Navegando por Autor "Batista, Carlos Ranieri Costa"
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Dissertação Desenvolvimento de um sistema de liberação controlada pH-dependente para o Antichagásico Benznidazol usando a Laponita como carreador e revestido com Eudragit® S100(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-02-25) Batista, Carlos Ranieri Costa; Castro, Pollyana Souza; Fernandes, Nedja Suely; https://orcid.org/0000-0001-7948-405X; http://lattes.cnpq.br/9563490368583906; https://orcid.org/0000-0001-6768-1865; http://lattes.cnpq.br/4538444915937772; http://lattes.cnpq.br/0812527297540257; Barbosa, Raquel de Melo; Pergher, Sibele Berenice CastellaO benznidazol (BNZ) é um medicamento utilizado para o tratamento da doença de chagas, uma doença negligenciada que vitimiza milhares de pessoas no mundo. Esta substância possui baixa solubilidade nos meios gastrointestinais, o que acarreta numa baixa biodisponibilidade do fármaco no organismo. Uma alternativa conveniente para melhorar a eficiência no tratamento está na incorporação do fármaco em argilas, formando um sistema de administração de medicamento modificado. Desta forma, tem-se melhores efeitos terapêuticos e efeitos colaterais mais brandos. Neste trabalho, o BNZ foi incorporado à laponita (LAP), uma argila sintética que possui grande área específica e regiões altamente iônicas, pelo método de fusão. A partir disso, por capilaridade o fármaco impregnou-se a LAP formando o híbrido LAPBNZ que foi revestido com eudragitⓇ S100 (ES-100) para proteger o fármaco da degradação em pH ácido, esta proteção se deu por meio da técnica de evaporação de solvente utilizando o etanol. O produto resultante foi caracterizado por Difração de Raios X (DRX), Fluorescência de Raios X (FRX), Espectroscopia no Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR), Termogravimetria (TG), Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC), Microscopia Eletrônica de Varredura com Espectroscopia por Energia Dispersiva de Raios X (MEV-EDS). Por meio do estudo simulando o pH estomacal e intestinal foi possível verificar que o sistema modificado foi eficiente na liberação controlada do fármaco BNZ, no qual foi liberado gradualmente cerca 11,4% do fármaco em região estomacal simulada; 23,8% na primeira região intestinal simulada e 53,2% na segunda região simulada, assim, liberando 88,4% ao longo de 12h de análise. Por fim, o estudo cinético evidenciou que o modelo com melhor ajuste foi o de Korsmeyer-Peppas controlado principalmente pelo Caso II de difusão.