Navegando por Autor "Lindquist, Ana Raquel Rodrigues"
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TCC Acelerômetro como ferramenta para análise de movimento de membro superior de pessoas com Esclerose Lateral Amiotrófica: um estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-26) Silva, Kelly Evangelista Rodrigues da; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; Holanda, Ledycnarf Januário de; https://orcid.org/0000-0002-9526-0002; http://lattes.cnpq.br/5239750121489363; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; http://lattes.cnpq.br/3926764951412533; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; Holanda, Ledycnarf Januário de; https://orcid.org/0000-0002-9526-0002; http://lattes.cnpq.br/5239750121489363; Borges, Daniel TenoziA acelerometria é uma ferramenta que permite a medição da aceleração linear e, a partir disso, a quantidade de movimento de uma estrutura em relação a um referencial e pode fornecer importantes informações sobre a qualidade do movimento de um indivíduo. Este estudo tem como objetivo analisar as características das variáveis do acelerômetro (ACC) antes e depois da realização de movimentos funcionais do membro superior em pessoas com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). O estudo consiste em uma análise secundária do desenvolvimento de órtese controlada por algoritmo de aprendizagem de máquina. Foram avaliadas 7 pessoas com ELA (GE) (59,86±16,32 anos) e 10 pessoas sem ELA (GS) (48,4±4,25 anos). Os sinais foram coletados nas fases de repouso e correlacionados com as escalas de funcionalidade (ALSFRS-R/BR) e estadiamento clínico (King’s College). Os resultados relacionados à amplitude do sinal mostraram correlação moderada positiva com a funcionalidade (r=0,55) e forte positiva com o estadiamento (r=0,78). A acelerometria é uma potencial ferramenta para avaliação da quantidade de movimento e pode refletir a funcionalidade de pessoas com ELA e o estadiamento clínico. Assim, deve ser pensada como um meio para o monitoramento remoto da progressão da doença e para o planejamento terapêutico dos profissionais.Tese AMAR - Aplicativo de Monitoramento, Acompanhamento e Rastreio do desenvolvimento infantil: um estudo de desenvolvimento e validade do conteúdo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-24) Fonseca Filho, Gentil Gomes da; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; http://lattes.cnpq.br/7093066731971896; Rodrigues Neto, Abner Cardoso; http://lattes.cnpq.br/6459410325573372; Rodrigues, Anna Giselle Camara Dantas Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/4440595486888973; Simão, Camila Rocha; http://lattes.cnpq.br/9873587888353776; Maia, Claudia Rodrigues Souza; http://lattes.cnpq.br/5276545352331427; Valentim, Ricardo Alexsandro de Medeiros; http://lattes.cnpq.br/3181772060208133Introdução: Dados apontam que, em países de baixa e média renda, cerca de 219 milhões de crianças menores de 5 anos de idade correm risco de não atingir o seu pontencial de desenvolvimento. Por este motivo, garantir o desenvolvimento infantil adequado em todos os países tornou-se umas das metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Entre as estratégias de facilitar o alcance desta meta estão as ferramentas de mHealth, que consistem na utilização de tecnologias de informação e comunicação através do telefone sem fio. No Brasil, não existe uma ferramenta mHealth voltada para o acompanhamento e monitoramento do desenvolvimento infantil. Objetivos: Objetivo 1: Identificar quais os tipos de tecnologia mHealth utilizadas para favorecer o acompanhamento do desenvolvimento infantil em países de baixa e média renda e os seus efeitos. Objetivo 2: Desenvolver um software para facilitar o acompanhamento do desenvolvimento infantil por famílias e profissionais de saúde e avaliar sua validade de conteúdo. Metodologia: Metodologia 1: Trata-se de uma revisão de escopo que baseado no frameword York. As pesquisas foram realizadas nos bancos de dados PubMed, Scopus, Embase e Bireme, combinando os termos de pesquisa 'telemedicina', 'desenvolvimento infantil' e "países de baixa e média renda". Os artigos foram selecionados usando o software Rayyan, e os dados extraídos foram organizados em uma planilha do Excel. Dois revisores independentes executaram todas as etapas do processo. Os dados foram apresentados e analisados de forma descritiva. Metodologia 2: Trata-se de um estudo misto, com abordagem qualitativa e quantitativa de desenvolvimento de software. Foram utilizadas as recomendações da metodologia de design de interação participativo, composto por 4 etapas: (1) identificação das necessidades do usuário; (2) projeto de design da solução; (3) construção de um protótipo funcional e (4) avaliação. Para a etapa de avaliação foi realizado o teste de validade de conteúdo por profissionais de saúde com expertise na área de desenvolvimento infantil e por famílias. Resultados: Na revisão de escopo, 8 artigos foram incluídos onde foram encontrou-se 6 estratégias diferentes de mHealth. Os artigos foram publicados entre os anos de 2016 e 2020, nos países do Peru, Quênia, África do Sul, Tailândia e China. Todas as ferramentas foram desenvolvidas com o objetivo de favorecer o acompanhamento do desenvolvimento infantil, no entanto, não foi possível avaliar o efeito destas ferramentas no acompanhamento do desenvolvimento infantil. Os estudos mostraram apenas que as estratégias estudadas podem ser utilizadas por famílias de baixo poder socioeconômico e de vulnerabilidade social, uma vez que elas se mostraram abertas para o uso do telefone celular para auxiliar no acompanhamento dos profissionais de saúde e que avaliaram de forma positiva o seu uso. Os agentes comunitários de saúde relataram que as visitas domiciliares passaram a ser mais padronizadas e as orientações para os pais mais direcionadas às necessidades da criança. Para o Brasil, desenvolvemos o AMAR – Aplicativo de Avaliação e Rastreio do Desenvolvimento Infantil, nos módulos web e mobile. O sistema foi desenvolvido por meio de um front end com design responsivo e o back end escrito em JavaScript, sendo o responsável pela comunicação das duas aplicações: Mobile e Web. Para o armazenamento e gerenciamento dos dados foi utilizado o PostgreSQL na versão 12.5. Também foi criada uma Application Programming Interface utilizando o Django Rest Framework versão 3.12.4 para permitir a comunicação entre todas as partes do sistema. Ao ser avaliado por 10 profissionais de saúde e por 10 famílias, o Índice de Validade de Conteúdo encontrado foi maior do que 80% em todas as questões. Conclusão: As ferramentas de mHealth apresentam boa aceitação e sendo viáveis para o acompanhamento do desenvolvimento infantil nos países de baixa e média renda, no entanto são necessários estudos de implementação para avaliar o efeito destas ferramentas. O AMAR apresentou conteúdo adequado para possibilitar o monitoramento entre famílias e profissionais de saúde no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. O próximo passo será avaliar se o seu uso de forma longitudinal poderá beneficiar o rastreio de alterações neurodesenvolvimentais pelos profissionais de saúde com a ajuda das famílias.Tese Análise da coerência de ativação cortical de pacientes com acidente vascular cerebral submetidos a um jogo de realidade virtual(2020-02-19) Passos, Jacilda Oliveira dos; Campos, Tânia Fernandes; Fernandes, Aline Braga Galvão Silveira; ; ; ; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; ; Melo, Júlio