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Navegando por Autor "Azevedo, Carolina Virginia Macedo de"

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    Artigo
    Aging-related changes on social synchronization of circadian activity rhythm in a diurnal primate (Callithrix jacchus)
    (Taylor and Francis, 2020-06-23) Gonçalves, Fabiana Barbosa; Gonçalves, Bruno S. B.; Cavalcante, Jeferson de Souza; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de
    The input of environmental time cues and expression of circadian activity rhythms may change with aging. Among nonphotic zeitgebers, social cues from conspecific vocalizations may contribute to the stability and survival of individuals of social species, such as nonhuman primates. We evaluated aging- related changes on social synchronization of the circadian activity rhythm (CAR) in a social diurnal primate, the common marmoset. The activity of 18 male marmosets was recorded by actiwatches in two conditions. (1) Experimental – 4 young adult (5 ± 2 yrs of age) and 4 older (10 ± 2 yrs of age) animals maintained under LD 12/12 h and LL in a room with full insulation for light but only partial insulation for sound from vocalizations of conspecifics maintained outdoors in the colony; and (2) Control – 10 young adult animals maintained outdoors in the colony (5 animals as a control per age group). In LL, the CAR of young adults showed more stable synchronization with controls. Among the aged marmosets, two free-ran with τ > 24 h, whereas the other two showed relative coordination during the first 30 days in LL, but free-ran thereafter. These differences were reflected in the “social” phase angles (ψon and ψoff) between rhythms of experimental and control animal groups. Moreover, the activity patterns of aged animals showed lower social synchrony with controls compared to young adults, with the time lags of the time series between each experimental group and control group being negative in aged and positive in young adult animals (t-test, p < 0.05). The index of stability of the CAR showed no differences according to age, while the intradaily variability of the CAR was higher in the aged animals during LD-resynchronization, who took additional days to resynchronize. Thus, the social modulation on CAR may vary with age in marmosets. In the aged group, there was a lower effect of social synchronization, which may be associated with aging-related changes in the synchro- nization and generation of the CAR as well as in system outputs
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    Dissertação
    Análise comparativa do Ciclo Sono-Vigília, qualidade de sono e sonolência diurna em docentes da educação pública em nível de ensino básico e superior
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-05-26) Duarte, Luana Priscilla Oliveira; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; Souza, Jane Carla de; 87769492491; http://lattes.cnpq.br/5997878957114840; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; http://lattes.cnpq.br/7719223012991030; Araújo, John Fontenele; http://lattes.cnpq.br/3347815035685882; Fischer, Frida Marina; http://lattes.cnpq.br/0894690311392249
    O contexto de trabalho de ensino básico e superior público submete os docentes a diferentes condições de trabalho, que podem ocasionar maior irregularidade no padrão de sono-vigília, sonolência diurna excessiva e baixa qualidade de sono. Neste estudo, analisamos comparativamente as características do contexto de trabalho, conhecimento e hábitos de sono, padrão do ciclo sono-vigília, qualidade de sono e sonolência diurna entre 118 docentes do ensino básico (EB) e 77 do ensino superior (ES), da educação pública. Os participantes preencheram os questionários “A Saúde e o Sono”, Questionário de Matutinidade-Vespertinidade/HO, Índice de Qualidade de Sono de Pittsburg, Escala de Sonolência de Epworth e Diário de Sono, por 10 dias. Em relação ao contexto de trabalho, os horários e turnos de trabalho, carga horária semanal e satisfação profissional foram obtidos através do questionário “A Saúde e o Sono”. A maioria dos docentes do ES trabalha em 2 turnos (manhã e tarde), enquanto no EB, prevalece de 1 a 2 turnos, distribuídos entre manhã (21,6%), manhã e tarde (26,2%) e tarde (24,3%); com carga horária semanal predominante entre 20-40h, sendo maior no ES (t =-2,95; p=0.004). Os docentes não diferiram nos horários de deitar (t=-1,06; p=0,28) e tempo na cama (t=0,15; p=0,87) nos dias de trabalho, porém o EB levantou mais cedo (t=-3,07; p=0,01) nos dias de trabalho e livres (t=-2,37; p=0,01). Em relação ao nível de conhecimento, o ES apresentou maiores percentuais de acertos sobre a importância e a influência da luz nos horários de sono, enquanto o EB, em aspectos gerais sobre o sono. O EB apresentou maiores níveis de sonolência diurna (t=3,04; p<0,001), sem diferenças na qualidade de sono, que foi ruim em ambos os grupos (t=0,40; p=0,69). Independentemente do nível de ensino, o sexo feminino está associado com pior qualidade de sono (B=1,16; p=0,03), enquanto a tendência à matutinidade está relacionado com maiores irregularidades nos horários de deitar (B=1,07; p=0,04), menor sonolência diurna (B=-0,09; p<0,01) e melhor qualidade de sono (B=-0,07; p<0,01). Houve uma tendência dos maiores escores de acertos sobre o conhecimento a respeito do sono estar associado a menor lag social (B=- 2,16; p=0,06). Em relação ao contexto de trabalho, iniciar o trabalho mais tarde está associado a maior irregularidade no tempo na cama (B=0,12; p=0,03), enquanto finalizar o trabalho mais cedo, a maior irregularidade nos horários de levantar (B=-0,13; p<0,01) e no tempo na cama (B=-0,15; p=0,01). Maior carga horária semanal está associada com maior irregularidade nos horários de levantar (B=2,27; p<0,01) e no tempo na cama (B=2,26; p=0,01); enquanto o maior número de turnos foi associado com maior lag social (B=13,66; p<0,01). Portanto, os parâmetros de sono, níveis de sonolência diurna e qualidade de sono de docentes estão relacionados a fatores biológicos, tais como sexo e cronotipo, e fatores relacionados ao contexto de trabalho, tais como horários de trabalho, carga horária semanal e número de turnos, independentemente do nível de ensino.
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    Dissertação
    Análise preditiva de variáveis de sono e biomarcadores de comorbidades na detecção de sintomas depressivos em adultos de meia-idade e idosos: uma abordagem de aprendizagem de máquinas
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-26) Gomes, Stephania Ruth Basílio Silva; Miguel, Mário André Leocádio; http://lattes.cnpq.br/9973095281534917; https://orcid.org/0000-0001-9536-2175; http://lattes.cnpq.br/9417597801934874; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; https://orcid.org/0000-0003-4985-4755; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; Beijamini, Felipe
    Introdução: Estudos têm evidenciado altas incidências da depressão em escala mundial e sua co-ocorrência com várias condições de saúde importantes, principalmente em sujeitos de meia-idade e idosos. Neste cenário de multimorbidades, a depressão encontra-se comumente associada às doenças relacionadas à síndrome metabólica, como obesidade e diabetes. Alterações crônicas nos ritmos circadianos de sono-vigília representam uma relação com o desenvolvimento da depressão e de suas respectivas comorbidades associadas, ao favorecerem a quebra da organização temporal interna de processos fisiológicos e metabólicos essenciais. Atualmente, fazer diagnósticos e triagens clínicas precisas têm sido um desafio persistente na área de saúde mental, em virtude do uso de ferramentas tradicionais limitadas que não incluem características adicionais de dados clínicos importantes do paciente, inclusive observações objetivas biomarcadoras de doenças. Objetivo: Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi detectar a sintomatologia depressiva a partir de biomarcadores gerais de obesidade e diabetes, além de variáveis relacionadas ao sono e atividade física, em adultos de meia-idade e idosos, através de uma abordagem de aprendizagem de máquinas. Método: Dados do Questionário de Atividade Física Global (GPAQ - nível de atividade física), do Questionário de Saúde do Paciente (PHQ-9), e do questionário sobre hábitos de sono foram extraídos da base de dados do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) no período de 2015-2016. Outras variáveis foram acessadas e utilizadas como recursos previsores, como medidas antropométricas e biomarcadores plasmáticos da obesidade e diabetes. Um total de 2907 sujeitos adultos de meia-idade e idosos foram elegíveis para o estudo. Três algoritmos de aprendizagem supervisionada foram implementados: Regressão Logística penalizada com Lasso (RL), Random Forest (RF) e Extreme Gradient Boosting (XGBoost). Resultados: O modelo XGBoost proporcionou maior acurácia e precisão (87%), com proporção de acertos nos casos com sintomas depressivos acima de 80%. Além disso, a sonolência diurna foi a variável preditora que melhor contribuiu para predizer sintomas depressivos. Conclusões: As variáveis de sono e atividade física, além dos biomarcadores de obesidade e diabetes, em conjunto assumem significativa importância para predizer, com acurácia e precisão de 87%, a ocorrência de sintomas depressivos em indivíduos de meia-idade e idosos.
