Navegando por Autor "Costa, Pâmella Regina Fernandes da"
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postGraduateThesis.type.badge Imageamento de fraturas e feições cársticas no Lajedo do Arapuá/Bacia Potiguar, aplicando o Método de Eletrorresistividade (ERT)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-02-18) Costa, Pâmella Regina Fernandes da; Lima Filho, Francisco Pinheiro; Rafael Saraiva Rodrigues; Marques, Manilo Soares; Cazarin, Caroline LessioO objetivo deste trabalho é realizar o imageamento de fraturas e feições cársticas encontradas na zona epicárstica de rochas carbonáticas que afloram numa porção do Lajedo do Arapuá, Formação Jandaíra, Bacia Potiguar, em alta resolução, usando a técnica Eletrical Resistivity Tomography (ERT). Neste trabalho foram adquiridas seções com os arranjos Dipolo-dipolo e Schlumberger e os dados processados nos softwares ZondRes2D e EarthImager2D. Deste modo, foram interpretadas fraturas abertas (carstificadas ou não), fraturas fechadas e planos de acamamento (carstificados ou não). Foram comparados o desempenho dos softwares, a sensibilidade dos arranjos e avaliado o impacto do processamento para ressaltar as anomalias verticais e horizontais. O processamento em ambos os softwares se mostrou adequado para representar as anomalias correspondentes às feições geológicas de interesse. Entretanto, o software EarthImager2D mostrou-se mais adequado para individualizar as feições verticalizadas, enquanto o arranjo Dipolo-dipolo apresentou maior sensibilidade para discretizar as anomalias de alta resistividade.Dissertação Uso de redes neurais aplicadas para a criação de seções GPR preditivas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-23) Costa, Pâmella Regina Fernandes da; Lima Filho, Francisco Pinheiro; https://orcid.org/0000-0001-5657-5207; http://lattes.cnpq.br/9888320802954176; http://lattes.cnpq.br/6995449854581432; Miranda, Diego da Costa; Dória Neto, Adrião Duarte; https://orcid.org/0000-0002-5445-7327; http://lattes.cnpq.br/1987295209521433Durante o imageamento de alvos em subsuperfície com o método Ground Penetrating Radar (GPR) podem surgir algumas dificuldades operacionais (topografia acidentada, barreiras antropogênicas ou de outras naturezas) que impedem o adequado posicionamento espacial das linhas GPR em um levantamento segundo uma malha regular predefinida. Estas limitações (número total, posicionamento e comprimento das linhas GPR) podem comprometer o perfeito imageamento do alvo e, consequentemente, dificultar a reconstrução de feições geológicas ou de engenharia de interesse. Neste trabalho objetiva-se o desenvolvimento de uma metodologia que permita a criação de seções GPR artificiais entre as linhas GPR pré-existentes, melhorando assim o adensamento dos dados, com uso das técnicas de Redes Neurais Convolucionais Profundas (DCNNs) de Transferência de Estilos e Interpolação de Quadros. Dado um conjunto de três seções GPR consecutivas, paralelas e equidistantes entre si (denominadas de A, B e C), foram criadas as aqui denominados “seções GPR preditivas”, cujas reflexões devem honrar as geometrias encontradas nas seções A e C, e que tenham nas seções GPR B os parâmetros que permitam a comparação, validação e a quantificação da qualidade dos resultados obtidos. A metodologia foi testada para três distintos contextos geológicos que consistiram de: (i) uma colônia de microbialitos montiforme encontrada em rochas carbonáticas na Bacia do Irecê, Formação Salitre, localizadas na Fazenda Arrecife (Bahia); (ii) rochas siliciclásticas arenosas de origem eólica que ocorrem na Bacia do Parnaíba, pertencentes à Formação Pedra de Fogo, localizados na Serra das Araras (Piauí), que exibem geometrias deposicionais tabulares e em forma de cunha; (iii) e, em um depósito Quaternário de leque de sobrelavagem (washover) que mostram a geometria em cunha, localizado na margem da Lagoa Mirim, Vila Taim (Rio Grande do Sul). Foram criadas seções GPR preditivas correspondentes aos três diferentes cenários geológicos estudados. Com a delimitação das geometrias originais e preditivas foi possível comparar as diferenças a partir da sobreposição delas e, assim, calcular as respectivas médias, desvios padrões e desajustes médios. A comparação entre as técnicas revela que as geometrias dos microbialitos obtidos com a Interpolação de Quadros e uso conjunto das técnicas exibiram diferenças superiores à de Transferência de Estilo, sendo até 0,015 e 0,009 maiores, respectivamente, para o desvio padrão e desajuste médio. Sendo somente possível reconhecer as geometrias deposicionais preditivas e consequentemente quantificar os resultados aplicando a técnica de Interpolação de Quadros no afloramento de microbialitos. Para rochas eólicas foram 0,020 de desvio padrão e 0,017 de desajuste médio maiores para o uso conjunto do que para a Transferência de Estilo. E por fim, no depósito de washover, as diferenças entre os dois parâmetros não foram superiores a 0,004. Assim, exclusivamente neste depósito as geometrias preditivas identificadas em ambas as técnicas produziram resultados equivalentes. Portanto, as geometrias preditivas obtidas mostram que a técnica de Transferência de Estilo foi a que apresentou melhores resultados de precisão e acurácia para os microbialitos e rochas eólicas, enquanto nos depósitos de washover o uso conjunto reproduziu resultados tão bons quanto a Transferência de Estilo.