Navegando por Autor "Santos, Nayara Marques"

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Caracterização preliminar da cobertura vegetal do município de São Bento/PB
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-17) Dantas, Urbano Aires da Costa; Costa, Diógenes Felix da Silva; Santos, Nayara Marques; 0000-0002-7260-6103; http://lattes.cnpq.br/0118254313681533; 0000-0002-4210-7805; http://lattes.cnpq.br/4149669138364420; 0000-0001-5975-2643; http://lattes.cnpq.br/2678694411327680; Araújo, Francisco Clésio Medeiros Dantas d; http://lattes.cnpq.br/2061273060719563; Souza, Ana Caroline Damasceno; http://lattes.cnpq.br/0331312800452529
A cobertura vegetal do município de São Bento/PB é caracterizada pela fitofisionomia da Caatinga. Todavia, o crescimento urbano associado ao desenvolvimento das atividades econômicas no município promoveu alterações na paisagem e consequentemente na vegetação, desta maneira necessita-se de pesquisas que venham a contribuir com o ordenamento territorial local. Esta pesquisa teve como o objetivo realizar a caraterização preliminar da cobertura vegetal do referido município. Para isso, foram elaborados mapas da cobertura vegetal, classes de solo, relevo, hipsometria e do uso cobertura da terra. Esta base cartográfica subsidiou a realização de análise morfodinâmica preliminar da área de estudo. Os resultados indicam que a cobertura vegetal do município está alterada em relação as atividades de uso e ocupação da terra, que são a agricultura, pecuária e indústria têxtil. Também os meios estáveis e intergrades são os que predominam no município, sendo que, as áreas estáveis com maior susceptibilidade a intervenção antrópica e as áreas instáveis com menos atividades antrópica na paisagem natural. Desta forma, é de suma importância o desenvolvimento de estudos voltados para o monitoramento contínuo da vegetação em ambientes semiáridos, visto que estes estão associados ao desenvolvimento de diversas atividades socioeconômicas
O ensino e a aprendizagem de cartografia, por meio das metodologias ativas, no âmbito do ensino fundamental II em Cruzeta/RN
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-03) Araújo, Marcos Alexandre Costa de; Costa, Diógenes Félix da Silva; Galvão, Iapony Rodrigues; Santos, Nayara Marques; Alves, Telma Gomes Ribeiro
O presente artigo faz uso de uma proposta metodológica para o ensino da Geografia, por meio da Cartografia escolar, para turmas do 6º ano do Ensino Fundamental II na Escola Municipal Cônego Ambrósio Silva, que está localizada na Praça Dr. Silvio Bezerra de Melo, no Centro da cidade de Cruzeta/RN. Tal metodologia buscou que o aluno se tornasse um sujeito ativo no processo de aprendizagem e que, consequentemente, compreendesse melhor os conteúdos, para isso, foram utilizadas as metodologias ativas em sala de aula. Defende-se a busca por métodos de ensino que tornem as aulas mais atrativas para o aluno, contribuindo para a sua participação de forma mais ativa, aliando teoria e prática, demonstrando o uso da Cartografia na realidade. Para isto, o trabalho foi desenvolvido em três etapas (avaliações) que, ao serem comparadas, averiguam a eficiência na aprendizagem antes e depois do uso das metodologias ativas. Quando o professor considera não apenas as dificuldades, mas também as competências dos alunos, e os instigam a terem pensamentos críticos e atuantes em seu processo de aprendizagem, isso vem a agregar o ensino, tornando-o mais compreensível para o discente. Constatou-se, então, que os métodos tradicionais de ensino podem funcionar em determinadas situações. Entretanto, cada aluno aprende de uma maneira única, e ao propor novos meios de ensino e aprendizagem, verificou-se que a transposição didática do conteúdo ocorre de forma mais fácil, uma vez que o educando se torna sujeito ativo na produção do conhecimento. Os resultados mostraram que, a turma do 6º “A” Matutino teve 65% de avanço a do 6º “A” Vespertino, 154% e o 6º “B” Vespertino, 41%, já a turma do 6º “C” Matutino teve uma pequena redução 6% na média da turma, é importante destacar que, apesar da redução na média da sala, existiram alunos que obtiveram a nota mais alta após a implantação das metodologias ativas. Neste sentido, os dados produzidos serviram no auxílio para a tomada de decisão do planejamento escolar.
