Navegando por Autor "Domingos, Leandro Gomes"
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Dissertação Proposta de zoneamento ambiental visando a proteção dos recursos hídricos de uma bacia hidrográfica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-12-02) Domingos, Leandro Gomes; Amaral, Ricardo Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/5120081491389865; ; http://lattes.cnpq.br/0038351201454776; Souza, Flavo Elano Soares de; ; http://lattes.cnpq.br/5408876250195826; Lima, Eduardo Rodrigues Viana de; ; http://lattes.cnpq.br/2941361024141417Um dos recursos naturais mais importantes para a sustentação da vida humana, a água vem perdendo os requisitos básicos de qualidade e quantidade suficientes para atender a população devido aos problemas de contaminação hídrica causados, muitas vezes, pelos próprios seres humanos. Todavia, as fontes desses recursos hídricos geralmente estão localizadas em lugares distantes, onde as condições naturais do meio ambiente ainda asseguram a qualidade dos recursos. Porém, quando a expansão urbana começa a atingir essas áreas, antigamente tidas como distantes, problemas de poluição ambiental são gerados devido à ocupação do solo feita de forma não planejada. Com base nisso, este estudo objetiva propor um zoneamento ambiental da bacia hidrográfica do rio Maxaranguape, visando a proteção de seus recursos hídricos, uma vez que eles poderão servir como fonte de abastecimento à região metropolitana de Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte. Dessa forma, utilizaram-se os resultados obtidos nos modelos de vulnerabilidade à perda natural do solo (CREPANI et al., 2001) e de vulnerabilidade do aquífero à contaminação (FOSTER et al., 2006), juntos com a carta de incompatibilidade legal (CREPANI et al., 2001) para realização do zoneamento ambiental. Tudo isso foi feito em Sistema de Informação Geográfica (SIG) e ainda foi criado um banco de dados geográficos atualizados da bacia. Os resultados do primeiro modelo citado indicaram que 63,67% da bacia foram classificados como medianamente estáveis/vulneráveis, 35,66% como moderadamente vulneráveis e 0,67% como vulnerável. As áreas pertencentes às classes mais vulneráveis correspondem principalmente às áreas de dunas e dos canais fluviais. O segundo modelo indicou que 2,84% da bacia possuem vulnerabilidade baixa, 70,27% vulnerabilidade média, 26,76% vulnerabilidade alta e 0,13% vulnerabilidade extrema. As áreas com os mais altos valores de vulnerabilidade correspondem também à parte de dunas e dos canais fluviais, além de outras áreas como a zona urbana da cidade de Pureza. A carta de incompatibilidade legal indicou que a bacia possui 85,02 km2 de Área de Preservação Permanente (APP), sendo que 14,62% dessa área possuem alguma incongruência de uso. Com base nesses resultados, foi possível traçar três zonas principais: Zona de Proteção e Uso Sustentável (ZPUS), Zona de Proteção e Recuperação Ambiental (ZPRA) e Zona de Controle Ambiental, que foi dividida em A, B e C (ZCAA, ZCAB, ZCAC). A ZPUS refere-se às áreas mais próximas do litoral da bacia, onde também ficam as dunas, e aconselhou-se que sejam criados locais de proteção ambiental e de expansão urbana sustentável. A ZPRA corresponde aos canais fluviais e foi recomendada a recuperação dessas áreas. A terceira zona corresponde ao restante da bacia e recomendou-se, no geral, o mapeamento detalhado das possíveis fontes de contaminação para posterior controle no uso e na ocupação do solo