César Paulino de; ; Dantas, Ana Amália Torres Souza Gandour; ; Andrade, Suellen Mary Marinho dos Santos;As disfunções motoras decorrentes do Acidente Vascular Cerebral (AVC) comprometem a independência funcional dos pacientes. Em virtude disso, o uso da Realidade Virtual (RV) pode ser uma abordagem importante para a recuperação desses indivíduos. Objetivo: Analisar a coerência da ativação cortical de pacientes com AVC submetidos à um jogo de realidade virtual. Método: Participaram do estudo 12 pacientes, sendo 6 com lesão cerebral esquerda (PE), com idade média de 54,1 anos (± 9,4) e 6 com lesão à direita (PD), com idade média ± 50,6 anos (± 5,8) e 12 indivíduos saudáveis que ativaram o hemisfério cerebral esquerdo (SE) e o direito (SD). Todos os participantes realizaram 15 tentativas do jogo de dardos do Kinect Sports no Xbox 360º Kinect. Foram registrados sinais de EEG pelo Emotiv EPOC e o desempenho motor pela pontuação do jogo. O sinal bruto do EEG foi processado no Matlab, através da análise de coerência dos canais frontais (FC5, FC6) e parietais (P7, P8), nos ritmos alfa e beta e foi calculado o erro absoluto para o desempenho motor. A análise estatística foi realizada através da ANOVA, com teste post hoc de Tukey. Resultados: Analisando o ritmo alfa, não houve diferença significativa entre pacientes e saudáveis na coerência das áreas motoras primárias (FC5-FC6), motora primária e parietal esquerda (FC5-P7) e motora primária esquerda e parietal direita (FC5-P8). O grupo PD apresentou valores menores do que o grupo SD (p=0,002) quanto à coerência na área motora primária direita e parietal esquerda (FC6-P7). Em FC6-P8, o grupo PE teve maior coerência do que o grupo SE (p=0,035) e em P7-P8, o valor de coerência do grupo PE foi maior do que SE (p=0,0001) e do grupo PD foi menor do que SD (p=0,0001). No ritmo beta, o grupo PD apresentou menor coerência que o SD (p=0,0001) em P7-P8. Quanto ao desempenho motor, o grupo PD teve maior erro absoluto do que o grupo SD (p=0,0001). Conclusão: A coerência neural distinta entre pacientes com lesão cerebral esquerda e direita refletiu o potencial de reorganização das áreas corticais, sugerindo que a lateralidade da lesão deve ser levada em consideração ao planejar a execução de jogos de realidade virtual para pacientes com AVC.TCC Análise da fadiga muscular em membros superiores de pessoas com ELA submetidas à intervenção com HD-tDCS: relato de dois casos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-20) Lopes, Anna Clara Sales Miranda; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; Sousa, Bruna Ribeiro Carneiro; http://lattes.cnpq.br/3539366474861225; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; 0009-0005-3792-3794; http://lattes.cnpq.br/0057244999304918; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; Melo, Luciana Protásio de; http://lattes.cnpq.br/5823735725272248; Borges, Daniel Tezoni; http://lattes.cnpq.br/7662383859100316Sabe-se que pessoas com esclerose lateral amiotrófica (ELA) apresentam um desequilíbrio nos mecanismos excitatórios e inibitórios dos circuitos corticais motores, que podem estar associados a fadiga muscular, um sintoma incapacitante e de alta prevalência. Este estudo tem como objetivo analisar os efeitos da High-definition Transcranial Direct Current Stimulation (HD-tDCS) na fadiga muscular em duas pessoas com ELA. Os participantes passaram por uma intervenção que combinou a HD-tDCS com a realização de atividades funcionais durante cinco dias consecutivos. Cada sessão teve duração de 20 minutos. A fadiga foi avaliada por meio da escala de severidade da fadiga, e pela eletromiografia de superfície, com os valores da root mean square (RMS), média da frequência (MNF) e a transformada de wavelet contínua. Os dois participantes apresentaram uma redução na pontuação da escala de severidade de fadiga em relação à avaliação inicial e ao follow-up. A avaliação eletromiográfica evidenciou a presença de fadiga muscular em ambos participantes, na semana anterior à intervenção, após a intervenção e na avaliação de follow up (segunda semana após a conclusão da intervenção). O participante 1 apresentou redução da fadiga para a atividade abrir garrafa de forma bilateral; o participante 2 mostrou redução da fadiga no movimento flexão de cotovelo bilateralmente e apontar com o membro superior direito. Os resultados apontam uma redução no nível de fadiga após a aplicação da HD-tDCS, entretanto, tais resultados não devem ser generalizados, por se tratar de relatos de casos. Portanto, fica evidente a necessidade de mais estudos nesta linha de pesquisa, para uma melhor compreensão dos efeitos da HD-tDCS na fadiga muscular em pessoas com ELA.TCC Análise das barreiras e facilitadores para a prática de esportes: percepção de jovens com deficiência física e da sua família(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-09) Silva, Lean Mariama Barbosa da; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; Fonseca Filho, Gentil Gomes da; http://lattes.cnpq.br/7093066731971896; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; http://lattes.cnpq.br/4142114242157866; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; Fonseca Filho, Gentil Gomes da; http://lattes.cnpq.br/7093066731971896; Moura, Isabelly Cristina Rodrigues Regalado; http://lattes.cnpq.br/6776595559146210; Simão, Camila Rocha; http://lattes.cnpq.br/9873587888353776Introdução: A Organização Mundial de Saúde preconiza uma vida ativa com prática de atividade física e esporte para toda a população. No entanto, quando se fala da pessoa com deficiência física, apenas uma pequena parcela está inserida neste tipo de atividade, o que pode estar relacionado à falta de conhecimento e habilidades das pessoas envolvidas no contexto familiar, escolar e comunitário da criança sobre como incluir e lidar com a participação dos jovens com deficiência no esporte. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a percepção de crianças e adolescentes com deficiência física e de seus cuidadores, quanto às barreiras e facilitadores para a prática de atividades físicas e esportivas nas escolas e/ou na sua comunidade. Metodologia: Foram realizados três grupos focais com pais/cuidadores e três grupos com crianças e adolescentes com algum tipo de deficiência física e limitação de mobilidade. A faixa etária das crianças variou de oito a dezessete anos. Os grupos foram conduzidos remotamente por chamadas de vídeo, quando foram coletados dados sociodemográficos acerca da condição de vida e dinâmica familiar e realizadas discussões abertas, guiadas por perguntas norteadoras, que avaliaram o nível de participação dos jovens nas atividades esportivas. Foi realizada a análise das transcrições dos grupos, na íntegra, seguida da identificação e categorização das barreiras e facilitadores de acordo com a classificação em primeiro nível da CIF. Resultados e discussão: A amostra foi composta, majoritariamente, por mães (onze) e por crianças e adolescentes (treze) com mielomeningocele, sendo a maioria deles, deambuladores (sete). Embora alguns participantes tenham relatado os domínios de estrutura e função do corpo como limitadores da participação em atividades esportivas, os fatores ambientais tiveram mais destaque, no qual as barreiras mais associadas foram os serviços, sistemas e políticas e as atitudes da sociedade e do próprio núcleo familiar. Reforçando a hipótese de que os locais de práticas esportivas e os profissionais e políticos envolvidos não estão preparados para uma