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TCC Política Nacional de Saúde Bucal (2017-2024): entraves, avanços e desafios(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-28) Queiroz, Milleane Kristiny Freitas de; Borges, Raul Elton Araújo; Santos, Sophia Queiroz Marques dos; Oliveira, Nathalia Hanany Silva deIntrodução: As políticas de saúde no Brasil têm passado por várias transformações, com mudanças significativas nas políticas relacionadas à saúde bucal nos últimos anos. Objetivo: Analisar os entraves, avanços e desafios enfrentados pela Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB) no Brasil, sobretudo, no período de 2017 a 2024. Metodologia: Trata-se de uma revisão da literatura nas bases de dados eletrônicas LILACS, MEDLINE e BBO, por via Portal Biblioteca Virtual da Saúde, e SciELO. Foram selecionados artigos publicados em português e inglês, no período de 2017 a 2024 que abordassem o tema da Política Nacional de Saúde Bucal. Os produtos foram organizados e discutidos em três categorias. Resultados: A Política Nacional de Saúde Bucal enfrenta desafios como financiamento inadequado, escassez de profissionais capacitados e desigualdades regionais no acesso aos serviços odontológicos do Sistema Único de Saúde. A falta de recursos compromete a expansão e a qualidade dos cuidados bucais, especialmente em áreas de vazios assistenciais. A implementação do novo modelo de cofinanciamento para a Atenção Primaria a Saúde e Equipes de Saúde Bucal é um desafio atual. A integração da Política Nacional de Saúde Bucal a outras iniciativas governamentais ainda é frágil, dificultando estratégias eficazes de promoção à saúde e vigilância. Apesar disso, avanços como a ampliação das equipes da Estratégia de saúde da família e a implementação de Centro de Especialidades Odontológicas têm melhorado o acesso e a qualidade dos serviços, mostrando o potencial da Política Nacional de Saúde Bucal para promover a saúde bucal dos brasileiros. Conclusão: A inclusão do Brasil Sorridente na Lei Orgânica da Saúde em 2024 fortaleceu a Política Nacional de Saúde Bucal, ampliando ações de promoção, prevenção e tratamento odontológico no Sistemas Único de Saúde. No entanto, persistem desafios como financiamento insuficiente, falta de profissionais capacitados em áreas remotas e desigualdades regionais no acesso aos serviços. Por fim, recomenda-se a implementação e fiscalização das novas estratégias de cofinanciamento da Equipe de Saúde Bucal, investimentos em formação profissional, políticas para reduzir desigualdades regionais e maior integração entre iniciativas de saúde bucal e outros setores para garantir acesso universal e equânime aos cuidados odontológicos preconizados na Política Nacional de Saúde Bucal.