Navegando por Autor "Couto, Laelia Rosa Costa"
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TCC O tipo de substrato natural utilizado por caranguejos chama-maré do gênero Leptuca não influencia sua predação por Minuca rapax(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-02) Couto, Laelia Rosa Costa; Pessoa, Daniel Marques de Almeida; https://orcid.org/0000-0002-2516-6766; http://lattes.cnpq.br/8413512010176898; http://lattes.cnpq.br/2553080001511997; Ribeiro, Karina; http://lattes.cnpq.br/0589962629835994; Costa, Felipe Pernambuco da; http://lattes.cnpq.br/0531406821003902Caranguejos chama-marés são animais que apresentam hábitos semiterrestres e ocorrem nos ecossistemas de manguezal ao longo da costa brasileira, sendo modelos adequados para estudos ecológicos e comportamentais. Sob uma perspectiva antipredatória, o tipo de substrato pode influenciar a camuflagem das presas e sua detectabilidade por predadores visuais, afetando diretamente suas chances de sobrevivência. Este trabalho teve como objetivo investigar a preferência de Minuca rapax por duas espécies simpátricas de chama-maré (i.e. Leptuca leptodactyla e Leptuca cumulanta) em diferentes substratos (i.e., lama e areia), no qual diferem em coloração corporal e uso de substrato (i.e. L. leptodactyla habita áreas arenosas e possui coloração clara, enquanto L. cumulanta ocorre em substratos lamosos e apresenta coloração escura). Em experimentos comportamentais de preferência de presas, indivíduos de M. rapax foram expostos simultaneamente a machos das duas espécies de Leptuca, os quais foram fixados ao substrato por uma linha de nylon colada à carapaça e amarrada a um prego. O comportamento do predador foi observado por 30 minutos em arenas delimitadas por placas de acrílico, com registro das ações: (i) primeira aproximação, (ii) primeiro ataque e (iii) primeiro consumo. Os resultados indicaram ausência de preferência significativa por qualquer uma das presas, independentemente do tipo de substrato. Além da diferença na coloração entre as espécies (i.e. L. leptodactyla e L. cumulanta), fatores como movimentação, valor nutricional ou o estado de saciedade do predador podem ter influenciado as escolhas observadas, mas não foram testados neste estudo.