxo celular, quando comparada ao controle positivo. Enquanto para a dosagem de heparina de 15 μg/Kg foi observado efeito pró-inflamatório no sangue total verificado pelos aumentos de 60,9% (p < 0,001) e 117,8% (p < 0,001) na proporção de neutrófilos e monócitos, respectivamente, em comparação ao controle positivo. Além disso, essa dosagem também apresentou proporção neutrofílica no líquido peritoneal 27,3% maior que o controle positivo (p < 0,05). Essa dualidade entre efeitos anti- e pró-inflamatório nos diferentes tempos e doses analisados corroboram dados da literatura que atribuem à heparina um papel como imunomodulador pleiotrópico.TCC Resíduos da carcinicultura como fonte de glicosaminoglicanos com potencial terapêutico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-11-29) Lira, Mirella Cunha; Chavante, Suely Ferreira; Adriana da Silva Brito; Arimatéia, Dayse Santos; Cavalcante, Rômulo dos SantosUma importante classe de polissacarídeos sulfatados, os glicosaminoglicanos (GAGs), possuem papel de destaque enquanto biomoléculas sinalizadoras. Complexas composições e arranjos estruturais conferem a esses GAGs ampla capacidade de interagir com componentes biológicos e, assim, modular importantes eventos como hemostasia e reposta imunológica. Devido a extensa variabilidade não apenas estrutural, mas também funcional desses compostos, apesar dos muitos estudos realizados há, ainda, muito que se explorar e elucidar de sua síntese, estrutura e bioatividade. Dentre os GAGs, o mais estudado, logo, mais representativo é a heparina. Inicialmente utilizada como anticoagulante ela apresentou, posteriormente, outros interessantes e expressivos potenciais terapêuticos, por exemplo, antitumoral e anti-inflamatório. Em contrapartida à sua extraordinária eficácia terapêutica, contaminação de lote e efeitos adversos como trombocitopenia e complicações hemorrágicas tendo em vista o monitoramento inadequado, restringem sua administração. Sob tal perspectiva, foi impulsionada a busca por moléculas análogas à heparina, que mimetizem suas propriedades farmacológicas, porém apresentem reduzidos efeitos adversos. Dentre as fontes alternativas estudadas, constatou-se a ocorrência de GAGs no cefalotórax do camarão Litopenaeus vannamei, um resíduo industrial. Dessa forma, interessantes modelos para o desenvolvimento sustentável de novas abordagens terapêuticas a partir do reaproveitamento de tonrladas de resíduos gerados pela carcinicultura. Os compostos obtidos do camarão incluem: tipo heparina, dois tipos de condroitim e um híbrido de heparina e heparam sulfato. O estudo de suas características estruturais e bioatividades demonstram potenciais terapêuticos já descritos e sugerem outros ainda a investigar.