inclusão da pessoa com deficiência. Conclusão: Foi possível observar que uma participação efetiva de crianças e adolescentes com deficiência física no esporte tem relação com as atitudes e apoio de familiares e da sociedade, que possibilitem a quebra de barreiras estruturais, fortemente ligadas ao mal funcionamento dos serviços, sistemas e políticas, relacionados a falta de acessibilidade nos transportes e espaços esportivos. Para tanto, reforça-se a necessidade de mais pesquisas que abordem esta temática, para que jovens com deficiência física possam se fazer mais presentes no esporte.Dissertação Análise do efeito da dupla tarefa sobre o equilíbrio estático, controle postural e mobilidade em neurogeriatria: um estudo transversal(2018-07-19) Gomes, Wildja de Lima; Lima, Nubia Maria Freire Vieira; ; ; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; ; Lucena, Larissa Coutinho de;Introdução: O processo de envelhecimento, juntamente com processos patológicos impactam tanto na função cognitiva quanto motora e geram intensas mudanças fisiológicas que podem levar ao comprometimento das capacidades físicas e cognitivas em idosos e que tendem a diminuir a mobilidade e restringir as atividades diárias. A memória é uma das primeiras funções a regredir no envelhecimento, sendo notórias as dificuldades nas atividades que envolvem aspectos de evocação e reconhecimento visuoespacial em condições de dupla tarefa (DT). A interação entre o envelhecimento e os processos patológicos pode impactar profundamente na função cognitiva e física, como verificado nas condições de Comprometimento Cognitivo Leve (CCL), nas Demências e na Doença de Parkinson Idiopática (DP), as quais afetam preferencialmente os idosos. Objetivos: Analisar a interferência da tarefa cognitiva e motora sobre controle postural estático e desempenho de mobilidade em pista curvilínea, bem como propor uma forma de avaliação com dupla tarefa para idosos. Métodos: O estudo apresenta desenho transversal e analítico, com amostra não probabilística e por conveniência. Os participantes foram submetidos à avaliação clínico-funcional através 13 instrumentos de medida e avaliação do controle postural estático através da posturografia computadorizada com protocolo de avaliação composto por 16 condições, sendo 14 condições de dupla tarefa motora-cognitiva. Resultados: Foram avaliados 35 idosos, alocados em 3 grupos distintos: grupo de idosos saudáveis (n=15), grupo com Comprometimento Cognitivo Leve (n=9) e grupo com Doença de Parkinson (n=11). Para os testes de mobilidade, houve incremento temporal durante a execução de dupla tarefa motora e cognitiva para os três grupos em comparação aos testes simples com p-valor (<0,01). Conclusões: Os idosos sem comprometimento são mais funcionais e independentes; aqueles com comprometimento cognitivo apresentam maior dificuldade para realização de tarefas envolvendo aspectos cognitivos, enquanto que idosos com Doença de Parkinson apresentam maior embaraço para as tarefas motoras. O uso da DT afeta o desempenho motor quanto aos aspectos da mobilidade funcional e aumenta o risco de quedas entre indivíduos idosos que apresentem algum grau de declínio cognitivo. A aplicação de dupla tarefa permitiu a verificação da interferência da tarefa cognitiva sobre o controle postural, especialmente as tarefas de fluência verbal.Tese Aprendizagem de máquina aplicada a análise do movimento de membro superior de pessoas com esclerose lateral amiotrófica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-02-14) Holanda, Ledycnarf Januário de; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; https://orcid.org/0000-0002-9526-0002; http://lattes.cnpq.br/5239750121489363; Ribeiro, Tatiana Souza; https://orcid.org/0000-0002-9611-1076; http://lattes.cnpq.br/6868962363056590; Rodríguez, Denis Delisle; Martins, Emerson Fachin; Andrade, Suellen Mary Marinho dos SantosA Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) causa limitações motoras progressivas que se apresentam de forma distinta em cada paciente. Os comprometimentos relacionados ao membro superior (MS) impactam fortemente no desempenho das atividades da vida diária e independência funcional. O desenvolvimento tecnológico possibilitou a utilização da eletromiografia de superfície (EMGs) e do acelerômetro (ACC) como ferramentas adicionais para análise da função motora aprimorando, desse modo, as ferramentas de avaliação existentes. Essas podem, ainda, ser enriquecidas pela associação de algoritmos de aprendizagem de máquina (AM) que as tornam mais acuradas e precisas para avaliação e podem contribuir para o aperfeiçoamento de recursos de tecnologia assistiva (TA), como órteses. Nesta perspectiva, o objetivo desta tese foi implementar e comparar modelos de AM sobre dados de EMGs e ACC para avaliação da função motora de MS de pessoas com ELA. Os achados desta pesquisa foram divididos em quatro artigos: o artigo 1 consiste em uma revisão de escopo cujo objetivo foi descrever as características de órteses de MS controladas por algoritmos de AM, a partir de informações extraídas de artigos e patentes; e avaliar o risco de viés (PROBAST) dos artigos. 16 artigos e quatro patentes foram inseridas. Nesta revisão, identificamos que as órteses controladas por algoritmos de AM apresentam características físicas e de controle distintas, com divergência nos testes de usabilidade realizados. Os modelos de regressão linear e a EMGs foram as abordagens de controle mais comuns; o risco de viés foi classificados como “não claro” e “alto”. Os artigos 2, 3 e 4 tratam da análise do movimento de MS, a partir dos dados de EMGs e ACC coletados durante a realização de um estudo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética do Campus Central da UFRN (CAAE: 25687819.3.0000.5537). O processamento dos dados foi realizado no software Matlab R2022b e a análise estatística, no software Statistical Package for the Social Science (SPSS), versão 20.0. Foram avaliadas 10 pessoas saudáveis e 7 com ELA, a partir de uma ficha de avaliação padronizada e instrumentos de avaliação validados para analisar a condição de saúde da pessoa com ELA e/ou com outras desordens neurológicas e/ou musculoesqueléticas. Os dados de EMGs e ACC foram utilizados para identificação do grau de estacionaridade, usando média, variância e teste de Kwiatkowski–Phillips–Schmidt–Shin (KPSS); linearidade, mediante o cálculo do desvio padrão, teste de Brock, Dechert & Scheinkman (BDS) e teste nonlinear autoregressive exogenous (NLARX); gaussianidade ao aplicar os testes de skewness e kurtosis; e esparsidade usando o índice de gini. Os dados de EMGs foram classificados como não lineares (teste BDS – nível de significância = 1 e razão de detecção = 2,4; teste NLARX – decisão de rejeição = 1 e razão de detecção = 1,5), estacionários (teste KPSS - decisão de rejeição = 0 e p-valor = .1), não normais (teste de skewness - s = -0.77; e kurtosis - h = 3.14) e não esparsos (índice de gini = 83). Os dados de ACC foram categorizados como não linear (teste BDS – nível de significância = 1 e razão de detecção = 29,21; teste NLARX – decisão de rejeição = 1 e razão de detecção = 1,59), não estacionários (teste KPSS - decisão de rejeição = 1 e p-valor = .01), não normais (teste de skewness - s = -0.81; e kurtosis - h = 3.17) e não esparsos (índice de gini = 93). Ambos, os resultados foram mais evidentes em pessoas com ELA. Ao implentarmos classificadores para identificação dos sinais de EMGs de pessoas saudáveis e com ELA, foi observado que o support