Navegando por Autor "Mendes, Thayanne Gurgel de Medeiros"
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Dissertação Impacto das síndromes hipertensivas gestacionais nos desfechos nutricionais e clínicos em recém-nascidos pré-termo: uma coorte prospectiva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-02-27) Mendes, Thayanne Gurgel de Medeiros; Lopes, Márcia Marilia Gomes Dantas; Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; https://orcid.org/0000-0002-0011-576X; http://lattes.cnpq.br/0512077912732473; http://lattes.cnpq.br/0075923536894629; Saunders, Cláudia; Arrais, Nivia Maria RodriguesAs síndromes hipertensivas na gestação (SHG) são caracterizadas por alterações no nível pressórico durante o período gestacional. Para os filhos de mulheres com SHG, o nascimento prematuro é umas das principais consequências, podendo impactar nos desfechos neonatais. O objetivo desta pesquisa foi comparar os desfechos nutricionais de recém-nascidos pré-termo (RNPT) filhos de mulheres com SHG a filhos de mulheres normotensas. O estudo foi do tipo coorte prospectiva com abordagem quantitativa. Os participantes do estudo foram RNPT nascidos na Maternidade Escola Januário Cicco, em Natal-RN, no período de outubro de 2021 a novembro de 2023 que estiveram internados na unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN). Foram incluídos RNPT com idade gestacional entre ≥23 e <37 semanas e peso inferior a 2500g, e excluídos os neonatos com diagnóstico de malformação congênita grave, erros inatos do metabolismo e restrição hídrica. Os RNPT foram divididos em 2 grupos, conforme exposição às SHG. A coleta de dados foi realizada por prontuários eletrônicos considerando variáveis antropométricas e dietéticas para o neonato e comorbidades maternas. Foram aceitos resultados significantes aqueles com p < 0,05. Das 220 gestantes acompanhadas, metade apresentou SHG. Houve associação estatística significativa entre SHG e idade materna >35 anos (p=0,013) e parto via cesariana (p<0,01). RNPT filhos de mulheres com SHG apresentaram maior necessidade de utilizar nutrição parenteral (p=0,017) e apresentaram maior risco de não adequação da nutrição enteral plena (p=0,020), tiveram maior prevalência de classificação como pequenos para idade gestacional ao nascer (p<0,001) e, na alta da UTIN, com restrição de crescimento extrauterino (p=0,018), quando comparado a filhos de mulheres normotensas. Os resultados confirmam que as SHG estão associadas a desfechos nutricionais desfavoráveis em RNPT. Os filhos de mulheres com SHG apresentaram dificuldade em manter o estado nutricional adequado, tendo escore-Z mais baixos ao nascer e na alta da UTIN. Considerando isso, estes RNPT necessitam de um cuidado diferenciado, priorizando intervenções nutricionais precoces e individualizadas com intuito de melhorar seu estado nutricional durante a internação na UTIN.TCC Influência de comorbidades materna no peso de prematuros internados em unidade de terapia intensiva neonatal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-10-31) Miranda, Ana Clara Oliveira; Lopes, Márcia Marília Gomes Dantas; Mendes, Thayanne Gurgel de Medeiros; 0000-0003-4175-5242; http://lattes.cnpq.br/0075923536894629; 0000-0002-0011-576X; http://lattes.cnpq.br/0512077912732473; 0009-0007-6405-2634; https://lattes.cnpq.br/1259990605944650; Lopes, Márcia Marília Gomes Dantas; Mendes, Thayanne Gurgel de Medeiros; Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; 0000-0002-2796-6759; https://lattes.cnpq.br/0284154605488593Introdução: A prematuridade é um sério problema de saúde pública, de etiologia multifatorial, incluindo as comorbidades maternas. Desta forma faz-se necessário investigar quais as comorbidades que mais impactam no peso no nascimento e na alta dos recém-nascidos pré-termo (RNPT). Objetivo: Verificar o peso de prematuros internados em unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) conforme as comorbidades maternas. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte com 220 binômios, realizado na Maternidade Escola Januário Cicco da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, entre novembro de 2021 e novembro de 2023. Foram incluídos RNPT com baixo peso (< 2,500g) e coletados os dados de comorbidades maternas, idade gestacional, peso ao nascer e peso na alta, considerando significativos os resultados com p < 0,05. Resultados: A Síndrome Hipertensiva Gestacional (SHG) foi a comorbidade materna mais frequente, presente em quase 50% da amostra. Dentre os RNPT, 20% foram classificados como prematuro extremo, 21,8% nasceram com extremo baixo peso e 73,1% adequados para a idade gestacional. Houve associação significativa da SHG com bebês pequenos para a idade gestacional (PIG) (p = 0,001) e com o baixo peso na alta dos RNPT (p = 0,004). Conclusão: Comorbidades maternas tem influência no peso de prematuros internados em UTIN. A presença da comorbidade materna SHG teve relação com o nascimento de bebês PIG, e com o declínio do estado nutricional durante a internação, resultando no baixo peso na alta dos RNPTTCC Relação entre desnutrição neonatal e tempo de internação em unidade de terapia intensiva em recém-nascidos pré-termo: um estudo de coorte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-11-29) Nascimento, Elidiane do; Lopes, Márcia Marília Gomes Dantas; Mendes, Thayanne Gurgel de Medeiros; http://lattes.cnpq.br/0075923536894629; 0000-0002-0011-576X; http://lattes.cnpq.br/0512077912732473; 0009-0004-1647-7679; https://lattes.cnpq.br/4586489410446425; Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; 0000-0002-2796-6759; http://lattes.cnpq.br/0284154605488593; Mendes, Thayanne Gurgel de Medeiros; http://lattes.cnpq.br/0075923536894629A prematuridade é caracterizada como uma síndrome complexa, com múltiplos fatores etiológicos. Considerando que o prematuro tem baixa reserva nutricional e um gasto energético elevado, que grande parte dos recém-nascidos pré-termo extremos ou de muito baixo peso ao nascer cursam com déficits nutricionais durante sua internação hospitalar, e que esses bebês apresentaram dificuldade para atingir suas necessidades nutricionais, resultando muitas vezes em desnutrição, que podem ser agravadas com o tempo de internação, o objetivo deste trabalho foi avaliar a relação entre o tempo de internação e a desnutrição em recém-nascidos pré-termo que necessitam de cuidados intensivos neonatais. Foi realizado um estudo do tipo coorte prospectivo, com recém-nascidos pré-termo de baixo peso, internados em unidade de terapia intensiva neonatal da Maternidade Escola Januário Cicco. Foram coletados dados biológicos, clínicos, antropométricos e dietéticos durante a internação. Observou-se a relação entre os graus de desnutrição no momento da alta da unidade de terapia intensiva neonatal e a duração da internação, quanto mais dias os prematuros ficassem internados na unidade de terapia intensiva neonatal maiores chances de desnutrição moderada ou severa na alta (p = 0,022) e que a quantidade de dias de uso da terapia nutricional parenteral, foi preditor de um menor grau de desnutrição (p = 0,0025). Dessa forma, é possível afirmar que o tempo prolongado de internação pode estar associado a possíveis repercussões no crescimento e desenvolvimento destes recém-nascidos e que os dias de uso da nutrição parenteral diminui significativamente o grau de desnutrição severa na alta