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    Tese
    Atenção sustentada na sala de aula: modulação da personalidade, emoção e cronotipo
    (2019-08-09) Avila, Ubaldo Enrique Rodriguez de; Araújo, John Fontenele; Miguel, Mário André Leocádio; ; ; ; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; ; Guimarães, Ivanise Cortez de Sousa; ; Santana, Kathiane dos Santos; ; Leite, Raphael Bender Chagas;
    No presente estudo, foi disenhado e validado um Sistema de Detecção de Atenção Sustentada a partir da Variabilidade da Frequência Cardíaca –FCV (ADS-VHR1), a fim de analisar a variação temporal dos pulsos cardíacos dos domínios de tempo, frequência e entropia, em um tempo de 60 minutos de aula com metodologia convencional, e verificou-se se a Atenção Sustentada pode ser modulada por Personalidade, Emoção e o Cronótipo em estudantes universitários. Doze sistemas ADS-VHR1 foram validados usando segmentos longos com registros de pulso cardíaco, pareados com um sistema padrão, em uma amostra aleatória simples, com três voluntários do sexo masculino. Posteriormente, em uma amostra de 30 alunos de graduação em Enfermagem e Fisioterapia, com uma idade média de 25±6.951, os Pulsos Cardíacos foram registrados em um tempo de 60 minutos para 4 sessões de classe. Posteriormente, utilizando um procedimento não paramétrico, verificou-se como a estrutura psicológica dos alunos modula a Atenção Sustentada na Sala de Aula. Na análise exploratória para a validação do ADS-VHR1, foi encontrado um coeficiente de correlação cruzada de r=0,569 até r=0,996; uma correlação cruzada intraclasse de CCI=0,605 até CCI=0,998 e um Alpha de Cronbach de α=0,61 até α=0,99. A correspondência entre os sistemas pareados é confirmada por uma análise de variância. Por outro lado, foi observada diferença significativa na VFC na série temporal na janela de observação de 60 minutos em todos os parâmetros (no domínio do Tempo, da Frequência e medidas Não-linear), com uma redução sistemática na Frequência Cardíaca dos primeiros 15 minutos até o final das aulas. Ao mesmo tempo, não houve diferença significativa intra-grupo em nenhuma medida psicológica, associada à VFC. No entanto, para Cronotipo, no minuto 40, houve diferença significativa na banda de Alta Frequência [χ²=9,853(3), p=0,02]; foi verificada diferença significativa entre os grupos Vespertino e Matutino [H=-20,1 (DV=-2,73), p=0,038]. Foi demonstrada a validade e confiabilidade do ADS-VHR1 para o que foi projetado. Conclui-se que o tempo de Atenção Sustentada nos universitários tem uma ativação fisiológica importante nos primeiros 15 minutos da aula. Verificou-se também que o Cronotipo modula, embora de forma difusa, a Atenção Sustentada nos estudantes universitários em sala de aula. Recomenda-se continuar com os estudos.
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    Dissertação
    Avaliação do efeito do jogo "quarto perfeito: aprenda a dormir bem” nos parâmetros e hábitos de sono de crianças saudáveis
    (2018-04-13) Leonardo, Maria Emanuela Matos; Almondes, Katie Moraes de; ; ; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; ; Pires, Maria Laura Nogueira;
    O sono insuficiente e irregular pode ser decorrente da presença hábitos de sono inadequados. Intervenções que promovem o bom sono, como as que concentram-se na disseminação das recomendações comportamentais e ambientais em higiene do sono com crianças, apresentamse como uma alternativa. Os jogos sérios/educativos visam promover conhecimento e mudanças comportamentais, sem deixar de incluir a característica do entretenimento. Esses jogos apresentam particular interesse para crianças e adolescentes, pois são atrativos e envolvem os usuários, o que promove mais exposição aos temas propostos. Assim, objetivouse avaliar os efeitos do jogo sério “Quarto Perfeito: aprenda a dormir bem”, baseado nas recomendações em higiene de sono e elaborado pelos pesquisadores, nos hábitos e parâmetros de sono de crianças saudáveis. A princípio o estudo seria desenvolvido com crianças de uma escola privada de Natal (Rio Grande do Norte), no entanto, a adesão dos pais foi aquém do esperado, sendo necessário a construção de estratégias para promoção da participação dos pais e mudanças nas instituições participantes. Diante disso, foram definidos um grupo experimental (GE) (n = 8; 5 meninos, 3 meninas) e um grupo controle (GC) (n = 5; 3 meninos, 2 meninas), compostos por crianças com idade entre 7 e 8 anos, os quais foram avaliados em relação ao padrão de sono, hábitos de sono e sonolência. As avaliações ocorreram em três momentos, pré-intervenção, pós intervenção e seguimento (após quatro semanas). A intervenção com o jogo sério ocorreu duas vezes por semana, por três semanas consecutivas, com duração de até 50 minutos cada encontro. Com relação aos resultados provenientes dos relatos dos pais, apurou-se incremento de 45 minutos do tempo na cama em dias escolares e aumento na realização de atividades calmas para o GE em comparação ao GC, entretanto, não houve alteração nas atividades com dispositivos eletrônicos, após a intervenção. Os resultados das informações fornecidas pelas crianças apontaram redução da quantidade de objetos eletrônicos no quarto e das ações com esses dispositivos próximo ao horário de dormir para o GE. Entretanto, essas mudanças não foram estatisticamente significativas. Conclui-se que a intervenção com o jogo sério proporcionou uma experiência positiva e divertida ao público que se destina. Contudo, não foram identificadas melhorias significativas no padrão de sono, na sonolência e nos hábitos de sono das crianças, possivelmente em decorrência: do tamanho da amostra, da ausência de intervenção com os pais, inclusão apenas de participantes que estudavam no turno vespertino, limitações da intervenção ou ausência de avaliação de seguimento de longo prazo.