vector machine (SVM) apresentou a melhor performance, à partir das seguintes métricas observadas: sensitividade - 95,38%, acurácia - 96,74%, e UAR - 98,48%. O SVM treinado com continuous wavelet transform (CWT) alcançou as melhores métricas: acurácia - 97,35% e UAR - 98,69%. Pessoas com ELA possuem propriedades estatísticas do sinal de EMGs e ACC, nível de fadiga, ativação muscular e variação do movimento distintas das de pessoas saudáveis. Essas informações são essenciais para o planejamento terapêutico e para o desenvolvimento de recursos de TA, que viabilizem a melhora da funcionalidade e independência.Tese Atividade eletromiográfica como ferramenta para identificar preservação de vias aferentes e eferentes em indivíduos com lesão medular completa e crônica(2018-12-20) Simão, Camila Rocha; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; ; ; Silva Neto, Ângelo Raimundo da; ; Nóbrega, Líria Akie Okai de Albuquerque; ; Andrade, Suellen Mary Marinho dos Santos; ; Ribeiro, Tatiana Souza;Introdução: Sabe-se que mesmo após uma lesão medular completa (LMC) podem haver vias axonais preservadas abaixo do nível da lesão, o que pode ser demonstrado pela eletromiografia de superfície (EMGs) . Entretanto, pouco se sabe sobre o comportamento transversal e longitudinal do sinal e suas propriedades espectrais em resposta à aferência sensorial pela carga associada aos comandos descendentes supraespinais durante tentativa de dar passos. Objetivos: 1) Investigar a presença de vias axonais eferentes preservadas em indivíduo com LMC por meio da análise do comportamento temporal e espectral do sinal EMGs de músculos abaixo do nível da lesão durante tentativa de movimentação voluntária em ortostatismo; 2) Analisar o comportamento das propriedades temporais e espectrais do sinal EMGs de músculos abaixo da lesão em indivíduos com LMC e a presença de modulação aferente e eferente durante a execução de tarefas locomotoras Métodos: Trata-se de um estudo observacional analítico, no qual participaram 3 indivíduos com LMC e crônica (mais de 1 ano após lesão). O sinal EMGs de músculos localizados abaixo da lesão foi registrado por meio de medidas repetidas durante duas etapas. Na primeira etapa, o sinal EMGs foi registrado na postura ortostática assistida concomitante à tentativa de dar passos de acordo com 4 dicas verbais (RÁPIDO, LENTO, ALTO e LARGO). Na segunda etapa, o sinal EMGs dos mesmos grupos musculares, foi registrado durante treino de marcha assistida por órtese robótica Lokomat® sem comando concomitante à tentativa de dar passos de acordo com 2 comandos verbais (ALTO e LARGO). Foi analisado o comportamento do sinal EMGs para os músculos reto femoral, bíceps femoral, tibial anterior e gastrocnêmio medial bilateralmente. O sinal EMGs rebatido e filtrado e o envoltório linear foram apresentados graficamente. A representação das características espectrais ao longo do tempo foi determinada pelo espectrograma. A partir da identificação da contrações musculares e da atividade mioelétrica em cada ciclo de marcha assistida, foram determinados: duração, RMS, pico da amplitude, integral matemática e a frequência mediana do sinal EMGs para cada condição experimental. Teste Friedman foi utilizado para comparar as variáveis dependentes entre os diferentes comandos, entre as medidas repetidas em ortostatismo, ao longo do tempo durante treino de marcha assistida e entre as condições de marcha com e sem comando verbal. A significância estatística foi estabelecida em 5%. Resultados: 1) Foi observada modulação eferente do sinal EMGs dos músculos reto femoral esquerdo (RFE) e bíceps femoral direito (BFD) coincidentes com início da tentativa de movimentação voluntária. Foram identificadas contrações musculares no sinal EMGs, mesmo na ausência de contração muscular visível, e a amplitude e frequência mediana do sinal se comportaram de forma diferente de acordo com o comando verbal utilizado; 2) Foi observado que a modulação eferente do sinal EMGs do RFE e BFD durante tentativa de movimentação voluntária dos MMII do participante 1 foi um achado sistemá tico na análise longitudinal dos dados demonstrando um aumento na amplitude (integral matemática) e concomitante diminuição da frequência mediana ao longo do tempo; 3) Foi identificada a modulação aferente do sinal EMGs nos três participantes do estudo durante o treino de marcha assistida. Músculos que não apresentaram modulação durante ortostatismo com tentativa de movimentação voluntária, apresentaram modulação pela aferência sensorial rítmica ofertada pelo treino de marcha assistida; 4) A integral matemática e a frequência mediana se comportaram como propriedades que variam em acordo com as modulações de origem aferente ou eferente do sinal EMGs; 5) A inspeção visual gráfica do sinal EMGs bem como a análise estatística permitiram identificar a presença de modulação aferente e eferente em participantes com LMC se confirmando a importância dessa ferramenta para avaliação desta população. Conclusão: A presença de modulação aferente e eferente do sinal EMGs sugere a preservação de vias supraespinais e espinais íntegras as quais interferem no output motor de indivíduos com LMC. Tais achados direcionam para um novo paradigma no processo de avaliação e reabilitação desta população o qual estabelece possíveis perspectivas de neuroplasticidade abaixo na lesão. Desta forma, considera-se importante a análise do sinal EMGs e de suas propriedades espectrais e temporais para desenvolvimento de recursos que possam otimizar o processo de neuroplasticidade nesta população.TCC Avaliação da adequação da cadeira de rodas como principal meio auxiliar de locomoção de usuários da linha de cuidado da lesão medular do CER IV de Macaíba/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-10) Cunha, Gabriel Alisson da; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; Campos, Fabíola Rodrigues de França; https://orcid.org/0000-0002-3850-2984; http://lattes.cnpq.br/0325341540697630; https://orcid.org/0000-0001-9628-7891; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; https://orcid.org/0000-0001-6626-1543; http://lattes.cnpq.br/3959343036522978; Campos, Fabíola Rodrigues de França; https://orcid.org/0000-0002-3850-2984; http://lattes.cnpq.br/0325341540697630; Medeiros, Candice Simões Pimenta de; https://orcid.org/0000-0003-3209-8412; http://lattes.cnpq.br/5311078724146760; Dantas, Lígia Pablícia Lopes; https://orcid.org/0009-0001-0438-5097; http://lattes.cnpq.br/2522784458722080A lesão medular está intimamente relacionada à diminuição da capacidade funcional e autonomia que resultam em menor qualidade de vida. Para muitas pessoas com mobilidade reduzida, a Cadeira de Rodas (CR) é um pré-requisito para participação e realização de diferentes atividades na sociedade. Uma cadeira de rodas inadequada pode resultar em condições precárias de saúde como a diminuição das habilidades funcionais, lesões por pressão, complicações fisiológicas, isolamento social, diminuição da qualidade de vida e até mesmo morte. O objetivo geral do estudo foi avaliar a adequação da cadeira de rodas como principal meio auxiliar de locomoção de usuários da linha de cuidado da lesão medular do CER de Macaíba/RN. Este é um estudo transversal e descritivo, realizado a partir do projeto de pesquisa “Mobilidade funcional observada a partir das habilidades no manejo em cadeira de rodas". Os participantes eram os usuários da linha de cuidado da lesão medular do Centro Especializado em Reabilitação (CER IV) do Instituto Santos