Navegando por Autor "Cela, Vânia Vaz Barbosa"
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Tese Humanização do direito e da justiça: reconhecimento e efetividade dos direitos da criança e do adolescente(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-04-24) Cela, Vânia Vaz Barbosa; Gico, Vânia de Vasconcelos; ; http://lattes.cnpq.br/7539570452372582; ; http://lattes.cnpq.br/6890344904485899; Evangelista, Dalmo de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/8718104232241847; Tinoco, Eleonora Bezerra de Melo; ; http://lattes.cnpq.br/5365494745364838; Costa, João Bosco Araújo da; ; http://lattes.cnpq.br/4418972852075556; Moura, Lenice Silveira Moreira de; ; http://lattes.cnpq.br/5731826761804965; Sobrinho, Zeu Palmeira; ; http://lattes.cnpq.br/9491781986331883Discute-se a crise do modelo da racionalidade tecnoformal à luz de uma mudança paradigmática do Direito que surge num contexto de transformações recentes do capitalismo em escala mundial, propondo uma humanização do Direito e da Justiça com um novo fundamento ético-político capaz de promover uma reconciliação entre as normas que regulam a ordem social vigente e o mundo da vida, num processo de emancipação da sociedade. Toma-se como recorte empírico o Direito da Infância e da Juventude e, numa perspectiva concreta, o reconhecimento e a efetividade dos Direitos da Criança e do Adolescente no Brasil. Propõe-se analisar o processo de democratização e legitimação dos direitos da infância e da juventude a partir do estudo e apreensão dos conhecimentos que advogam uma visão transdisciplinar do conhecimento e de uma práxis dialógica para construção do pensamento capaz de colaborar para uma análise crítica das políticas públicas e para a elaboração de estratégias que possibilitem uma real mudança do pensamento social acerca da doutrina da proteção integral da criança e do adolescente. A abordagem metodológica proposta se desenvolveu a partir de uma visão dialética da ciência e como estratégia de pesquisa para coleta dos dados de uma sociologia cartográfica ou cartografia simbólica do direito e da justiça. Demonstra-se que no processo de humanização do Direito e da Justiça há um distanciamento entre a democratização de direitos e a participação democrática destes direitos.Dissertação Repercussões sociais da violência contra crianças e adolescentes: deliqüência(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-12-17) Cela, Vânia Vaz Barbosa; Lopes Júnior, Edmilson; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703249P4; ; http://lattes.cnpq.br/6890344904485899; Fortes, Lore; ; http://lattes.cnpq.br/4596655243422487; Andrade, Carlos Alberto Nascimento de; ; http://lattes.cnpq.br/4977209205651906Esta pesquisa tratou da investigação e problematização do processo de produção de violência manifestado em crianças e adolescentes através de comportamentos desviantes, especialmente o uso e tráfico de drogas, partindo da premissa de que a conduta desviante denominada de criminalidade juvenil é algo construído e que não se desvincula das relações sociais e institucionais ideológicas e violentas, bem como que a construção de identidades, sociais e individuais, positivas podem se tornar instrumentos importantes para o processo de democratização e o exercício pleno da cidadania infanto-juvenil. No que tange ao referencial teórico, o trabalho se desenvolveu a partir de leituras que transcendem ao campo das ciências sociais, sem, contudo afastar-se dele, buscando subsídios em outros campos da ciência e alicerçando-se nas formulações de Manuel Castells sobre poder e identidade, e de Nancy Fraser e Axel Honneth no que tange a luta por reconhecimento. No campo empírico, foram privilegiados os discursos e representações gráficas de vinte e quatro crianças e adolescentes atendidos por um Projeto Social, sendo os seus discursos comparados com aqueles apresentados no documentário e no livro Falcão - Meninos do Tráfico produzido por MV Bill, no que tange ao perfil social e trajetória de vida. Da perspectiva dos sujeitos do estudo, os dados sugerem que as crianças e adolescentes concebem a violência de forma naturalizada, quer seja na posição de vítimas ou algozes. Entretanto, a pesquisa aponta que, apesar dos sujeitos dos dois grupos pesquisados revelarem em seus discursos as influências das relações violentas nas dinâmicas de seus cotidianos, os sujeitos que obtiveram reconhecimento no processo de construção de sua identidade por parte dos grupos com os quais mantinha um sentimento de pertença, quer seja na família, na comunidade ou na escola, foram influenciados positivamente e estabeleceram uma representação positiva de si e não apresentaram tendência ou comportamentos desviantes e violentos. Assim, evidenciamos o papel da escola para uma educação para a paz, bem como a participação da família, da comunidade e o estímulo ao protagonismo infanto-juvenil como práticas transformadoras, capazes de despertar a cidadania e evitar a construção de sujeitos reprodutores de condutas desviantes e violentas