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    Tese
    Caracterização do ritmo circadiano de atividade e repouso em saguis idosos (Callithrix Jacchus)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-09-01) Gonçalves, Fabiana Barbosa; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; ; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; ; http://lattes.cnpq.br/4700333095317472; Silva, Crhistiane Andressa da; ; http://lattes.cnpq.br/7719402434185924; Oda, Gisele Akemi; ; http://lattes.cnpq.br/3136915688861841; Cavalcante, Jeferson de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/2378505945149958; Barreto, Luiz Silveira Menna; ; http://lattes.cnpq.br/6262673963010890
    A idade avançada pode se tornar um fator limitante para a manutenção da ritmicidade dos organismos, podendo reduzir a capacidade de geração e de sincronização dos ritmos biológicos. Neste estudo, foi avaliada a influência do envelhecimento na expressão da periodicidade endógena e sincronização (fótica e social) do ritmo circadiano de atividade (RCA) em um primata diurno, o sagui (Callithrix jacchus). Esse estudo teve dois enfoques: um com abordagem longitudinal, realizado com um sagui macho nas fases adulta (3 anos) e idosa (9 anos) (estudo 1), e o segundo com uma abordagem transversal, com 6 idosos (♂: 9,7 ± 2,0 anos) e 11 adultos (♂: 4,2 ± 0,8 anos) (estudo 2). A avaliação da sincronização fótica envolveu etapas de CE (natural e artificial). No estudo 1, o animal foi submetido às seguintes etapas: CE (12:12 ~350:~2 lux), CC (~350 lux) e ressincronização ao CE. No estudo 2, os animais foram avaliados inicialmente em CE natural, e posteriormente na mesma sequência de condições do estudo 1. Durante a etapa de CC no estudo 2, as vocalizações diárias de coespecíficos mantidos em CE natural na parte externa da colônia foram consideradas como pista temporal para a sincronização social. O registro da atividade foi realizado automaticamente em intervalos de 5 minutos através de sensor infravermelho e actímetro, nos estudos 1 e 2, respectivamente. De forma geral, os idosos apresentaram um padrão de atividade mais fragmentado (> IV, < H e > PSD, ANOVA; p < 0,05), menores níveis de atividade (ANOVA; p < 0,05) e menor duração da fase ativa (ANOVA; p < 0,05) nas condições de CE, quando comparados aos adultos. Em CE natural, os idosos apresentaram atraso de fase pronunciado para início e fim da ativa (ANOVA; p < 0,05), enquanto que os adultos apresentaram fase ativa mais ajustada à fase de claro. Sob CE artificial, houve avanço de fase e maior ajuste dos horários de início e fim da atividade em relação ao CE nos idosos (ANOVA; p < 0,05). Em CC, houve correlação positiva entre a idade e o período endógeno (t) nos primeiros 20 dias (Correlação de Pearson; p < 0,05), com o prolongamento do período mantido em dois animais idosos. Nesta condição, a maioria dos adultos apresentou ritmo de atividade em livre-curso com t < 24 h nos primeiros 30 dias e posteriormente, coordenação relativa mediada por pistas auditivas. No estudo 2, a análise cross-correlation entre os perfis de atividade dos animais em CC com os animais controle mantidos sob o CE natural, revelou que houve uma menor sincronia social em idosos. Com a resubmissão ao CE, a velocidade de ressincronização foi mais lenta nos idosos (teste t; p < 0,05), e para um dos animais idosos houve a perda da capacidade de ressincronização. De acordo com o conjunto de dados, sugere-se que o envelhecimento em saguis pode estar associado à: 1) menor amplitude e maior fragmentação da atividade, acompanhadas de atraso de fase com prolongamento do t, em função de mudanças na captação de pistas fóticas, na geração e na expressão comportamental do RCA; 2) menor capacidade de sincronização fótica do ritmo de atividade, que pode se tornar mais robusta em condições de iluminação artificial, possivelmente pelas maiores intensidades luminosas no início da fase ativa devido às transições abruptas entre as fases de claro e escuro; e 3) menor capacidade de sincronização não-fótica por pistas auditivas de coespecíficos, possivelmente por redução na captação sensorial e na resposta dos osciladores circadianos às pistas auditivas, podendo tornar o sagui idoso mais vulnerável e menos adaptável ao ambiente, pois estas pistas sociais podem atuar como um importante fator coadjuvante para a sincronização fótica.
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    Dissertação
    Caracterização dos hábitos de sono, sonolência diurna e qualidade do sono em professores universitários das áreas biomédica e tecnológica
    (2016-04-06) Borges, Galileu Rodrigues; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; Souza, Jane Carla de; ; ; ; Louzada, Fernando Mazzilli; ; Miguel, Mario Andre Leocadio;
    A expressão do Ciclo Sono/vigília é resultante de interações entre características individuais, conhecimentos e hábitos de sono, e o ambiente social. Em estudos com professores do ensino fundamental e médio, foi observada má qualidade de sono e sonolência diurna em metade da amostra, além de privação de sono. Dessa forma, é importante uma investigação em professores universitários, que além da docência, desenvolvem atividades de pesquisa e extensão acumuladas a funções administrativas. O objetivo desse trabalho foi caracterizar de forma comparativa os hábitos e conhecimentos sobre o sono, a qualidade de sono, sonolência diurna de professores de uma instituição de ensino superior das áreas Biomédica e Tecnológica. Estes aspectos foram avaliados por meio dos questionários: 1. Sono e Saúde, 2. Índice de qualidade do sono de Pittsburg, 3. Escala de Sonolência de Epworth, e 4. Avaliação do cronotipo de Horne e Ostberg (HO). Além disso, o padrão de sono e vigília e os horários de trabalho foram registrados por meio do 5. Diário de sono e do 6. Protocolo de atividades diárias preenchidos durante 10 dias. Participaram da pesquisa 86 professores, sendo 44 (23 mulheres) da área biomédica e 47 (14 mulheres) da área tecnológica. O horário de início de trabalho (BM: 9:53h ± 1:30h; TC: 10:05h ± 2:30h) e a duração do trabalho na instituição (BM: 7:30h ± 1:27h; TC: 7:30h ± 1:28h) não diferiram entre as áreas (ANOVA, p > 0,05). Porém, o horário de fim de trabalho foi mais tardio em professores da área tecnológica (BM: 18:10 ± 1:35 h; TC: 18:48 ± 1:24 h - ANOVA, p < 0,05). A carga horária total de trabalho tendeu a ser maior em professores da área biomédica (ANOVA, p = 0,06). Associado a isso, houve uma maior carga horária em ensino em programas de pósgraduação e número de orientandos nesta área (ANOVA, p < 0,05). Professores da área biomédica apresentaram um percentual maior de acertos nas questões sobre o conhecimento sobre sono, acompanhado de melhores hábitos de higiene do sono (X2 , p < 0,05). Os horários de dormir (BM: 23:53h ± 15min; TC: 23:31h ± 22min) e de acordar (BM: 6:46h ± 40min; TC: 7:40h ± 30min), e o tempo na cama (BM: 6:58h ± 60 min; TC: 7:12h ± 55min) não diferiram entre as áreas (ANOVA, p > 0,05). Embora os professores da área biomédica tenham apresentado uma tendência à matutinidade em relação aos professores da área tecnológica (X2 , p < 0,05). Quanto à qualidade de sono e sonolência diurna, há um percentual maior de boa qualidade acompanhado de um percentual menor de sonolência diurna excessiva na área biomédica (X2 , p < 0,05). Essas diferenças nos parâmetros de sono podem estar relacionadas a melhores hábitos de higiene do sono e conhecimento sobre o sono nos professores da área biomédica. Dessa forma, sugere-se que a área de atuação profissional influencie os conhecimentos sobre o sono impactando os hábitos de sono, produzindo efeitos na qualidade e na sonolência diurna de professores universitários. Esse quadro reforça a necessidade de realizar programas educacionais sobre o sono com professores universitários na tentativa de promover melhores hábitos de sono e consequentemente melhor qualidade de vida, saúde e produtividade acadêmica nesses profissionais.
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    Dissertação
    O ciclo sono/vigília em políticas de saúde: uma revisão de escopo
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-29) Bento, Marcos Vinícius da Silva; Souza, Jane Carla de; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; https://orcid.org/0000-0003-4985-4755; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; https://orcid.org/0000-0002-8769-4273; http://lattes.cnpq.br/5997878957114840; http://lattes.cnpq.br/3463023499100217; Valença, Cecilia Nogueira; Mendes, Rubia Aparecida Pereira de Carvalho
    A Atenção Primária à Saúde é um dos níveis do Sistema Único de Saúde brasileiro, caracterizada por ações de promoção, prevenção e proteção da saúde. A atenção primária à saúde possui ligação direta com as políticas públicas de saúde por ser regulamentada pela Política Nacional de Atenção Básica. Dentre as temáticas que podem ser trabalhadas em políticas públicas evidencia-se o ciclo sono/vigília. Os danos à saúde provocados por alterações em relação a este ciclo são cada vez mais evidentes. Portanto, o objetivo deste estudo foi mapear evidências sobre o ciclo sono/vigília relacionadas às políticas de saúde no contexto da atenção primária à saúde. Trata-se de uma revisão de escopo conduzida de acordo com a metodologia do Joanna Briggs Institute e com o PRISMA-ScR. As bases de dados consultadas foram PubMed, LILACS e Scopus, sobre publicações dos últimos 5 anos, em inglês e português. Também foram consultados os cadernos de atenção básica que constam no site da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde brasileiro. De 990 evidências encontradas, 959 artigos foram provenientes das bases de dados, dos quais 28 foram selecionados para leitura completa, e 1 artigo foi incluído por recomendação, assim 9 artigos foram incluídos no estudo. Dentre as evidências, 30 eram cadernos de atenção básica e destes apenas 23 foram incluídos no estudo. Os 9 artigos analisados eram na maioria decorrentes de países da América do Norte e Europa, e abordavam políticas de saúde relacionadas à: insônia; apneia do sono; curso de melhoria da qualidade de vida; programa de educação sobre o sono; clínica de sono; cumprimento de diretrizes nacionais; hábitos de vida e desempenho acadêmico; e o atraso no início das aulas. Nos cadernos de atenção básica foi observado que 9 orientam os profissionais de saúde a investigarem ou questionarem os pacientes sobre o sono durante os atendimentos e alguns informam o que os profissionais devem orientar sobre o sono. Somado a isso, foi observado em 8 cadernos o sono ou a sonolência como efeito adverso ao uso de fármacos e 10 deles apontavam alterações no sono ou sonolência como sintomas decorrentes de condições de saúde. Percebe-se então que o tema central tratado nos artigos e cadernos avaliados neste estudo refere-se ao sono especificamente, tratando de forma limitada evidências sobre o ciclo sono/vigília e a ritmicidade biológica nas políticas de saúde da atenção primária à saúde. Além disso, não foi observada política de saúde relacionada ao ciclo sono/vigília no Brasil. De forma positiva, observa-se que o sono é tema abordado nos cadernos de atenção básica, porém não integra ou aborda a ritmicidade biológica dos mais variados sistemas corporais, a qual é fundamental para a saúde individual e coletiva, assim como, a relação do ciclo sono/vigília com os processos saúde-doençaadoecimento. Espera-se que esta revisão possa fornecer evidências para o desenvolvimento de novos estudos e políticas de saúde sobre o ciclo sono/vigília no Brasil e no mundo, e sirva de base para a implementação de ações e estratégias de promoção à saúde e prevenção de doenças.