Dumont/ISD. Os participantes foram avaliados por meio de uma ficha de avaliação pré-estruturada, desenvolvida com base nas diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde, para confecção e manutenção de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção. A análise dos dados foi realizada no software Microsoft Excel. Foram avaliados 33 participantes, sendo 79% homens. Observou-se que 88% deles tinham, no mínimo, uma parte da CR necessitando de ajustes. O estudo reforça a relevância de um acompanhamento profissional frequente e qualificado, que garanta que as CR atendam às necessidades individuais dos usuários ao longo do tempo, adaptando-se às mudanças em suas condições clínicas e funcionais ao longo da vidaTCC Avaliação das medidas de força de preensão palmar e destreza digital na Doença de Parkinson: estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-12-05) Custódio, Leonardo Bezerra; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; Isabelly Cristina Rodrigues Regalado; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; Regalado, Isabelly Cristina Rodrigues; Lucena, Larissa Coutinho deIntrodução: A Doença de Parkinson (DP) é uma desordem crônica, progressiva e neurodegenerativa que atinge o sistema nervoso central, causando diminuição do número de neurônios dopaminérgicos localizados na substância negra. Essa diminuição leva a algumas alterações motoras, sendo as principais: bradicinesia, rigidez muscular, instabilidade postural e tremor de repouso. Além disso, parece afetar a força de preensão palmar e a destreza digital desses indivíduos. Objetivo: Investigar se há resposta diferencial entre as medidas de função manual, através da destreza digital e da força de preensão palmar, de sujeitos com DP e saudáveis, e observar os fatores associados a essas medidas. Metodologia: Participaram do nosso estudo 114 indivíduos, sendo 78 no grupo com DP e 36 no grupo Controle. Foram realizadas avaliações da força de preensão palmar (FPP), pelo dinamômetro manual; da destreza digital, pelo Nine Hole Peg Test (9HPT); e dos fatores associados por uma ficha de avaliação estruturada que continham informações sociodemográficas e clínicas (incluindo a escala de Hoehn & Yahr (modificada)). Os dados de FPP e destreza foram comparados entre os grupos DP e Controle, entre os sexos do grupo DP e entre os estágios da doença pelo Test T Student; a correlação da FPP e da destreza digital com a idade pelo teste de correlação de Pearson. Resultados: A FPP foi diferente entre os grupos DP e Controle, tanto no membro dominante (p=0,003) quanto no não dominante (p=0,008), sugerindo que os sujeitos com DP apresentam menor força; também foi diferente entre os sexos (p<0,001), onde as mulheres tiveram menor força que os homens; como também foi diferente entre os estágios, onde nos estágios mais avançados os indivíduos com DP apresentam menor força. Em relação a destreza digital, houve diferença estatisticamente significativa entre o grupo DP e o Controle, para ambos membros, sendo menor na DP; entre os sexos, não houve diferença entre os grupos; e os estágios mais avançados apresentaram menor habilidade digital do que os mais leves; em relação a idade, houve correlação fraca, mas significativa entre os dados de FPP e destreza digital com a idade, onde os sujeitos com DP apresentaram diminuição nas duas medidas à proporção que a idade aumentou. Conclusão: O presente estudo demonstrou que a doença de Parkinson parece afetar a força preensão palmar e o desempenho das atividades de destreza digital. Além disso, sugere-se que a idade e os estágios mais avançados da doença são fatores associados à diminuição da força de preensão e da destreza dos dedos. Já o sexo parece somente interferir na força, não havendo diferenças entre a destreza digital de mulheres e homens com DP.Dissertação Avaliação do desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral de acordo com níveis de comprometimento motor(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-09-29) Vasconcelos, Rosângela Lins de Menezes; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; ; VASCONCELOS, Rosâmgela Lins de Menezes; Araújo, Maria das Graças Rodrigues de; ; http://lattes.cnpq.br/8958668447668876; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874Contextualização: Diversos estudos têm avaliado a função motora de crianças com Paralisia Cerebral (PC), entretanto pouco se sabe sobre as inter-relações entre comprometimentos da mobilidade, autocuidado e função social, relacionadas às habilidades funcionais da criança e à assistência do cuidador. Objetivo: identificar diferenças funcionais de crianças com PC, em diferentes níveis de disfunção motora, e correlacioná-las com os domínios mobilidade, autocuidado e função social, na habilidade funcional e assistência do cuidador. Método: Realizou-se uma pesquisa analítica de corte transversal, com 70 crianças/famílias, idade de 4 a 7,5 anos, atendidas no Centro de Reabilitação Infantil, por meio do Pediatric Evaluation Disability Inventory (PEDI) e do Gross Motor Function Classification System (GMFCS). A análise dos dados foi realizada através da ANOVA e teste de correlação de Pearson. Resultados: Os resultados indicaram importante variabilidade funcional das crianças com PC, em diferentes níveis de severidade da disfunção motora. Esta variação foi observada nos domínios mobilidade, auto-cuidado e função social. Os resultados apresentaram também forte correlação entre os domínios mobilidade e auto-cuidado e mobilidade e função social. Conclusão: Diante da variabilidade apresentada pelas crianças, percebe-se a necessidade de aplicação do PEDI e GMFCS, o que parece aumentar o entendimento sobre a relação entre funções motoras grossas e atividades da vida diária. Esta correlação demonstra o quanto a mobilidade é determinante para avaliar o desempenho funcional e orientar a prática terapêutica, no sentido de desenvolver as potencialidades das crianças, bem como orientar o cuidador na estimulaçãoDissertação Avaliação do desempenho motor e movimentos generalizados em prematuros de baixo peso submetidos ao Método Canguru(2018-02-27) Fonseca Filho, Gentil Gomes da; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; ; ; Formiga, Cibelle Kayenne Martins Roberto; ; Maia, Cláudia Rodrigues Souza;Introdução: O Método Canguru, implementado por muitos países em desenvolvimento, é uma estratégia de melhora na assistência neonatal. Este método busca a organização dos sistemas fisiológicos imaturos do prematuro de baixo peso, através da inserção dos pais no cuidado ao bebê e da posição canguru. Apesar dos benefícios já elencados desde do seu desenvolvimento, pouco se sabe sobre os padrões motores e os movimentos generalizados dos prematuros submetidos a este método. Objetivo: Avaliar o desempenho motor e os movimentos generalizados dos prematuros de baixo peso submetidos ao Método Canguru. Métodos: Trata-se de um estudo transversal exploratório, realizado com bebês nascidos com idade gestacional de 33,18 (± 2,19) semanas e peso de 1778,87 (±300,67), submetidos ao MC. Os bebês foram acompanhados durante a internação hospitalar, média de dias 19,30 (±10,74), a fim de coletar dados referentes a variáveis clínicas pré-natais, perinatais e pós-natais e o tempo de posição canguru diário feito pelos cuidadores. Foram avaliados, após a alta, na primeira consulta da terceira etapa do MC, com idade de 38,26 (±1,87) semanas. O desempenho motor foi avaliado pelo Test Infant of Motor Performance e os movimentos