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Navegando por Autor "Ramalho, Renan Vinícius Alves"

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    Dissertação
    As fronteiras dos jardins da razão: o Manguebeat e o espaço da regionalidade no Recife da década de 1990
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-08-28) Ramalho, Renan Vinícius Alves; Peixoto, Renato Amado; http://lattes.cnpq.br/4329353374197075; http://lattes.cnpq.br/2075584196997606; Santiago Júnior, Francisco das Chagas Fernandes; http://lattes.cnpq.br/8893350729538284; Furtado Filho, João Ernani; http://lattes.cnpq.br/8248312364426865
    O Manguebeat foi um movimento cultural de caráter urbano que teve como uma de suas principais expressões a música, marcada pela hibridação de estilos da música pop com a tradição da música local. Em uma cidade central nas discussões em torno da regionalidade nordestina, tais artistas propuseram um deslizamento das formas tradicionais de lidar com arte, questionando as regras do cânone do folclore e da relação entre erudito e popular. Por consequência, outro limite foi posto em causa, a saber, as fronteiras da própria região. Em uma espécie de cosmopolitismo localizado, os mangueboys, como se chamavam os adeptos do movimento, propuseram um conceito que tinha como emblema uma parabólica fincada na lama. Desse modo, do repertório de experiências locais, ampliava-se o olhar para o transnacional, distanciando-se da recusa em “contaminar” a tradição local por elementos exógenos (como colocava, por exemplo, o Movimento Armorial, idealizado por Ariano Suassuna). Paralelamente, ao passo que se rejeitava uma forma engessada de pensar a localidade, a memória tradicional da região, ligada a um passado colonial ibérico, também era posta em xeque. No vácuo dessas representações, recorria-se a imagem do manguezal como a expiração de uma nova identidade para a cidade. Deste modo, Recife era vista como um produto do mangue e de seus rios e deveria, num momento de suposta inanição cultural, recolher dali a inspiração para a necessária renovação. Na análise do movimento, a questão central, que transpassa nosso trabalho, diz respeito ao diálogo dele com as representações espaciais locais de Recife, o que se evidencia no diálogo travado entre o Manguebeat e o Armorial (representante do regionalismo no momento estudado), e se desenvolve em sua relação com o espaço físico da cidade e com o mercado fonográfico brasileiro e internacional, algo que encontramos em matérias de jornais, revistas especializadas, entrevistas dos músicos e nas produções artísticas propriamente ditas. Dentre os aspectos destacados nessa nova forma de representar-se estão a biodiversidade daquele ecossistema (que em termos de cultura se expressa na predileção por diversidade) e a relação orgânica entre o homem e aquele meio, recorrendo a imagem feita pelo romancista Josué de Castro do mangue como produto e produtor do seu habitante. Assim, compreendemos o Manguebeat enquanto um movimento de revisão da identidade tendo por ponto de partida aspectos da contemporaneidade que apontam para uma revisitação dos conteúdos locais a partir de elementos globais, tendo por resultado um produto híbrido.
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    Tese
    O médico, os músicos e o monstro: Josué de Castro, o Manguebeat e o heavy metal na (re)presentação do Nordeste
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-10-02) Ramalho, Renan Vinícius Alves; Peixoto, Renato Amado; https://orcid.org/0000-0002-2342-4215; http://lattes.cnpq.br/4329353374197075; http://lattes.cnpq.br/2075584196997606; Paranhos, Adalberto de Paula; Furtado Filho, João Ernani; Santos, Magno Francisco de Jesus; https://orcid.org/0000-0002-2218-7772; http://lattes.cnpq.br/9046069221784194; Arrais, Raimundo Pereira Alencar; https://orcid.org/0000-0003-1731-1000; http://lattes.cnpq.br/8252775667149757
    Este trabalho tem como objetivo compreender como se deu a circulação e a transformação das imagens e dos conceitos do romance Homens e caranguejos (publicado em 1965), de Josué de Castro, na década de 1990 em sua relação com os debates sobre as representações espaciais da regionalidade nordestina. Partiu-se de dois pressupostos: o fato de que, em sua ficção, o autor reciclou noções e personagens esboçados em escritos anteriores (desde contos da década de 1930, até suas produções geográficas e sociológicas nas décadas seguintes) bem como aquilo que Castro chamou da dimensão autobiográfica do seu texto literário. A partir disso, primeiramente analisou-se a operação que resultou no romance, em que se observou uma correlação entre as representações espaciais e um sentido pessoal na escrita do autor, de modo a fundamentar o posterior exame das leituras de tais conteúdos pelos sujeitos do nosso recorte. Ao fim, constatou-se que as imagens e os conceitos de Josué de Castro, ao serem recolocados em tempos e espaços distintos, assumiram significados originais e imprevisíveis, rompendo, eventualmente, a consciência do seu vínculo com o autor. A esse respeito, dá-se destaque ao sentido que tais conteúdos assumiram a partir dasleituras realizadas pela exposição Homem-gabiru: catalogação de uma espécie (exibição de fotografias, ilustrações e textos ocorrida em Recife em 1992) e pelo Manguebeat (movimento artístico ocorrido na capital pernambucana na década de 1990, que propunha uma visão sobre a cultura local atualizada e aberta a influências globais). Nessa direção, investigou-se como tais experiências extrapolaram o espaço local, sendo tematizados na imprensa nacional, dando novos sentidos aos conceitos inspirados em Josué de Castro, bem como em circuitos culturais mais amplos, como a cena metal dos EUA, dada sua influência nos álbuns Roots (1996), do Sepultura, e Soulfly (1998), disco de estreia da banda homônima. Foram utilizados como fontes os escritos de Castro periódicos e produções artísticas diversas, como encartes, canções e videoclipes.
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