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    Dissertação
    Diferenças sexuais no padrão de sono, JETLAG social e atenção de adolescentes
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-05-20) Diogo, Fernanda Mayara Crispim; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; http://lattes.cnpq.br/2873078223469258; Souza, Jane Carla de; http://lattes.cnpq.br/5997878957114840; Pompéia, Sabine; http://lattes.cnpq.br/7010761150041393
    Sono insuficiente e ciclo sono e vigília irregular são problemas comuns para adolescentes, que sofrem um atraso de fase no sono devido a mudanças biológicas e sociais associadas à puberdade, resultando em horários de sono mais tardios. Enquanto os horários matutinos de aula encurtam o tempo de sono na semana devido aos adolescentes terem que acordar mais cedo, levando à compensação no fim de semana. Este quadro está associado a horários irregulares de sono, sendo prejudicial para o desempenho cognitivo. Este cenário pode ser pior nas meninas devido à maior necessidade e menor resistência à privação de sono. Neste trabalho, avaliamos as diferenças sexuais em relação ao padrão de sono, Jetlag social e atenção em adolescentes do ensino médio no turno matutino, com a participação de 207 estudantes de ambos os sexos (F: 133 - 15±0,9 anos; M: 74 - 16±0,9 anos). Os participantes preencheram os questionários “A saúde e o sono”, o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh, e em seguida o diário do sono por 10 dias, registrando os horários de sono, e a sonolência ao despertar na Escala de Sonolência de Maldonado. Para a avaliação atencional, realizaram a Tarefa de Execução Contínua. Análises de GLM foram realizadas para analisar a relação entre sexo e cronotipo (variável controle) prevendo horários de sono, tempo na cama, sonolência ao despertar, irregularidade nos horários de sono, Jetlag social, irregularidade no tempo na cama entre semana e fim de semana e atenção, assim como irregularidade nos horários de sono, Jetlag social e irregularidade no tempo na cama prevendo atenção. De modo geral, as meninas passaram mais tempo na cama e se levantaram mais tarde no fim de semana (Anova, p < 0,01), apresentaram uma tendência a ter maior irregularidade nos horários de levantar (Anova, p = 0,07) e obtiveram a maior proporção de qualidade ruim de sono (X², p < 0,01). Os sexos não diferiram em relação ao horário de deitar e levantar, tempo na cama em dias de semana, irregularidade nos horários de deitar, Jetlag social, irregularidade no tempo na cama, escore da qualidade de sono e sonolência ao despertar (Anova, p > 0,05). As meninas apresentaram o maior tempo de reação no alerta fásico (Anova, p < 0,05), enquanto no GLM foi visto uma relação fraca com o sexo prevendo uma tendência para as meninas terem maior tempo de reação (B = 29,8; p = 0,06), porém maior percentual de respostas corretas no alerta fásico (B = 3,440; p = 0,09). Portanto, sugere-se que as meninas apresentam maior compensação de sono no fim de semana, reflexo de uma menor resistência à privação de sono na semana, além disto as meninas apresentaram o maior tempo de reação em um dos componentes da atenção. Por outro lado, devido ao GLM ter mostrado apenas relações fracas de tendência com pequeno tamanho de efeito do sexo prevendo a atenção, sugere-se que novos estudos sejam conduzidos em um número amostral maior com melhor balanceamento entre os sexos para a análise destas relações.
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    Dissertação
    Efeito do estrogênio na memória para objetos em ratas Wistar: estampa temporal
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-08-28) Leal, Júlio César de Oliveira; Araújo, John Fontenele; ; http://lattes.cnpq.br/3347815035685882; ; http://lattes.cnpq.br/8602634770922316; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; ; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; Matos, Rhowena Jane Barbosa de; ; http://lattes.cnpq.br/3471635415256121
    No ciclo estral, há uma variação nos níveis de hormônios sexuais, tal como o estrogênio. Estudos demonstram a influência do estrogênio na cognição em tarefas dependentes do hipocampo. Por exemplo, roedores no proestro obtêm melhor desempenho do que roedores no estro, altos e baixos níveis de estrogênio respectivamente. A estampa temporal evidencia a influência da ritmicidade circadiana sobre o comportamento e a cognição. A evocação de memória é observada somente quando os horários do treino e do teste coincidem. Neste estudo, investigamos o efeito do estrogênio na evocação de memória na tarefa do reconhecimento e o efeito do estrogênio no ritmo circadiano de atividade locomotora.Utilizamos ratas Wistar jovens adultas. No Experimento 1, ratas na fase de proestro ou na fase de diestro foram treinadas na tarefa do reconhecimento de objetos. Seguindo um intervalo de 24 ou 28 horas, quando as ratas estavam na fase de estro ou na fase de proestro respectivamente, elas foram testadas. No Experimento 2, ratas sem ovários e ratas submetidas a cirurgia sham no diestro foram treinadas na tarefa do reconhecimento de objetos. Seguindo um intervalo de 24 ou 28 horas foram testadas, ratas sem ovários e ratas sham na fase de proestro foram testadas. Os resultados do experimento 1 demonstram que ratas em proestro gastaram mais tempo explorando o objeto novo que o objeto antigo independente da coincidência de fases circadianas, entretanto ratas no estro apenas gastaram mais tempo explorando o novo objeto que o objeto antigo quando o teste foi realizado no mesmo horário que o treino. Os resultados do experimento 2 demonstram que nenhuma diferença com relação a exploração dos objetos novo e antigo foi observada nas ratas sem ovários, e as ratas sham gastaram mais tempo explorando o objeto novo que o objeto antigo, independente da coincidência de fase circadianas. Quanto a ritmicidade, a acrofase do ritmo mudou conforme a fase do ciclo estral, ocorrendo mais tarde no proestro. Juntos, estes resultados sugerem que níveis elevados de estrogênio facilitam evocação de memória, independente do horário. Além disso, alterações nos parâmetros rítmicos conforme a fase do ciclo estral são exclusivamente na acrofase.