espontâneos pelo Método Prechtl. Resultados: A prevalência de desempenho motor atípico foi de 21,7% e de movimentos generalizados alterados foi de 39,1%. A análise mostrou baixa concordância entre os dois instrumentos e um maior tempo de internação para os bebês com desempenho motor típico (p=0,01). Conclusão: No presente estudo foi observado que apesar do MC, foram encontradas taxas de movimentos generalizados e desempenho motor atípicos, ressaltando a importância do uso de instrumentos padronizados no acompanhamento dos prematuros, como o TIMP e GM.Dissertação Avaliação do neurodesenvolvimento em prematuros submetidos ao método canguru - um estudo de coorte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-02-27) Sampaio, Sabrinne Suelen Santos; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; ; ; Santos, Adriana Neves dos; ; Vieira, Martina Estevam Brom;Introdução: A implementação do Método Canguru (MC) tem sido recomendada em diversos países, como estratégia para minimizar os riscos de alterações neuromotoras em recém nascidos prematuros (RNPT). No entanto, pouco se sabe a influência do MC sobre o desenvolvimento destes bebês. Objetivo: Acompanhar a trajetória do desenvolvimento motor de bebês prematuros submetidos ao MC e identificar sua evolução motora durante os primeiros 4 meses de vida. Metodologia: Trata-se de um Estudo de Coorte realizado na Maternidade Escola Januário Cicco. Participaram do acompanhamento 22 RNPT, com idade gestacional menor de 37 semanas e peso abaixo de 2500g. Os bebês foram submetidos a 4 avaliações (Av1 a Av4). As 3 primeiras foram realizadas nas 3 fases do MC e a quarta, no ambulatório de seguimento. Os movimentos generalizados (MG) dos bebês foram avaliados nas três etapas do MC e no seguimento; o desenvolvimento motor foi avaliado na segunda e terceira etapas do MC e no seguimento, por meio do Test Infant Motor Performance (TIMP). Para análise estatística, atribuiu-se o nível de significância de 5% e intervalo de confiança de 95% para todas as análises. A análise descritiva foi apresentada em média e desvio padrão (DP). A normalidade das variáveis do estudo foi verificada através do teste Shapiro Wilk. Para comparar as médias entre os grupos foi usado o Mann-Whitney e para as variáveis categóricas foi utilizado o teste exato de Fisher. Resultados: A análise dos MG mostrou melhora gradual do repertório motor. A amostra foi composta por 22 bebês, com idade gestacional de nascimento média de 32 (± 1,51) semanas e tempo médio de internação de 34,65 (±14,09) dias. A avaliação dos MG mostrou redução de repertório alterado ao longo das avaliações sendo 86,3% na Av1 para 13,6%, na Av4. No TIMP, a alteração no desempenho motor foi de 63,6% na Av2 para 13,6% na Av4. A análise dos fatores clínicos mostrou que estão associados ao desenvolvimento atípico o número de consultas pré-natais (p=0,02), sexo (p=0,04), o apgar 1º minuto (p < 0,001), dias de O2 (p < 0,001), dias de fototerapia (p < 0,001) ,idade gestacional e peso de admissão na enfermaria (p < 0,001) e (p=0,04), respectivamente. Conclusão: Bebês submetidos ao MC apresentaram melhora gradual dos movimentos generalizados e repertório motor com o aumento da idade. Ressalta-se a importância da investigação precoce do neurodesenvolvimento ainda em ambiente hospitalar e isso pode ser associado ao método canguru o qual se torna elemento chave no empoderamento e engajamento familiar, tornando o ambiente hospitalar e domiciliar enriquecido com potencial para promover e mudar o padrão do desenvolvimento motor.TCC Avaliação funcional da performance motora de membro superior da pessoa com esclerose lateral amiotrófica: estudo de caso(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-08) Oliveira, Débora Cristina da Silva; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; Holanda, Ledycnarf Januário de; http://lattes.cnpq.br/5239750121489363; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; http://lattes.cnpq.br/2311465987812676; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; Melo, Luciana Protásio de; http://lattes.cnpq.br/5823735725272248; Holanda, Ledycnarf Januário de; http://lattes.cnpq.br/5239750121489363O objetivo da pesquisa foi avaliar a performance motora de membro superior da pessoa com ELA por meio de um protocolo de avaliação funcional. Para isso, foi realizado um estudo observacional descritivo do tipo estudo de caso, que incluiu o desenvolvimento e aplicação do protocolo, além da classificação e categorização de cada item de cada ferramenta de avaliação nos componentes e capítulos da CIF, no intuito de verificar se o protocolo desenvolvido é funcional, abrangente e integrativo, e fornece uma visão biopsicossocial da funcionalidade e da incapacidade da pessoa com ELA, em especial, da performance motora de membro superior. O desenvolvimento do protocolo deu-se em três etapas distintas: (1) identificação e seleção de instrumentos de avaliação específicos para ELA; (2) identificação e seleção de instrumentos de avaliação utilizados para ELA e/ou para análise de desfechos semelhantes em populações com outras desordens neurológicas e/ou musculoesqueléticas; e (3) desenvolvimento de perguntas pertinentes para avaliação, não contempladas nos instrumentos já selecionados, no intuito de caracterizar e realizar o estadiamento clínico da amostra, e avaliar funcionalidade, cognição, fadiga, atividade elétrica muscular, tônus, reflexos, dor, sono, e utilização, experiência e satisfação com tecnologias assistivas. O protocolo desenvolvido contemplou todos os componentes da CIF, confirmando que a ferramenta é funcional, abrangente e integrativa, e que fornece uma visão biopsicossocial da funcionalidade e da incapacidade da pessoa com ELA, em especial, da performance motora de membro superior, e pode preencher a lacuna de uma ficha de avaliação padronizada para estudos observacionais e intervencionais para este público. Ademais, os resultados obtidos podem possibilitar um planejamento terapêutico mais eficaz, a curto, médio e longo prazo, fundamentar análises e o desenvolvimento de novas tecnologias centradas nas necessidades do indivíduo, no intuito de preservar a funcionalidade e melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, além de embasar novas ferramentas de avaliação funcional para pacientes com outras desordens sensório-motoras.TCC Correlação entre nível de ativação muscular em membro superior, estadiamento, funcionalidade, fadiga e dor em pessoas com Esclerose Lateral Amiotrófica: Estudo Transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-05) Fernandes, Ana Paula Mendonça; Lindiqist, Ana Raquel Rodrigues; Holanda, Ledycnarf Januário de; 0000-0002-9526-0002; http://lattes.cnpq.br/5239750121489363; 0000-0001-9628-7891; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; 0000-0002-0100-8026; https://lattes.cnpq.br/4447544386255111; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; 0000-0001-9628-7891; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; Holanda, Ledycnarf Januário de; 0000-0002-9526-0002; http://lattes.cnpq.br/5239750121489363; Melo, Luciana Protásio de; 0000-0003-3320-9428; http://lattes.cnpq.br/5823735725272248A EMGs pode ser utilizada como um método para identificar o sinal bioelétrico produzido pela atividade muscular na disfunção de membro superior (MS) da pessoa com ELA, que impede a execução das atividades e leva à dependência. Esse estudo analisou a atividade muscular de MS de pessoas com ELA, considerando a frequência e amplitude do sinal. Em