Navegando por Autor "Cavalcante, Leandro Augusto e Silva Miranda"
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Dissertação A arte de conduzir-se pelo ensino de teatro: realidades e ficções de alunos-diretores em Camarão(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-03-14) Cavalcante, Leandro Augusto e Silva Miranda; Handerchpek, Robson Carlos; ; ; http://lattes.cnpq.br/6905874320328285; Cruz, Adriano Charles da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/3052471951752715; Santana, Arão Nogueira Parananguá de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781028A6; Alves, Jefferson Fernandes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796352H6Esta dissertação baseia-se em uma experiência teatral de quatro anos (2009-2012) com vinte turmas de 9º ano em uma escola pública de Felipe Camarão, Natal-RN, desenvolvida por mim, e se destina a analisar os procedimentos empíricos experimentados e descobertos por adolescentes que assumiram a função de diretores teatrais frente às suas turmas, buscando montar peças a partir da adaptação de filmes brasileiros, e, portanto descobrir com os próprios conceitos a maneira de lidar com a especificidade das linguagens artísticas em questão. Para tanto, a presente pesquisa aborda o meu papel como orientador destes processos cênicos atribuindo um novo significado ao professor de teatro da escola pública que participa ativamente dos trabalhos, mas potencializa a autonomia dos alunos-diretores em conduzir. Alunos-diretores numa realidade, cujo contexto sócio-cultural influencia diretamente suas construções ficcionais no teatro e que ao refletirem coletivamente, a partir da dialogicidade, entendem a importância do relacionamento entre os membros de um grupo. Esta pesquisa-ação apresenta, por vezes, uma linguagem metafórica com o intuito de enfatizar o universo destes adolescentes, e adentra em temas ligados à pedagogia freireana tentando estabelecer uma ponte entre a realidade dos adolescentes oprimidos e o protagonismo adquirido com o envolvimento nas ficções das peças montadas, acomodando aspectos da pedagogia de Makarenko, no tocante à cooperação coletiva de um grande grupo. Deste modo, a pesquisa mergulha profundamente na caracterização do ambiente que cerca estes alunos procurando entender as identidades culturais e suas influências estéticas na criação de seus espetáculos. Associa ainda experiências e intuições de alunos na condução teatral com outras teorias ou teóricos do teatro como o Teatro Épico em Brecht, o Teatro Pobre de Grotowski, o Teatro Popular, o Teatro do Absurdo, o Teatro do Oprimido desenvolvido por Boal apontando conceitos também de Stanislavski, Tchékhov, e Meyerhold. Utiliza ainda conceitos ligados à mídia, à mistura da realidade com a ficção e aos processos de condução em um grupo, como um fenômeno nominado efeito de condução . Faz assim a leitura artística de quatro encenações (no total), selecionadas uma por ano, tentando formalizar conceitos teatrais outrora discutidos. Por fim, mesmo estando minha participação diluída no texto, traz algumas conversas com encenadores que gostam de ensinar e aprenderTCC Existir: a formação integral do ator como ação política de resistência coletiva no surgimento do espaço teatral(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-26) Costa, Luiz Eduardo Silva; Souza, Mayra Montenegro de; Souza, Mayra Montenegro; Cavalcante, Leandro Augusto e Silva Miranda; Spinelli, Diogo de OliveiraO presente trabalho é um memorial acadêmico que tem como objetivo central promover uma reflexão acerca da importância da ação coletiva de resistência a partir de experiências formativas de um graduando em licenciatura em Teatro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Enquanto busca sua identidade em meio a afirmações de sua ancestralidade e orientação sexual também vivencia o seu primeiro processo coletivo de criação, conhecendo todos os aspectos que envolvem o fazer teatral em um grupo de teatro. A preparação para atuação, os laboratórios de criação, a elaboração de personagens, a produção de um espetáculo, a luta pela sobrevivência do grupo, contextualizam a discussão acerca dessas vivências. A apresentação e discussão desses elementos têm como base autores como Augusto Boal, Peter Brook, Jerzy Grotowski, André Carreira, dentre outros. Trata também da dissolução do primeiro grupo de teatro que participou e o surgimento de um novo coletivo, em busca de resistir para existir. Aprender com os erros e reinventar-se, em coletivo. Relata a experiência pedagógica de participar da montagem de um espetáculo de Bertolt Brecht, dentro de um componente curricular da Licenciatura em Teatro. Por fim, traz uma reflexão de suas experiências levando a prática teatral para a escola, através do Circuito de Teatro Escolar e também no lugar da docência, através do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID Teatro UFRN). Refletindo principalmente a partir das obras de Ricardo Japiassu e Joana Lopes, percebe a relevância do diálogo entre a universidade e as escolas, compreende a prática teatral como coletiva e pedagógica em sua essência, e como primordial para uma formação humana e integral.TCC Performatividade de gênero na maquiagem cênica: uma experiência no PIBID – Teatro na Escola Municipal Professor Veríssimo de Melo (2014-2016)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-12-07) Oliveira, Nicholas Gomes Viana de; Ciotti, Naira Neide; Ciotti, Naira Neide; Cavalcante, Leandro Augusto e Silva Miranda; Freitas, Wallace José de OliveiraEste trabalho se propõe a debater sobre a performatividade de gênero que se faz presente no contexto escolar e que pode ser revelado no ensino de teatro. Sugere a reflexão acerca das possibilidades de discussões sociais, sobretudo políticas no momento da pesquisa de caracterização da personagem por meio da maquiagem cênica. No processo de encenação, cabe ao ator desenvolver as estratégias e os recursos que irá utilizar para criar a personagem, como por exemplo o corpo e voz. Porém, dentro da perspectiva de construção visual da figura dramática, ressalta-se a relevância na composição do rosto por meio da maquiagem. A face revela muito a respeita do indivíduo. Lembrando também que o figurino faz parte da caracterização visual da personagem. Maquiagem é para menino ou para menina? Existe maquiador ou só maquiadora? Homem que se maquia é gay ou também pode ser heterossexual? Afinal de contas, quais os gêneros da maquiagem? Essas questões são recorrentes quando se estuda a maquiagem com jovens, adolescentes e até com adultos. São questionamentos que estão não só presentes na disciplina, mas em toda a escola, em nossa sociedade contemporânea. A importância da promoção de reflexões a respeito de tais assuntos não pode ser negada e o teatro, as artes cênicas são o meio que promovem esse estudo. Mesmo que hajam manobras políticas para oprimir tais discussões, a maquiagem cênica vem como estratégia, para que o conhecimento sobrepuja a ignorância.