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    Tese
    Efeitos da terapia com luz azul sobre o ritmo circadiano de atividade-repouso e sobre a expressão de BMAL1 e NeuN do núcleo supraquiasmático de ratos idosos
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-02-15) Silva, Eryck Holmes Alves da; Engelberth, Rovena Clara Galvão Januário; Miguel, Mario André Leocádio; https://orcid.org/0000-0002-7248-3529; http://lattes.cnpq.br/9973095281534917; https://orcid.org/0000-0002-5232-5275; http://lattes.cnpq.br/3745470149540939; https://orcid.org/0000-0001-6792-2788; http://lattes.cnpq.br/8435267178916344; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; Fiuza, Felipe Porto; Oda, Gisele Akemi; Hidalgo, Maria Paz Loayza
    Os efeitos do envelhecimento na ritmicidade circadiana têm implicações desde o desempenho cognitivo complexo a funções fisiológicas simples. Estas mudanças incluem alterações no padrão de expressão rítmica, como uma ampla fragmentação do ritmo de atividade-repouso, diminuição na amplitude e dificuldade na sincronização regulada pelo núcleo supraquiasmático (NSQ). O estudo dos efeitos biológicos da luz tem recebido um grande interesse atual, devido, dentre alguns aspectos, sua resposta positiva nas desordens psiquiátricas em humanos, como exemplo a depressão sazonal. Entretanto, ainda são conflitantes e escassos os dados com padrões metodológicos sobre os efeitos da luz. Pensando nisso, a terapia com luz pode ser usada para estimular o NSQ a melhorar sua estabilidade em uma fase ontogenética na qual ocorrem várias desregulações circadianas, possivelmente devido danos nesse marcapasso. O objetivo desse trabalho é avaliar o efeito da terapia com luz azul sobre os aspectos funcionais do NSQ de ratos idosos, através da avaliação do ritmo de atividade-repouso, bem como sobre possíveis mudanças neuronais, com avaliação de NeuN-IR, e neuroquímicas, por meio de BMAL1-IR. Para isso, foram utilizados 43 ratos Wistar machos (650-690g) com dezesseis meses de idade. Os animais foram submetidos ao registro contínuo de atividade locomotora e expostos por 6 horas à luz azul de baixa intensidade (150 lux; pico em 470-490 nm) durante a primeira metade da fase clara do ciclo claro-escuro de 12:12 h por 14 dias. Alguns animais foram perfundidos nesta etapa nos ZT6 ou ZT12. Ao final da terapia com luz azul, os animais restantes voltaram as condições fóticas basais por mais 14 dias, sendo perfundidos ao final. Após exposição à luz azul de baixa intensidade, os animais apresentaram mudanças nos padrões de ritmicidade locomotora e neuroquímica do NSQ. Foi observado que a luz azul parece ter um efeito positivo, promovendo a elevação da robustez rítmica, favorecendo a maior consolidação da fase de repouso, incrementando o índice de função circadiana, além de elevar o número de células BMAL1-positivas no NSQ. Acreditamos que nosso estudo servirá como base para a compreensão dos mecanismos neurobiológicos da utilização da exposição fótica azul como método eficaz na minimização das desordens circadianas do sistema de temporização envelhecido.
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    Artigo
    Evidence for age-related changes in the circadian activity rhythm of the diurnal primate Callithrix jacchus: a case report
    (Taylor and Francis, 2016-01-29) Gonçalves, Fabiana Barbosa; Borges, Galileu R.; Gonçalves, Bruno S. B.; Cavalcante, Jeferson de Souza; Menezes, Alexandre A. L.; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de
    Many cross-sectional studies have shown that circadian rhythms change with age, but such age-related modifications are gradual and may be insufficiently described by cross- sectional studies. In the present case study, circadian activity rhythm (CAR) was evaluated longitudinally, in both LD (12:12) and LL conditions, on two occasions in a single male marmoset: when “adult” (3 y.o.) and when “old” (9 y.o.). When adult, the CAR synchronized with positive phase angles for the onset and offset of activity. In LL, the rhythm free-ran with τ < 24 h. When old, the animal showed a significant phase delay of its activity rhythm with respect to the LD cycle (t-test, p<0.01) and a reduction on total daily activity (t-test, p<0.01), with signs of lesser stability, greater fragmentation and some loss of photic synchronization. In LL, the period free-ran with τ > 24 h. We conclude that aging attenuates photic synchronization and the expression of a circadian activity rhythm in LL in the marmoset. Further studies with a larger number of individuals are needed to confirm these findings
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    Dissertação
    Influência do cochilo na consolidação de memórias declarativas: um estudo realizado no contexto escolar
    (2014-06-02) Cabral, Thiago Baptistella; Ribeiro, Sidarta Tollendal Gomes; ; ; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; ; Araújo, John Fontenele; ; Louzada, Fernando Mazzilli;
    O processo de escolarização envolve a consolidação de memórias declarativas de longo prazo. É conhecido o efeito positivo do cochilo na consolidação deste tipo de memórias, no entanto, a grande maioria dos estudos foram realizados em laboratórios, sendo escassa a evidência do efeito benéfico do cochilo diurno na consolidação de memórias dentro da escola. Para estudar o efeito do cochilo num contexto escolar real, investigamos uma turma do turno matutino do 5º ano do Ensino Fundamental I (1 teste semanal ao longo de 8 semanas, N=24 alunos, 14 meninos e 10 meninas com aproximadamente 11 anos de idade). O objetivo foi avaliar longitudinalmente a associação entre o cochilo e a consolidação de longo prazo de memórias declarativas advindas de conteúdos curriculares. A cada uma das semanas, os estudantes foram divididos aleatoriamente em dois grupos, os quais cochilavam das 8:10 às 9:20 na segunda-feira ou na terça-feira após o aprendizado de conteúdos curriculares complementares. A cada sexta-feira os estudantes eram avaliados por um teste de múltipla-escolha contendo números idênticos de questões relativas a conteúdos após os quais os alunos puderam ou não puderam cochilar. As aulas foram ministradas exclusivamente pela professora da turma, e os conteúdos abordados foram advindos do currículo escolar nos domínios/disciplinas de Geografia, História e Ciências. Os resultados revelam uma associação entre o cochilo longo (com um tempo igual ou superior a 30 minutos) e a consolidação de longo prazo de memórias declarativas. Houve associação entre o cochilo longo e a consolidação das memórias declarativas relacionadas às disciplinas de Ciências e História, mas não Geografia.
