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Navegando por Autor "Flôrencio, Hellenkarla Rodrigues"

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    Dissertação
    O processo saúde-doença das mulheres portadoras de endometriose no contexto do trabalho
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-03-10) Flôrencio, Hellenkarla Rodrigues; Ferraz, Janaynna de Moura; Ferraz, Deise Luiza da Silva; Negreiros, Taise Cristina Gomes Clementino de
    A endometriose é uma patologia estigmatizada e pouco conhecida, que recentemente tem sido estudada quanto aos seus aspectos incapacitantes na força de trabalho e apontada como causa para perda da produtividade e da capacidade de trabalho de suas portadoras. Todavia, essa visão biologizante faz com que permaneçam ocultos as dimensões sociais e os desafios enfrentados pelas portadoras na sociedade capitalista. Em vista disso, questiona-se: Como as condições materiais de produção estão relacionadas com a saúde e com a doença de mulheres portadoras de endometriose no contexto de trabalho? Para responder tal pergunta, o objetivo principal deste trabalho busca: Analisar a influência das relações de trabalho sobre o processo saúde-doença de mulheres portadoras de endometriose no sistema capitalista. E de modo específico, busca-se identificar os desafios enfrentados pelas portadoras de endometriose nas relações de trabalho e; reunir as principais políticas sociais de saúde direcionadas à trabalhadora portadora de endometriose na sociedade brasileira. Com esse propósito, parte-se de uma Revisão Sistemática da Literatura para identificar os principais apontamentos quanto às relações de trabalho das portadoras de endometriose; bem como, realiza-se uma pesquisa documental sobre as principais políticas de acesso à assistência social e a saúde da mulher, a fim de revelar a mediação do Estado no processo saúde-doença dessas mulheres. Esse movimento é realizado através da teoria marxiana, ao considerar as contradições da relação capital e trabalho na reprodução da vida. Entre os achados da pesquisa, aponta-se a frágil consciência de classe da portadora ao regime de dupla jornada, que omite da discussão o quanto as cargas de trabalho contribuem para deterioração da saúde da mulher; assim como o atraso do diagnóstico, proveniente da dinâmica capitalista nas relações de trabalho e mediada pelo Estado burguês, que na ineficiência dos serviços de saúde e na permissividade da marginalização econômica, acaba contribuindo para o agravamento clínico da patologia. Ao mesmo tempo em que, a questão se revela como uma problemática da opressão de gênero que se manifesta em práticas de assédio e ameaças de demissão que são utilizadas como artifício de dominação e controle, enquanto a portadora se submete de modo voluntário e comprometido a períodos de trabalho não remunerados, como meio de compensação. Diante disso, a perda da produtividade é fixada como forma de sugerir que a trabalhadora seria individualmente responsável pelo desempenho, quando a perda da capacidade produtiva é resultado da exploração do regime de trabalho capitalista, que se manifesta independente de comorbidades prévias. Por fim, aponta-se para contradições que revelam uma produção de políticas públicas generalistas, que até então, revelam o interesse do capital em apenas conservar a capacidade reprodutora da mulher, ao mesmo tempo em que apontam o Estado como responsável por manter essas mulheres em permanente situação de vulnerabilidade social e estigmatização da doença, para que não lhes reste outra alternativa, se não a de submeter-se a regimes de opressão e exploração, não obstante sua condição de saúde.
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