Impactos e vulnerabilidades socioambientais no trecho urbano do Rio Barra Nova, Caicó/RN
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-02-28) Araújo, Jaedson Zeferino de; Galvao, Iapony Rodrigues; Costa, Diogenes Felix da Silva; https://orcid.org/0000-0002-4210-7805; http://lattes.cnpq.br/4149669138364420; https://orcid.org/0000-0003-4596-2871; http://lattes.cnpq.br/6308597321587132; https://orcid.org/0009-0009-3951-175X; http://lattes.cnpq.br/1605409103242212; Santos, Nayara Marques; http://lattes.cnpq.br/0118254313681533
Os rios urbanos no Brasil deixaram de ser associados a ambientes agradáveis, habitat de subsistência de inúmeras espécies da fauna e flora local, além de um ambiente agradável à sociedade que usa e ocupa suas margens, tornando-se gradativamente sinônimo de degradação, poluição, impactos socioambientais adversos. O rápido e desordenado processo de crescimento das cidades tem produzido vulnerabilidades socioambientais nos canais fluviais. Esses espaços tornam-se uma alternativa de moradia para famílias de baixa renda, no entanto, o uso e ocupação indiscriminado corrobora e intensifica o processo de desmatamento de mata ciliar, poluição dos canais, contaminação das águas, degradação e assoreamento dos ambientes fluviais urbanos. Desse modo, definiu-se como principal objetivo dessa dissertação de mestrado, analisar a problemática ambiental, sob a ótica de indicadores de vulnerabilidades socioambientais presentes no recorte do trecho urbano do rio Barra Nova, localizado na cidade de Caicó/RN. A metodologia empregada utilizou técnicas de fotografias áreas, atividade de campo e análise em laboratório, sob a utilização do modelo DPSIR - Driving Forces, Pressure, State, Impact, Response. Foi gerado o mapeamento de quarenta e sete (47) pontos de coleta de análise no trecho urbano do rio Barra Nova, com a classificação de dezenove (19) indicadores distribuídos entre as cinco (05) classes DPSIR. Conclui-se que a intensa ocupação urbana do trecho urbano do rio, potencializa o processo de degradação, poluição e assoreamento do canal fluvial, afetando diretamente o equilíbrio no ecossistema aquático e habitat da biodiversidade, além de reduzir a qualidade de vida das famílias de ribeirinhos que subsistem em meio aos impactos adversos ao meio ambiente
Serviços ecossistêmicos e geodiversidade em áreas de manguezal: um olhar a partir de modelos estatísticos no município de Raposa, Ilha do Maranhão/MA - Brasil
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-09-23) Santos, Nayara Marques; Costa, Diógenes Felix da Silva; https://orcid.org/0000-0002-4210-7805; http://lattes.cnpq.br/4149669138364420; http://lattes.cnpq.br/0118254313681533; Amaro, Venerando Eustaquio; http://lattes.cnpq.br/4215328958233942; Lima, Zuleide Maria Carvalho; Rossi, Sérgio; Pinheiro, Lidriana de Souza
Os processos ecológicos são responsáveis pelo funcionamento e produção de serviços que regulam e mantêm a qualidade de vida, denominados de Serviços Ecossistêmicos (SEs). Contudo, para que haja uma avaliação completa e integrada dos benefícios que os SEs prestam à sociedade, é necessário compreender a complexidade subjacente à produção deles, na qual a geodiversidade representa um suporte fundamental para a biodiversidade. Neste sentido, há uma série de fatores abióticos que compreendem a produção dos SEs na área em que precisam ser mais bem detalhados e validados; uma alternativa para a avaliação da influência da geodiversidade na oferta de serviços é o uso de modelos estatísticos. Esta pesquisa, que teve como recorte espacial-empírico o manguezal do município de Raposa (MA), objetivou analisar a influência da geodiversidade local nos serviços ecossistêmicos prestados pelo manguezal da Raposa (MA). Para isso, foi realizada a caracterização geoambiental da área; identificação/classificação e mapeamaneto dos SEs com suporte metodológico da CICES - Common International Classification of Ecosystem Services, aplicação de entrevista e uso de SIGs; coleta de parâmetros físico-químicos in situ e análises laboratoriais; e aplicação de testes estatísticos (correlação de Pearson e análise de componentes principais) no intuito de modelar a relação entre elementos da geodiversidade e os serviços. O manguezal do município da Raposa (MA) apresentou serviços de provisão, regulação/manutenção e culturais, com destaque para coleta de crustáceos/moluscos e pesca; regulação de fluxos e manutenção de populações e habitats; e interações intelectuais, físicas e experienciais com o ambiente natural. Considerando todos os serviços identificados, as unidades geoambientais apresentaram classificação entre a capacidade muito alta (bosque de mangue) e alta (apicum, canais de maré e banco de areia/argila) para prestação de serviços, destacando-se a categoria dos culturais. A partir da análise das componentes principais, para os parâmetros estudados (pH, condutividade elétrica, densidade global, umidade, carbono, matéria orgânica e granulometria), foi possível identificar os elementos da geodiversidade que apresentaram maior relação com cada área do manguezal da Raposa – MA (A1 – Curupu, A2 – Carimã, A3 – Mangue Seco). A PC1 explicou 73,1% das variáveis, enquanto a PC2 explicou somente 26,9%. Nota-se que a geodiversidade das partículas e elementos atuantes no manguezal da Raposa, apresentam intensa variabilidade no que se refere às interações, processos e correlações para o funcionamento do ecossistema. Quanto às áreas analisadas, A2 apresentou maior combinação de partículas da geodiversidade (areia, argila, salinidade, umidade, temperatura) na oferta de SEs. Enquanto A1 (silte, matéria orgânica, carbono) e A3 (condutividade elétrica, pH, densidade global), apresentaram diversidade semelhante, no que se refere aos parâmetros abióticos, contudo, ofertas distintas para os serviços. É importante ressaltar que a ocorrência de um parâmetro não exclui a ocorrência dos outros; a análise indica quais apresentaram maior relação com cada área. A geodiversidade atua em diferentes escalas para produção dos serviços, o manguezal está exposto diariamente a variações temporais e espaciais, no que se refere à dinâmica das marés, aporte de nutrientes/sedimentos e energia. Nesse caso, além de compreender a dinâmica da geodiversidade local, é necessário analisar o perfil socioeconômico dos usuários e o nível de acessibilidade ao ecossistema em questão. Desta maneira, há um percurso para se compreender as relações existentes entre os processos físicos adjacentes à oferta de serviços e à situação geográfica em que eles estão inseridos.