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    Dissertação
    Mecanismos de sincronia social no ritmo circadiano de atividade durante a coabitação em casais de saguis (Callithrix jacchus)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-06-08) Bessa, Zoélia Camila Moura; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; Melo, Paula Rocha de; ; http://lattes.cnpq.br/2271871657614892; ; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; ; http://lattes.cnpq.br/2866924459233265; Oda, Gisele Akemi; ; http://lattes.cnpq.br/3136915688861841; Araújo, John Fontenele; ; http://lattes.cnpq.br/3347815035685882
    Em saguis, foi observado que a sincronia entre os perfis circadianos de atividade dos animais que vivem em grupo é mais forte entre os indivíduos de uma mesma família do que entre famílias diferentes. Dentro do grupo é mais forte entre juvenis do que entre juvenis e seus pais. No entanto, são desconhecidos os mecanismos envolvidos na sincronia social. Com o objetivo de investigar os mecanismos de sincronização envolvidos na sincronia entre os perfis circadianos de atividade em casais de saguis, foi registrada continuamente a atividade motora por actímetros em 3 díades. Os casais foram submetidos a duas condições de iluminação: ciclo claro escuro CE 12:12 (CEJ I - 21 dias), e depois em claro constante (~350 lux). Em CC, os casais foram submetidos a 4 situações experimentais: 1. convívio completo (CCJ I - 24 dias), 2. remoção de um membro do casal para outra sala com condições semelhantes (CCS I - 20 dias), 3. reintrodução do membro do casal na gaiola da 1° situação (CCJ II - 30 dias), e 4. remoção do membro de cada casal para outra sala experimental (CCS II - 7 dias) para avaliar os mecanismos de sincronização. Por fim, os membros do casal foram reintroduzidos na gaiola e submetidos ao ciclo CE 12:12 (CEJ II - 11 dias). Os casais entraram em livre curso na primeira condição em CC em convívio social, com períodos idênticos entre os membros do casal, semelhante ao observado na segunda condição. Nas etapas sem convívio social, apenas 2 fêmeas entraram em livre curso na primeira etapa e 3 animais na segunda. Nas referidas condições, os ritmos dos animais de cada casal apresentaram diferentes períodos endógenos. Além disso, nas condições com convívio social (CEJ e CCJ), os membros do casal apresentaram relação de fase estável entre si para o início e fim da fase ativa, enquanto que nas etapas com separação entre o casal foi observada uma quebra de estabilidade nas relações de fase entre os perfis circadianos de atividade, com um aumento na diferença de ângulo de fase entre o casal. Ao entrar em livre curso, na transição entre CEJI e CCJI, todos os animais anteciparam progressivamente o início e o fim da fase ativa em fase semelhante à condição anterior, expressando sinal de arrastamento ao CE anterior. Enquanto que nas etapas seguintes isto foi observado em apenas 3 animais entre CCJI e CCSI, e entre CCJII e CCSII, demonstrando sinais de arrastamento às pistas sociais entre os membros dos casais. Por outro lado, 1 animal atrasou progressivamente entre CCJI e CCSI, 3 animais atrasaram entre CCSI e CCJII e 3 animais entre CCJII e CCSII, possivelmente por arrastamento aos animais da parte externa da colônia. Processo semelhante foi observado em 4 animais entre CCSII e CEJII, indicando arrastamento ao CE. Na transição entre o CCSI e CCJII foram observados sinais de mascaramento no ritmo de uma fêmea em resposta ao macho e em outro casal no ritmo do macho em relação ao da fêmea. A correlação geral e máxima entre os perfis circadianos de atividade dos animais foi mais forte nas condições em convívio social em CE e CC do que na ausência do convívio social em CC, evidenciando o efeito social. Os casais tiveram maiores valores para a correlação máxima em CE e CC juntos do que quando os perfis foram correlacionados com animais de gaiolas diferentes de mesmo ou diferente sexo. Resultados semelhantes foram observados na correlação geral. Portanto, sugere-se que o convívio social favorece a uma forte sincronia entre os perfis circadianos de atividade dos casais de sagui, que envolve sincronização por arrastamento e mascaramento. Porém, estudos adicionais são necessários para avaliar o efeito das pistas sociais na sincronização do ritmo circadiano da atividade entre casais de saguis na ausência de pistas sociais externas a fim de confirmar esta hipótese.
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    Dissertação
    Percepção do estresse acadêmico, padrões de sono e desfechos em saúde mental em estudantes do ensino médio no turno matutino
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-04-09) Vasconcelos Filho, José Péricles Magalhães; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; https://orcid.org/0000-0003-4985-4755; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; https://orcid.org/0009-0001-0094-6918; http://lattes.cnpq.br/7204346583290708; Araújo, John Fontenele; https://orcid.org/0000-0002-8022-2425; http://lattes.cnpq.br/3347815035685882; Miguel, Mario André Leocádio
    O ambiente acadêmico do ensino médio é propício a funcionar como desencadeador de estresse nos estudantes, se tornando mais evidente quanto maiores forem as expectativas dos pais, o currículo escolar, o medo de falhas e as dificuldades em tomar decisões. A adolescência é marcada por modificações fisiológicas no ciclo sono-vigília, em que os indivíduos passam a dormir e acordar mais tarde. Em contraste, as escolas geralmente iniciam as aulas pela manhã muito cedo, gerando sonolência diurna, dificuldades de concentração e processamento cognitivo. Neste contexto, o sofrimento psíquico vem aumentando em diversos países e pode causar impacto importante no desenvolvimento dos jovens. Portanto, este estudo tem como objetivo analisar a relação entre a percepção do estresse acadêmico, padrões de sono e desfechos em saúde mental em adolescentes do ensino médio no turno matutino em escolas particulares. A amostra contou com 78 participantes de ambos os sexos matriculados no turno matutino no primeiro, segundo e terceiro anos do ensino médio de duas escolas privadas de Juazeiro do Norte/CE. Os participantes responderam os seguintes questionários de forma online: “A Saúde e o Sono”, Escala de Percepções de Estresse Acadêmico, Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, Questionário de Cronotipo de Munique, Escala de Sonolência Diurna Pediátrica, e Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse para Adolescentes. Os dados foram analisados por Modelos de Equações Estruturais após definição de um modelo final composto por: 1) percepção do estresse acadêmico; 2) variável latente representativa do sono, constituída pelos horários de dormir e acordar nos dias de escola e livres, cronotipo, jetlag social e irregularidade na duração do sono; 3) sonolência diurna; 4) e pela variável latente representativa da saúde mental, formada pelos níveis de estresse, ansiedade e depressão. Maiores níveis de percepção do estresse acadêmico foram associados a escores mais elevados do constructo saúde mental (B=0,638; p<0,001), com maior frequência de sintomas de estresse, ansiedade e depressão; maior sonolência diurna (B=0,252; p=0,026); e impacto nas variáveis do constructo sono (B=0,162; p=0,046), com horários mais tarde para dormir e acordar nos dias de escola e livres, maior tendência à vespertinidade, maiores níveis de jetlag social e irregularidade na duração de sono. O prejuízo à saúde mental associado aos níveis elevados de percepção do estresse acadêmico é potencializado quando o constructo sono é adicionado como fator intermediador (B=0,731; p<0,001). Além disso, o constructo sono teve relação com a sonolência diurna (B=0,444; p<0,001), em que quanto maiores os níveis de sonolência maiores os escores do constructo saúde mental (B=0,361; p<0,001). Portanto, a percepção do estresse acadêmico influenciou diretamente, de forma negativa, os aspectos relacionados ao sono e o funcionamento mental dos adolescentes. O prejuízo à saúde mental relacionado à percepção do estresse acadêmico foi potencializado quando os aspectos relacionados ao sono foram adicionados como fatores intermediadores em uma única análise. Esse trabalho pode contribuir para ampliar o conhecimento sobre a relação entre estresse acadêmico, prejuízos ao sono e saúde mental em adolescentes, favorecendo a professores e profissionais de saúde levarem essa discussão para os seus ambientes de trabalho.
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    Dissertação
    Relação da duração do deslocamento até a escola com os hábitos de sono e desempenho cognitivo em adolescentes do técnico integrado de nível médio
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-05-06) Câmara, Arthur Medeiros; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; https://orcid.org/0000-0003-4985-4755; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; http://lattes.cnpq.br/3594323884695939; Souza, Jane Carla de; https://orcid.org/0000-0002-8769-4273; http://lattes.cnpq.br/5997878957114840; Pereira, Érico Felden
    Adolescentes apresentam um atraso de fase no sono relacionado a fatores biológicos e psicossociais, acarretando num contraste entre hábitos de sono e horários escolares matutinos, que leva à privação e irregularidade de sono, podendo trazer prejuízos à saúde e ao desempenho cognitivo e escolar. A atenção e a memória estão entre os processos cognitivos prejudicados. Como fatores relacionados, estão o tempo de deslocamento à escola e o grau de urbanização de onde vivem. Este trabalho visa analisar a relação da duração do deslocamento para a escola com o ciclo sono-vigília e o desempenho cognitivo de adolescentes, considerando o turno escolar e o nível de urbanização. Participaram do estudo 291 alunos (15,4 ± 0,9 anos; 59,5% mulheres; de duas unidades de uma escola técnica de nível médio integrado do RN: Natal, região metropolitana, e Lajes, área menos urbanizada. Os hábitos de sono foram avaliados pelos questionários: “A Saúde e o Sono”, O Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, a Escala Pediátrica de Sonolência Diurna, e diários de sono com a Escala de sonolência de Maldonado preenchidos por 10 dias. Nesse intervalo, de terça a sexta-feira, foram aplicadas a Tarefa de Execução Contínua (avaliando atenção) e a Tarefa de Sternberg (memória operacional). Levar mais tempo até a escola esteve associado a acordar (B=-0,65, p<0,001) e deitar mais cedo na semana (B=-0,35; p=0,03) e fim de semana (B=-0,38; p=0,04), ter menor tempo total na cama em 24h na semana (B=-0,31; p=0,04), maiores irregularidades nos horários de acordar (B=0,19; p=0,04), no tempo na cama à noite (B=0,45; p=0,03) e em 24h (B=0,48; p=0,02), pior qualidade do sono (B=0,02; p=0,01) e menor percentual de acertos para memória nas listas 5 algarismos (“não”) (B=-0,07; p=0,03). Alunos do turno matutino acordaram (B=-163; p<0,001) e deitaram mais cedo na semana (B=-54; p<0,001), apresentaram menores tempos na cama à noite (B=- 111; p<0,001) e em 24h (B=-97; p<0,001) na semana, maiores irregularidades nos horários de acordar (B=36; p<0,001), no tempo na cama à noite (B=118; p<0,001) e em 24h (B=105; p<0,001), maiores níveis de jetlag social (B=26; p<0,001) e de sonolência diurna (B=1,3; p=0,03). Os indivíduos da região menos urbanizada deitaram mais cedo na semana (B=-23; p<0,001), mostraram maiores tempos na cama em 24h na semana (B=18; p=0,04) e no fim de semana (B=20; p=0,05), menor sonolência ao acordar na semana (B=-0,7; p=0,002), menores percentuais de respostas corretas no alerta tônico (B=-2,46; p=0,03), fásico (B=-5,39; p=0,04) e atenção seletiva (B=-5,1; p=0,01), porém menor tempo de reação para respostas corretas no alerta fásico (B=-39; p=0,007). Dessa forma, confirma-se a hipótese de que o deslocamento até a escola, como parte da rotina escolar, e o grau de urbanização têm impacto sobre os hábitos de sono e a memória operacional em adolescentes, enquanto a atenção teve relação apenas com o grau de urbanização.