seguida, os dados de EMGs foram correlacionados com o nível de fadiga, funcionalidade, espasticidade, dor, e estadiamento clínico da ELA. Foram avaliadas 7 pessoas com ELA (G1) (59,86±16,32 anos) e 10 saudáveis (G2)(48,4±4,25 anos). No G1, com a análise de frequência e amplitude do sinal, foi identificada maior ativação muscular, maiores índices de fadiga no MS, e recuperação de força muscular. A análise da correlação mostrou que o sinal eletromiogr´afico apresenta correlação forte positiva com o nível de estadiamento clínico (r=0,84), negativa moderada com a funcionalidade (r=0,72) e fadiga (r=0,52) e negativa fraca com a dor (r=0,43). Esses resultados podem ser úteis para o diagnóstico precoce e para elaboração de planejamento terapêutico individualizado, monitoramento de progressão da doença e resposta da intervenção terapêutica em pessoas com ELA.Artigo Correlation between balance, speed, and walking ability in individuals with chronic hemiparesis(Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 2016-03) Mendes, Luciana de Andrade; Britto, Heloisa Maria Jácome de Sousa; Moreno, Cínthia de Carvalho; Silva, Emília Márcia Gomes de Souza e; Lindquist, Ana Raquel RodriguesAlterations in balance and gait are frequently present in patients with hemiparesis. This study aimed at determining whether there is a correlation between static and functional balance, gait speed and walking capacity. To that end, 17 individuals with chronic hemiparesis of both sexes (58.8% men and 42.25 women), mean age of 56.3 ± 9.73 years, took part in the study. Static balance was assessed by computerized baropodometry, under two different sensory conditions: eyes open (EO) and eyes closed (EC). Functional balance was evaluated by Berg Balance Scale and walking ability by the Functional Ambulation Classification. Gait speed was assessed by kinemetry. The Kolmogorov-Smirnov test was used to verify data distribution normality. Parametric variables were correlated by Pearson's test and their non-parametric parameters by Spearman's test. Functional balance showed a positive correlation with gait speed (p=0.005; r=0.64) and walking ability (p = 0.019; r = 0.56). Anteroposterior (AP) and mediolateral (ML) alterations with EO and EC exhibited negative correlations with gait speed (EO: AP amplitude (p = 0.0049 and r = -0.48); mean ML deviation (p = 0.019 and r =-0.56)/ EC: mean AP deviation (p = 0.018 and r = -0.56) and mean ML deviation (p = 0.032 and r = -0.52); AP amplitude (p = 0.014 and r = -0.57) and ML amplitude (p = 0.032 and r = -0.52); postural instability (p = 0.019 and r = -0.55)) and walking ability (EO: mean AP deviation (p = 0.05 and r = -0.47) and AP amplitude (p = 0.024 and r = -0.54)). The results suggest correlations between static and functional balance and gait speed and walking ability, and that balance training can be an important component of gait recovery protocolsDissertação Desempenho de pacientes com acidente vascular encefálico em testes de reconhecimento de atividades de vida diária com frequência autocontrolada e pré-determinada(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-08-24) Melo, Luciana Protásio de; Campos, Tânia Fernandes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784002J7; ; http://lattes.cnpq.br/5823735725272248; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874A estimulacao da aprendizagem motora e um componente crucial para a reabilitacao e o tipo de pratica a ser empregada e de fundamental importancia para a Fisioterapia. As habilidades motoras estao entre os tipos mais basicos e prevalentes de comportamento que os individuos devem adquirir ao longo de suas vidas, sendo a aprendizagem observacional uma das maneiras chave para a sua aquisicao. Objetivo: Este estudo teve como objetivo comparar o desempenho de pacientes com sequela de AVE em testes de reconhecimento de atividades de vida diaria com frequencia autocontrolada e pre-determinada. Método: Foram avaliados 40 individuos, 20 pacientes pos-AVE (com media de idade de 57,9?}6,7 anos, escolaridade de 6,7?}3,09 anos e tempo de lesao de 23,4?}17,2 meses) e 20 adultos saudaveis (com media de idade de 55,4?}5,9 anos e escolaridade de 8?}3,7 anos). Todos os sujeitos foram avaliados quanto a independencia funcional (MIF) e estado cognitivo (MEEM), alem da avaliacao neurologica (NIHSS) para os sujeitos pos-AVE. Realizaram em seguida um teste de reconhecimento de atividades de vida diária (beber agua e atender telefone) em uma frequencia autocontrolada (grupos PAUTO e CAUTO) ou pre-determinada (P20 e C20). Os pacientes foram avaliados, por um sistema de analise cinematica tridimensional, quando realizavam a atividade de beber agua. A analise estatistica foi realizada atraves do teste Qui-quadrado e t Student. Resultados: Nao houve diferenca quanto ao numero de acertos entre os grupos de frequencias autocontrolada e pre-determinada (p0,005), nem entre os grupos de pacientes e os controles (p0,005). A velocidade media (PAUTO: 141,1mm/s e P20: 141,6mm/s) e o pico de velocidade (PAUTO: 652,1mm/s e P20: 598,6mm/s) dos sujeitos pos-AVE estavam diminuidos, assim como, a angulacao do cotovelo (PAUTO: 66,60 e 124,40 e P20: 66,30 e 128,50 extensao e flexão respectivamente) em relacao aos dados da literatura. Conclusões: O desempenho no teste de reconhecimento de atividades funcionais foi semelhante entre as praticas com frequencia autocontrolada e com frequencia pre-determinada sugerindo que ambas as tecnicas podem ser utilizadas para se trabalhar a aprendizagem motora em pacientes com sequelas cronicas de AVETese Desempenho físico-funcional, cognitivo emocional e fatores de risco relacionados à ocorrência de quedas em indivíduos com doença de Parkinson residentes em Natal-RN: um estudo transversal(2016-12-15) Trigueiro, Larissa Coutinho de Lucena; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; ; http://lattes.cnpq.br/3705659727218619; Paula, Fátima Valéria Rodrigues de; ; http://lattes.cnpq.br/3172824242930935; Lima, Lidiane Andrea Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4317936872165101; Lima, Núbia Maria Freire Vieira; ; http://lattes.cnpq.br/6229072599237735; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890Artigo 1 - Analisar a descrição epidemiológica de indivíduos com doença de Parkinson (DP), de acordo com medidas agrupadas conforme a estrutura conceitual da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF); Artigo 2 – Avaliar a prevalência de quedas e os fatores associados em indivíduos com DP caidores recorrentes e não caidores. Método: Estudo do tipo analítico e transversal com amostra de 78 indivíduos com DP residentes em Natal, Rio Grande do Norte. Foram coletadas informações de natureza sociodemográficas e relacionadas ao desempenho físico funcional, saúde mental e qualidade de vida por meio de 14 instrumentos categorizados entre os domínios “Estrutura e função corporal”, “Atividade” e “Participação”. No domínio “Estrutura e função corporal” foram utilizados a Escala de Incapacidade de Hoehn & Yahr (HY), Montreal Cognitive Assessment (MoCA), Unified Parkinson Disease Rating Scale - UPDRS (domínio III, exame motor), Força de preensão manual, Geriatric Depression Scale (GDS - 15) e Falls Efficay Scale – International (FES - I). No domínio “Atividade”, Nine Hole Peg Test (9HPT), UPDRS (domínio II, atividades de vida diária), Freezing of Gait Questionnaire (FOGQ), MiniBESTest, Timed Up & Go (TUG), Perfil de Atividade Humana (PAH), Velocidade da marcha de 10 metros (10MWT) e Five Times Sit to Stand (STDP - 5X). E no domínio “Participação”, o Parkinson Disease Quality of Life Questionnaire (PDQ – 39). Todos os participantes foram avaliados no tempo ON da medicação antiparkinsoniana. A análise estatística foi realizada no programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS Inc., Chicago, USA), versão 21.0. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste Shapiro Wilks, tendo sido adotado p < 0.05. Artigo 1 – Testes T de Student para amostras independentes e U de Mann-Whitney foram utilizados para a comparação das variáveis relacionadas ao desempenho físico funcional, saúde mental e qualidade de vida, entre os sexos. Artigo 2 – Regressão logística binária foi utilizada para determinar os preditores de quedas, onde as variáveis com p < 0.10 foram incluídas no modelo final multivariável. Resultados: Artigo 1 - Mais da metade da amostra (64.1%) foi composta por homens, com maior prevalência na faixa etária entre 70 e 79 anos (35.9%). Quanto ao número de comorbidades, 52 (66.7%) afirmaram possuir ³ 4 e dentre estas a mais citada foi disfunção visual (87.2%). Diferenças significativas entre homens e mulheres foram observadas para: preensão manual (p= 0.001), MiniBESTest (p=0.034), FES – I (p=0.004) e PDQ – 39 (p=0.006), onde as mulheres apresentaram pior desempenho. Quadro de demência estava presente em 64.1% da amostra total. Artigo 2 – Quanto ao histórico de quedas, 47 (60.3%) da amostra foi classificada como “não caidor” e 31 (39.7%) como “caidor recorrente”. Os fatores de risco associados às quedas recorrentes foram: tempo longo de duração da DP [OR=1.24, (95% IC=1.05–1.47), p=0.010], presença de hipertensão arterial sistêmica [OR=5.81, (95% IC=1.46–23.09), p=0.012), dificuldade de evacuação [OR=3.71, (95% IC=1.01–13.66), p=0.048] e presença de freezing [OR=3.78, (95% IC=1.02–13.97), p=0.046]. Conclusão: A amostra revelou-se, predominantemente, masculina, muito idosa, fisicamente debilitada ou inativa, com quadro de demência e classificada, em sua maioria, como “não caidor”. Tempo de duração da DP, presença de hipertensão arterial sistêmica, dificuldade de evacuação e freezing são fatores de risco para quedas recorrentes na amostra estudada. O conhecimento acerca das características sociodemográficas e clínicas da população com DP pode permitir ao fisioterapeuta e a equipe de saúde uma melhor compreensão do prognóstico da doença e partir disso, planejar condutas terapêuticas mais adequadas as reais demandas apresentadas por essa população.Dissertação Desempenho motor de pacientes com acidente vascular cerebral em um jogo baseado em realidade virtual(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-12-19) Fernandes, Aline Braga Galvão Silveira; Campos, Tânia Fernandes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784002J7; ; http://lattes.cnpq.br/9406431536920693; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; Silva, Kátia Karina do Monte; ; http://lattes.cnpq.br/1081515399161086O Acidente Vascular Cerebral (AVC), por ser uma das principais causas de incapacidade motora em adultos e idosos necessita de intervenções eficazes que contribuam para a recuperação motora. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar o desempenho no uso de um jogo de realidade virtual em pacientes no estágio crônico do AVC. Método: Participaram 20 pacientes (10 com lesão à esquerda e 10 à direita), destros, com idade média de 50,6 ± 9,2 anos; e 20 saudáveis com idade média de 50,9 ± 8,8 anos, também destros. Os pacientes fizeram uma avaliação motora (Fugl-Meyer) e do tônus muscular (Ashworth). Todos os participantes fizeram uma avaliação cinemática da atividade de beber água e em seguida realizaram o treino com jogo de tênis de mesa do XBOX 360 Kinect®, em 2 séries de 10 tentativas de 45 s, com 15 min de descanso entre elas, totalizando 30 minutos de sessão. Após o treino, os indivíduos foram submetidos à outra avaliação cinemática. Os pacientes treinaram com o membro superior hemiparético direito e esquerdo e os saudáveis com o membro superior direito e esquerdo. Os dados foram analisados pela ANOVA, pelo teste t`Student e de correlação de Pearson. Resultados: Houve diferença significativa no número de acertos entre o grupo de pacientes e saudáveis, no qual os pacientes apresentaram um desempenho inferior em todas as tentativas realizadas (p=0,008), estando esse desempenho relacionado a um maior nível de espasticidade (r= -0,44; p=0,04) e a um maior comprometimento motor (r= 0,59; p=0,001). Após o treino, os pacientes com hemiparesia esquerda tiveram melhora na angulação de ombro e cotovelo durante a atividade de beber água, se aproximando do padrão de movimento do membro superior esquerdo dos saudáveis (p<0,05), principalmente no momento de retornar o copo a mesa; já os pacientes com hemiparesia direita não obtiveram melhora do padrão de movimento em relação aos saudáveis (p>0,05). Conclusão: Os pacientes com AVC melhoraram o desempenho ao longo das tentativas do jogo, no entanto, somente pacientes com hemiparesia esquerda conseguiram aumentar a angulação do ombro e cotovelo durante a execução de atividade funcional, respondendo melhor ao jogo de realidade virtual, o que deve ser levado em consideração na reabilitação motoraTCC Desenvolvimento e validação da análise de dados de EMGS em tempo real na avaliação da fadiga muscular(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-09) Nascimento, Magno Matheus do; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; Fernandes, Ana Paula Mendonça; https://orcid.org/0000-0002-0100-8026; http://lattes.cnpq.br/4447544386255111; https://orcid.org/0000-0001-9628-7891; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; https://orcid.org/0009-0006-7372-1740; https://lattes.cnpq.br/3843588117106672; Fernandes, Ana Paula Mendonça; https://orcid.org/0000-0002-0100-8026; http://lattes.cnpq.br/4447544386255111; Sousa, Bruna Ribeiro Carneiro de; http://lattes.cnpq.br/3539366474861225; Bezerra, Bruno Henrique e Silva; http://lattes.cnpq.br/6452239430287328Este trabalho aborda o desenvolvimento e a validação de códigos de análise de sinais de EMGs em tempo real, visando melhorar a acurácia e a aplicabilidade clínica no contexto de doenças neuromusculares. Na introdução, destaca-se a relevância da eletromiografia como ferramenta para diagnóstico e monitoramento, especialmente em condições neuromusculares, e a necessidade de estratégias automatizadas para análise de grandes volumes de dados. O objetivo foi construir, validar e comparar ferramentas de análise de sinais de EMGs em dois contextos distintos: tempo real com o método convencional, utilizando abordagens baseadas na literatura para pré-processamento e extração de características. Nos métodos, o código em tempo real implementou filtros Butterworth, cálculo de FFT, e análise contínua com CWT e foi comparado com o método convencional, que realiza as mesmas análises. Nos resultados, observou-se alta correlação entre os dois métodos, validando a consistência das análises e destacando as vantagens da abordagem online no contexto clínico e experimental. A discussão comparou os achados com estudos da literatura, destacando a compatibilidade dos métodos empregados e a inovação no uso de abordagens híbridas para análise de sinais. Por fim, na conclusão, confirmou-se a aplicabilidade prática das ferramentas desenvolvidas, ressaltando o potencial futuro da integração com algoritmos de aprendizado de máquina para otimizar análises de sinais de EMGs e personalizar intervenções clínicas