Navegando por Autor "Costa, Robson Xavier da"
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Tese Arte contemporânea, corpo e experiência multissensorial: diálogos inclusivos na formação de professores das infâncias(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-09) Oliveira Neto, Rivaldo Bevenuto de; Alves, Jefferson Fernandes; Costa, Robson Xavier da; http://lattes.cnpq.br/1834832958808690; https://orcid.org/0000-0002-3683-1207; http://lattes.cnpq.br/0626374189871242; Pillar, Analice Dutra; Coutinho, Karyne Dias; Silva, Luzia Guacira dos Santos; Dias, Maria Aparecida; https://orcid.org/0000-0003-3644-604X; http://lattes.cnpq.br/1131977255034974; Carvalho, Martha Milene Fontenelle; Costa, Silvia Carla MarquesEsta pesquisa, intitulada Arte Contemporânea, Corpo e Experiência Multissensorial: diálogos inclusivos na formação de professores das infâncias, está vinculada à linha de pesquisa Educação e Inclusão em contextos educacionais, do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O objetivo deste estudo foi analisar as experiências multissensoriais de professores em um processo formativo e suas repercussões na prática pedagógica, considerando a participação de crianças com e sem deficiência no ensino de Arte. A fundamentação teórico-metodológica desta pesquisa ancora-se no campo da Filosofia e da Arte, estabelecendo diálogos entre autores que trazem contribuições para pensar a educação pela sensibilidade, a partir de conceitos como: dialogismo e alteridade (Bakhtin, 2003); experiência (Larrosa, 2002); corpo e estesia, (Merleau-Ponty, 1994; Le Breton, 2016); Multissensorialidade (Soler, 1999; Silva, 2022). A abordagem metodológica é de natureza qualitativa. No que se refere aos objetivos, caracteriza-se como uma pesquisa exploratória (Gil, 2002). Em relação aos procedimentos técnicos, trata-se de uma pesquisa-intervenção (Jobim e Souza, 2005). Nossos interlocutores foram 16 professores de Arte que atuam no Ensino Fundamental (anos iniciais e finais), na rede pública municipal de Parnamirim, no estado do Rio Grande do Norte (RN), associados a um curso de extensão (Arte Contemporânea, Corpo e Experiência Multissensorial - 60h), promovido pelo Núcleo de Educação da Infância (NEI), Colégio de Aplicação (CAp) da UFRN. Na programação do curso abordamos: o corpo na história da Educação Especial e na Arte Contemporânea; corpo, estesiologia e experiência estética; o corpo e os objetos na relação estética multissensorial; e as contribuições de Lygia Clark e Lygia Pape para a arte contemporânea, artistas que inspiraram o nosso percurso formativo. A construção dos dados ocorreu por meio de entrevista individual e coletiva de forma semiestruturada; observação; oficinas pedagógicas; registros fotográficos e videográficos. Os resultados da pesquisa afirmam que o dialogismo, a alteridade e a intercorporeidade podem ser fios condutores do trabalho com a arte contemporânea com professores e crianças em uma perspectiva inclusiva. Nesse sentido, defendemos que a interface corpo, estesia, multissensorialidade e deficiência é uma possibilidade de se pensar práticas pedagógicas para todos os alunos em contexto escolar. Nessa perspectiva, o professor, ao participar de processos formativos pela corporeidade, amplia a sua consciência corporal e pode promover proposições de experiências estéticas sensíveis no ensino de Arte Contemporânea na escola, considerando a participação de crianças com e sem deficiência.Dissertação O desenho, o corpo e a deficiência visual: diálogos entre o ensino de Artes Visuais e a inclusão escolar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-10-25) Silva, Márcia Betânia Alves da; Alves, Jefferson Fernandes; ; ; Sales, José Albio Moreira de; ; Porpino, Karenine de Oliveira; ; Silva, Luzia Guacira dos Santos; ; Costa, Robson Xavier da;Esta dissertação objetiva construir no contexto do ensino de Artes Visuais estratégias didáticas para compreensão do desenho como ato corporal, considerando a apropriação desse conhecimento pelos estudantes com e sem deficiência visual no âmbito da sala de aula regular sob a ótica da arte contemporânea. Mais particularmente, objetivamos evidenciar na produção da arte contemporânea possibilidades pedagógicas na interface corpo e desenho abstrato, tendo em vista a participação de estudantes com e sem deficiência visual; desencadear processos de criação de desenhos abstratos mobilizando o corpo desses estudantes, a partir da realização de oficinas pedagógicas e analisar a experiência construída, relacionando corpo, deficiência visual e arte contemporânea. O enfoque metodológico se fundamenta na pesquisa intervenção na perspectiva da filosofia da linguagem de Mikhail Bakhtin (2011) e escritos de Jobim e Souza (2016), tendo por campo empírico uma Escola Municipal, localizada em Natal/RN, em uma turma de 6º