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    Tese
    Relação do turno escolar e do grau de urbanização com os hábitos de sono e desempenho cognitivo em adolescentes do curso técnico integrado de nível médio
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-04-29) Bessa, Zoelia Camila Moura; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; https://orcid.org/0000-0003-4985-4755; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; http://lattes.cnpq.br/2866924459233265; Iglesia, Horacio de La; Gonçalves, Fabiana Barbosa; https://orcid.org/0000-0002-7788-1307; http://lattes.cnpq.br/4700333095317472; Beijamini, Felipe; Miguel, Mario André Leocádio; http://lattes.cnpq.br/9973095281534917
    O ciclo sono vigília de adolescentes é caracterizado por um atraso de fase associado a mudanças biológicas, comportamentais e sociais, sendo afetado pelos horários escolares. O objetivo deste estudo foi analisar a relação do turno escolar com os hábitos e qualidade de sono, sonolência diurna e desempenho cognitivo em adolescentes em regiões com graus de urbanização distintos. Participaram do estudo 294 adolescentes de cursos técnicos integrados de nível médio, com idade de 15,3 ±0,8 anos (175 meninas/119 meninos). Do total, 133 dos estudantes eram do turno matutino e 161 do vespertino, sendo subdivididos em dois grupos em função do grau de urbanização da região: região metropolitana e interiorana. O padrão de sono foi avaliado pelos questionários: a saúde e o sono, Índice de qualidade de sono de Pittsburgh, Escala de matutinidade/vespertinidade, Escala Pediátrica de sonolência diurna, além do diário de sono com a Escala de Sonolência de Maldonado durante 10 dias. Neste período, foram realizadas tarefas cognitivas que avaliaram a atenção e a memória operacional. Estudantes do turno matutino dormiram (B=-72; p=0,00) e acordaram (B=-177,3; p=0,00) mais cedo e tiveram menor tempo na cama (B=-103,7; p=0,00) na semana, pior qualidade de sono (B=1,5; p=0,00), maior irregularidade nos horários de acordar (B=43,3; p=0,00) e tempo na cama (B=120,1; p=0,00) entre semana e fim de semana, e maior índice de jetlag social (B=31,0; p=0,00) em relação aos do vespertino. Além disso, maior frequência de cochilos e predominância dos horários escolares como motivo para despertar na semana, e maior sonolência diurna (B=1,5; p=0,04). Embora os estudantes do turno matutino tenham tido menor percentual de respostas corretas na atenção seletiva (B=-5,5; p=0,03) e no alerta tônico (B=-2,0; p=0,09), apresentaram menor tempo de reação no alerta fásico (B=-36,8; p=0,03). Com relação ao grau de urbanização, os alunos da região metropolitana dormiram (B=-49,7; p=0,00) e acordaram mais tarde (B=- 31; p=0,01), tiveram menor tempo na cama (B=22,8; p=0,06) e maior sonolência ao acordar (B=-0,7; p=0,00), assim como maior ocorrência de atividades que favorecem ao alerta à noite. Além disso, apresentaram maior tempo de reação no alerta fásico (B=-46,7; p=0,01). Entretanto, tiveram maior percentual de respostas corretas no alerta tônico (B=-4,1; p=0,00), fásico (B=-7,2; p=0,00) e atenção seletiva (B=-10,1; p=0,00); e menor percentual de omissões no alerta tônico (B=1,5; p=0,04) e fásico (B=1,6; p=0,03). No geral, a tendência à vespertinidade foi associada a horários de deitar (B=-5,4; p=0,00) e acordar (B=-3,6; p=0,00) mais tardios, maior sonolência (B=-0,3; p=0,00) e pior qualidade de sono (B=-0,2; p=0,00), sem associação com as variáveis cognitivas. Considerando a memória, não houve relação consistente entre essa variável e as preditoras. Dessa forma, estudos futuros utilizando outras tarefas de avaliação da memória operacional são necessários para analisar essa relação. Portanto, nosso estudo confirma a hipótese que o início das aulas às 7:00h está associado a prejuízos nos hábitos de sono e desempenho atencional de adolescentes, que são afetados pelo grau de urbanização. Em relação ao grau de urbanização, sugerimos que as oportunidades educacionais vivenciadas ao longo da vida podem afetar o desempenho atencional de adolescentes.
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    Dissertação
    Relação entre cronotipo e o ciclo sono-vigília, sonolência diurna e atenção em adolescentes do turno matutino
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-05-28) Silva Júnior, Emanuel Linegley Ribeiro da; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; http://lattes.cnpq.br/1904384477910913; Gonçalves, Fabiana Barbosa; http://lattes.cnpq.br/4700333095317472; Pereira, Sofia Isabel Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/4753662612704313
    Uma das características mais marcantes nos adolescentes é o atraso de fase no ciclo sonovigília, que pode levar a mudanças no cronotipo, que passa a apresentar uma tendência à vespertinidade. Essa tendência à vespertinidade, ao entrar em confronto com os horários escolares, pode levar a redução do tempo de sono, jetlag social, sonolência diurna, que por sua vez podem gerar pior desempenho cognitivo e acadêmico. Portanto, este estudo teve como objetivo avaliar a relação entre o cronotipo e o ciclo sono-vigília (CSV), a sonolência diurna e atenção em adolescentes do turno matutino de escolas de Natal. Participaram do estudo 207 adolescentes (idade: 15,7±1,3 anos), de ambos os sexos (133 meninas), matriculados no ensino médio. Os participantes responderam aos questionários: “A Saúde e o Sono”, o Questionário de Consumo Alimentar, além do Diário de Sono por 10 dias, que continha a Escala de Sonolência de Maldonado. A Meia Fase do Sono Corrigida (MFSc), indicador do cronotipo e base para o cálculo do lag social foram calculados a partir dos dados do diário sono. A atenção foi avaliada pela Tarefa de Execução Contínua, entre 7:30h e 9:30h durante os dias de aula com aplicação única. De forma geral, a amostra apresentou horários de deitar e levantar mais cedo, menor tempo na cama e maior sonolência ao despertar na semana (Anova, p < 0,0001). Em relação ao cronotipo, os vespertinos deitaram e levantaram mais tarde independente do dia da semana, apresentando maior irregularidade nos horários de deitar e levantar, e nível de Lag Social (Anova - Sidak, p < 0,0001). Por sua vez, os matutinos apresentaram maior tempo na cama no fim de semana, assim como, maior irregularidade do tempo na cama (Anova - Sidak, p < 0,01). Em relação à atenção, o maior tempo na cama na noite anterior à tarefa previu uma maior porcentagem de respostas corretas para alerta fásico (β = 0,038, p < 0,01). Entretanto, uma maior tendência à vespertinidade previu um maior percentual de respostas corretas no alerta tônico (β = 0,022, p < 0,01), atenção seletiva (β = 0,009, p < 0,01) e alerta fásico (β = 0,036, p < 0,05), e menor percentual de omissões na atenção seletiva (β = -0,010, p < 0,01). Embora o cronotipo apresente relação com o ciclo vigília e a atenção em adolescentes, mais estudos são necessários para investigar a relação entre a vespertinidade e à atenção.