Serviços ecossistêmicos em manguezal: identificação e mapeamento dos serviços de provisão no manguezal do rio Tijupá, Ilha do Maranhão - MA, Brasil
(2018-02-23) Santos, Nayara Marques; Cestaro, Luiz Antonio; Costa, Diógenes Felix da Silva; ; ; ; Farias, Juliana Felipe; ; Feitosa, Antonio Cordeiro;
Os Serviços Ecossistêmicos (SE) caracterizam-se como bens tangíveis e intangíveis produzidos pelos ecossistemas, utilizados direta ou indiretamente na busca pelo bem estar humano. Dentro desta abordagem, compreende-se que a diversidade de elementos abióticos e bióticos na superfície terrestre proporciona a ocorrência de importantes áreas de interesse ecológico e social e prestadora de importantes serviços, como o manguezal. Nesta pesquisa, tem-se como área de estudo o manguezal do rio Tijupá, uma das áreas mais extensas deste ecossistema localizado na porção sudeste da Ilha do Maranhão. O objetivo geral deste estudo foi analisar os SE prestados pelo manguezal do rio Tijupá a partir da identificação dos serviços ecossistêmicos de provisão utilizados pelos usuários do manguezal. Para isto foi realizada a compartimentação do manguezal da área em unidades geoambientais (apicum, bosque de mangue, lavado e canais de maré) e a caracterização geoambiental das respectivas unidades. Posteriormente, realizou-se a identificação e classificação dos Serviços de Ecossistêmicos de provisão baseado na Commom International Classification of Ecosystem Services (CICES) e o mapeamento dos SE de provisão por unidade geoambiental. O manguezal do rio Tijupá abrange cerca de 840 ha, sendo a maior parte deste ecossistema representada pelas unidades bosque de mangue (708,9 ha) e lavado (98,5 ha). Os serviços de provisão identificados na área correspondem a: pesca (e. g. bagre, tainha, siri), apicultura (e. g. mel, propólis), madeira convertida em materiais (e. g. cercas, caibros), utilização da fauna para pesca – isca (e. g. turu, tamaru, chama-maré), madeira convertida em energia (e. g. carvão), sendo a pesca o SE potencial consumido pelas comunidades da área. As unidades geoambientais potencialmente prestadoras de serviços foram o bosque de mangue e os canais de maré, onde o bosque destacou-se na provisão de materiais e os canais, no aprovisionamento de recursos nutritivos. A maioria dos serviços foram indicados na margem oeste do manguezal, onde há maior concentração das comunidades (e. g. Coquilho, Mato Grosso, Tajipuru e Caracueira) e vias de acesso terrestre. A análise destes dados fornece suporte para gestão do manguezal e das formas de uso dos recursos prestados por ele. Estas informações são relevantes para integrar o mapeamento dos serviços prestados por este ecossistema, posto que dados sobre a distribuição, intensidade e demanda dos serviços são importantes para identificar as áreas mais vulneráveis as intervenções antrópicas e as perdas e os ganhos na oferta de SE. Há necessidade de estudos posteriores no manguezal do rio Tijupá e em outros pontos de manguezal da Ilha do Maranhão, fundamentais para aprofundar o conhecimento sobre a dinâmica destes ecossistemas e a oferta de SE (provisão, regulação/manutenção e culturais), assim como para sistematização de dados sobre os Serviços Ecossistêmicos do manguezal da Ilha do Maranhão.

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