ano, na qual estão matriculados vinte e oito estudantes com e sem deficiência visual, dentre os quais um estudante tem baixa visão. Para a produção dos dados, realizaram-se nove Oficinas Pedagógicas, entrevistas, registros audiovisuais e visuais com câmera digital e caderno-portfólio. Trata-se de uma pesquisa embasada na concepção de corpo estesiológico, conforme Merleau-Ponty (1945/2015) e Nóbrega (2015), nas ideias de arte contemporânea de Danto (2006) e Cauquelin (2005; 2010) e no entendimento de inclusão e deficiência visual segundo Amiralian (2009) e na produção artística de Tony Orrico (1979) e Jackson Pollock (1912 – 1956), dentre outros autores. Apreendemos desse estudo que no campo pedagógico do ensino de Artes Visuais, problematizar o ver por meio do ensino de desenho abstrato potencializa a poética na experimentação do corpo e na relação deste com outros corpos e a expressividade. A experiência de criação conduziu cada estudante a se expressar na construção do próprio repertório, aprendendo a desafiar seus limites. A voz dos estudantes possibilitou perceber que o desenho como ato corporal se configurou como corpodesenhante e a oficina como um espaço inclusivo e de experiência estesiológica.Tese Percepção Ambiental em Museus Paisagens de Arte Contemporânea: a legibilidade dos museus Inhotim/Brasil e em Serralves/Portugal avaliada pelo público/visitante(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-03-14) Costa, Robson Xavier da; Elali, Gleice Virginia Medeiros de Azambuja; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760194P6&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/3706411790927848; Carvalho, Livia Marques; ; http://lattes.cnpq.br/7107871828598618; Veloso, Maisa Fernandes Dutra; ; http://lattes.cnpq.br/4974901249133556; Bandeira, Pedro Jorge Monteiro; Marques, Sônia Maria de Barros; ; http://lattes.cnpq.br/7167281638334139Para responder à pergunta de partida como as pessoas percebem o ambiente de Museus Paisagem de Arte Contemporânea (MPAC) e se orientam neles? , esta tese investigou a percepção ambiental de usuários de dois museus: o Instituto de Arte Contemporânea do Inhotim, Minas Gerais, Brasil e a Fundação de Serralves, Porto, Portugal. O estudo focaliza a interrelação do público com o espaço de cada MPAC (conjunto de sua paisagem, arquitetura e arte contemporânea), focando especificamente questões de wayfinding (navegabilidade ambiental), de modo a compreender como tal ambiente é apreendido pelos visitantes. Para tanto foram confrontadas informações provenientes da documentação (visual e escrita) das instituições e dos depoimentos (falas) dos usuários. A principal hipótese defendida é que o público/visitante de MPAC valoriza a interrelação entre o ambiente natural (parque/jardim) e o ambiente construído (galerias e obras de arte contemporâneas), atribuindo igual valor a ambos. Em complementação a esta, uma segunda hipótese indica que durante a visita aos MPACs, os visitantes definem seus trajetos de maneira espontânea, porém fortemente influenciados pelos indicadores visuais existentes (mapas, sinalética e elementos marcantes da paisagem), os quais facilitam a legibilidade do espaço, para o que também contribuem os serviços oferecidos e as experiências vivenciadas em instituições semelhantes. A base analítica da pesquisa recorreu aos conceitos de Legibilidade Ambiental (LYNCH, 2009), wayfinding (GIBSON, 2009; ARTHUR, PASSINI, 2002; WEISMAN, 1982), Continuum Experiencial (TUAN, 1985), Espaço Limite (CRUZ PINTO, 2007) e Habitus (BOURDIEU, 1992). Metodologicamente foi utilizada a pesquisa qualitativa (DEMO, 2000) por meio de estudo de caso (STAKE, 1999; YIN, 2005) e observação participante (WHYTE, 2005). Nas duas instituições foram realizadas entrevistas com pesquisadores e curadores, observação de comportamentos e aplicação de questionários com o público/ visitante, os funcionários, estagiários e monitores. A investigaçãoreferendou parcialmente a hipótese inicial, mostrando que o público/visitante aparenta valorizar mais os ambientes naturais, que são vivenciados em maior intensidade. Quanto à segunda hipótese, além dos fatores indicados, a percepção ambiental e a definição de trajetos pelos usuários sofre significativa influência das relações emocionais que estabelecem com o espaço. De maneira geral, em termos de wayfinding verificou-se que o público/visitante: (i) se adapta com facilidade às diferentes demandas expositivas da arte contemporânea nos dois museus; (ii) percebe que a fruição das obras é favorecida pelo ambiente vivenciado (espaço construído e parque/jardim), o qual tem interferência na sua leitura do trajeto durante a visita; (iii) em muitas situações, a grande atratividade dos usuários pelas obras de arte e pelo parque/jardim dificultam a legibilidade das edificações existentes e do seu espaço interno