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    Dissertação
    Relação entre exposição à luz em sala de aula, ciclo sonovigília e atenção em adolescentes de diferentes cidades do RN
    (2017-05-12) Galina, Sabinne Danielle; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; Ramírez, Pablo Valdez; ; http://lattes.cnpq.br/0850934455095557; ; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; ; http://lattes.cnpq.br/1140841020852484; Louzada, Fernando Mazzilli; ; http://lattes.cnpq.br/7357249693038974; Araújo, John Fontenele; ; http://lattes.cnpq.br/3347815035685882
    Em adolescentes, o atraso de fase do sono está associado à redução na duração do sono, ocasionando aumento na sonolência diurna e baixo desempenho acadêmico. O baixo desempenho pode estar relacionado à redução na atenção, processo cognitivo, cujos componentes apresentam variação circadiana, e assim como o ciclo sono-vigília (CSV) pode ser modulado por ciclos de luz-escuro. Portanto, este estudo tem como objetivo verificar a existência de relações entre a intensidade luminosa na sala de aula e o CSV, qualidade de sono, sonolência diurna e atenção em adolescentes do turno matutino de escolas privadas da capital (C) (Natal: Latitude: 05º 47' 42" Sul, Longitude: 35º 12' 34" Oeste) e do interior (I) (Santa Cruz: Latitude: 6° 13' 46'' Sul, Longitude: 36° 1' 24'' Oeste) do estado do RN. Participaram do estudo 115 adolescentes (C: 56 e I: 59), de ambos os sexos (41 meninos), matriculados no 1º e 2º anos do ensino médio. Os alunos responderam aos questionários: “A Saúde e o Sono”, Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh, as Escalas de Matutinidade e Vespertinidade, e Pediátrica de Sonolência diurna, além de um Diário de Sono, que continha a escala de sonolência de Maldonado, este último por 10 dias. A atenção foi avaliada pela Tarefa de Execução Contínua (TEC), entre 7:30h e 9:30h em horário de aula com aplicação única. A intensidade luminosa foi registrada durante o horário de intervalo dos alunos. A sala de aula foi subdividida em 6 quadrantes para medição, que ocorreu com todas as luzes acesas e também com as luzes apagadas e um projetor ligado, simulando uma aula com projeção. De forma geral, a amostra apresentou hábitos e qualidade ruim de sono, privação parcial e irregularidade nos horários de sono entre dias escolares e fins de semana, independentemente do local em que residem, reforçando a hipótese de que o horário de início das aulas pela manhã é um forte desafio temporal para os adolescentes. Os indivíduos expostos a maior intensidade luminosa dentro de sala apresentaram horário de levantar mais cedo (r=-0,30, p<0,001), maior irregularidade para os horários de deitar (r=0,23, p<0,05) e levantar (r=0,20, p<0,05), e menor tempo na cama durante a semana (r=-0,16, p=0,05); bem como melhor desempenho atencional através de maior percentagem de acertos (A) e menor de omissões (O) para o alerta tônico (A: r=0,22, p<0,05 e O: r=-0,26, p<0,001) e fásico (A: r=0,22, p<0,05 e O: r=-0,23, p<0,05), e a atenção sustentada (A: r=0,17, p=0,06 e O: r=0,26, p<0,001). Neste sentido, a intensidade luminosa em sala de aula pode ser um fator que influencia o sono e componentes da atenção, tais como o alerta tônico e fásico e a atenção sustentada; visto que aqueles que assistem aulas em salas com maior intensidade luminosa apresentaram modificações no padrão de sono e melhor desempenho atencional. Todavia, estudos adicionais com maior número de escolas nas localidades estudadas são necessários para confirmar estas evidências.
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    Tese
    Relação entre exposição à luz pela manhã, ciclo sono-vigília e atenção em adolescentes de Natal/RN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-04-19) Galina, Sabinne Danielle; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; https://orcid.org/0000-0003-4985-4755; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; http://lattes.cnpq.br/1140841020852484; Louzada, Fernando Mazzilli; Souza, Jane Carla de; https://orcid.org/0000-0002-8769-4273; http://lattes.cnpq.br/5997878957114840; Miguel, Mario André Leocadio; http://lattes.cnpq.br/9973095281534917; Mendes, Rubia Aparecida Pereira de Carvalho
    As modificações psicossociais, comportamentais e fisiológicas relacionadas à adolescência contribuem para um atraso de fase no ciclo sono-vigília (CSV). Todavia, o horário de início das aulas pela manhã encurta o sono ocasionando privação parcial crônica e irregularidade do sono, sonolência diurna excessiva e redução no desempenho cognitivo e acadêmico. Ademais, o CSV e a atenção apresentam variações circadianas, sendo modulados por ciclos de claro-escuro. Portanto, este estudo tem como objetivo analisar a relação entre a exposição à luz pela manhã e o CSV e a atenção em adolescentes do turno matutino de Natal/RN. Participaram do estudo 99 adolescentes, de ambos os sexos (63 meninas) com 15,7 (±0,8) anos, matriculados no 1º ou 2º anos do ensino médio, em escolas privadas. Os alunos responderam ao questionário “A Saúde e o Sono” e ao Diário de Sono, contendo a escala de sonolência de Maldonado, e fizeram uso de actímetro, por 10 dias. A actimetria coletou dados sobre o CSV e exposição à luz. A atenção foi avaliada pela Tarefa de Execução Contínua (TEC), de aplicação única na escola, entre 7:30h e 9:30h. De forma geral, a amostra apresentou má qualidade, irregularidade e privação do sono. Em dias livres, altas intensidades luminosas foram associadas a dormir (B=-38,43, p<0,05) e acordar (B=-63,29, p<0,05) mais cedo em dias livres e maior regularidade no tempo na cama (B=-51,34, p<0,05), assim como houve uma tendência a associação com à matutinidade (B=- 24,91, p=0,07), menor sonolência ao despertar em dias letivos (B=-7,83, p=0,09) e maior regularidade nos horários de acordar (B=-17,67, p=0,09). Além de menor tempo de reação no alerta tônico (B=-32,87, p=0,05) e maior estabilidade na atenção sustentada (B=-15,90, p=0,06). Por outro lado, em dias letivos, intensidades luminosas elevadas foram relacionadas a dormir mais tarde (B=47,84, p<0,01) e a menores durações de sono (B=-41,43, p=0,01) e tempo na cama (B=-47,22, p<0,01), bem como a maiores tempos de reação nos alertas tônico (B=58,74, p<0,05) e fásico (B=84,54, p<0,05), e atenção seletiva (B=67,37, p<0,05). No dia da execução da TEC, altos níveis de sonolência ao despertar foram relacionados a maior frequência de omissões no alerta tônico (B=0,31, p<0,05), enquanto menores latências do sono, à maior percentual de respostas corretas no alerta fásico (B=-0,16, p<0,05). Ademais, altas intensidades luminosas do despertar até a entrada na sala de aula associaram-se a maiores tempos de reação no alerta tônico (B=95,51, p<0,05) e na atenção seletiva (B=150,44, p<0,05), e houve uma tendência à associação com o alerta fásico (B=53,08, p=0,08). A intensidade de luz durante as aulas (entre 7-9:30h) não foi associada a variações na atenção. Portanto, maior exposição à luz pela manhã em dias livres está associada à antecipação nos horários de sono nestes dias e aumento na regularidade do CSV e no desempenho atencional. Todavia, a exposição em dias letivos associou-se ao sono encurtado, o que pode estar relacionado a exposição à luz artificial noturna. Assim, estudos adicionais com tamanho amostral maior e análise da exposição noturna à luz são necessários para esclarecer e confirmar estas relações.
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