Navegando por Autor "Silva, Carlos Cesar Nascimento da"
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Dissertação Análise estratigráfica da sequência siluriana da Bacia do Parnaíba, NE do Brasil(2016-02-29) Cruz, Erlanny Maria Alves; Cordoba, Valeria Centurion; Sousa, Débora do Carmo; ; http://lattes.cnpq.br/3244080713189448; ; http://lattes.cnpq.br/8212523609187259; ; http://lattes.cnpq.br/5326478093706930; Silva, Carlos Cesar Nascimento da; ; http://lattes.cnpq.br/5136096872133075; Cruz, Liliane Rabelo; ; http://lattes.cnpq.br/2059175738186545Esta Dissertação de Mestrado compreende a análise estratigráfica da Sequência Siluriana da Bacia do Parnaíba e está vinculado ao Projeto de Pesquisa "Geologia e Sistemas Petrolíferos da Bacia Intracratônica do Parnaíba" financiado pela Chevron Brasil e UFRN/PPGG/FUNPEC. A Bacia do Parnaíba é uma sinéclise paleozoica com área de, aproximadamente, 600 mil km2 que situa-se no nordeste brasileiro e engloba parte dos estados do Maranhão, Piauí, Tocantins, Pará, Ceará e Bahia. A análise estratigráfica efetuada neste estudo foi dividida em duas etapas denominadas análise 1D e análise 2D. Na análise 1D foram utilizados dados de poços, tais como, perfis de raios gama e litológicos, os quais possibilitaram o reconhecimento das unidades genéticas e superfícies cronoestratigráficas da estratigrafia de sequências. Por sua vez, a análise 2D baseou-se na interpretação sísmica, a qual, aliada à análise 1D permitiu a demarcação das superfícies estratigráficas e o entendimento do comportamento bidimensional das unidades genéticas identificadas. Nesta etapa também foi confeccionada uma seção estratigráfica com direção aproximada NW-SE que possibilitou um melhor entendimento sobre a história de sedimentação da seção estudada.Tese Caracterização geológica-geofísica do meio aqüífero fissural : uma contribuição aos modelos de fluxo e armazenamento de água subterrânea(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2004-06-09) Silva, Carlos Cesar Nascimento da; Medeiros, Walter Eugênio de; Sa, Emanuel Ferraz Jardim de; ; http://lattes.cnpq.br/4094827215552998; ; http://lattes.cnpq.br/2170299963939072; ; http://lattes.cnpq.br/5136096872133075A Região Nordeste do Brasil apresenta substrato composto principalmente por rochas cristalinas (em tomo de 60% de sua área).Além disso, esta região apresenta um clima semi-árido ocasionando secas periódicas. Estas caracteristicas envolvem a má qualidade da água explotada dos poços existentes na região, associadas a elevados índices de sais dissolvidos. Não obstante, os recursos hidricos subterrâneos nesta região ainda são uma fonte muito importante de água para os consumos humano e animal. Os poços perfurados em rochas cristalinas no Nordeste do Brasil envolvem um indice médio de sucesso quanto aos poços produtivos da ordem de 60%, sendo considerado poço produtivo aquele com vazão superior a 0,5 m³/h. Este baixo índice revela a falta de conhecimento sobre as verdadeiras condições de fluxo e armazenamento da água subterrânea em rochas cristalinas. Dois modelos de estruturas de fluxo e armazenamento de água subterrânea em terrenos cristalinos para o Nordeste do Brasil tem sido propostos na literatura. O primeiro modelo, tradicionalmente utilizado para locar poços desde a década de sessenta, está baseado no controle de drenagens retilineas por zonas de falhas ou fraturas. Este modelo é referido comumente na literatura hidrogeológica brasileira como o "modelo riacho-fenda". Com base neste modelo, são enfatizados os locais mais densamente fraturados - particularmente os pontos de interseção de drenagens. Com base no modelo riacho-fenda, o trabalho subseqüente de campo envolve normalmente a análise geológico-estrutural do terreno. Já o segundo modelo é denominado de "calha elúvio-aluvionar"; este modelo também é descrito na literatura mas ainda não é incorporado à prática de locação de poços. A estrutura tipo calha baseia-se na hipótese de que drenagens retilíneas também podem ser controladas pela foliação da rocha. Eventualmente, dependendo do grau de intemperismo, uma estrutura pré-existente preenchida por sedimentos (aluvião e regolito) pode ser desenvolvida de modo a armazenar e produzir água. Com base na análise de diversos estudos de casos, esta Tese apresenta uma análise detalhada dos modelos citados, além de propor um novo.Aanálise está baseada em uma técnica metodológica integrada que envolveu levantamentos geofisicos e análise geológica enfatizando a neotectônica. Foram utilizados levantamentos geofísicos terrestres (eletro-resistividade e Ground Penetrating Radar - GPR) e aeroportados (magnéticos e eletromagméticos no dominio da freqüencia). A análise estrutural enfatizou aspectos da neotectônica. Em geral, foram identificadas fraturas na direção E-W relativamente abertas, quando comparadas com as fraturas na direção N-S. Este comportamento é regido pelo campo de tensões neotectônico do Nordeste do Brasil, o qual é controlado por compressão E-We distensão N-S. O modelo riacho-fenda é válido onde drenagens são controladas por fraturas. O grau de fraturamento e o intemperismo associado ditam o potencial hidrogeológico da estrutura. Levantamentos de campo enfocando a geologia estrutural revelam que as fraturas subverticais apresentam direções consistentes com as feições frágeis obsarvadas em afloramentos e fotografias aéreas. Levantamentos geofísicos identificam anomalias de condutividade associadas à rede de fraturas que controla a drenagem; nestas anomalias, uma de suas bordas coincide com a drenagem. Um aspecto importante e particular para validar o controle estrutural por fratura é a presença de anomalias de condutividade relativamente profundas que nâo apresentam continuidade ou propagação para a superfície. A origem da elevada condutividade da anomalia decorre do grau de intemperismo da rocha ou sedimentos (aluvião ou regolito) armazenando a água subterrânea ao longo da rede de fraturas. Levantamentos magnéticos são insensiveis a estas estruturas. Em casos especificos, nos quais a cobertura sedimentar ou o solo são resistivos (> 100 Ohm.m), o GPR pode ser utilizado para imagear precisamente a rede de fraturamento. Uma limitação principal ao modelo riacho-fenda, revelado por imagens de GPR, está associada ao fato de que fraturas subhori zontais têm um importante papel interconectando as diversas fraturas em subsuperfície e por sua vez, conectando-as com as zonas de recarga em superficie. Por outro lado, caso as fraturas apresentem um controle secundário da drenagem, o modelo riacho-fenda terá validade limitada. Neste caso, amplas porções da drenagem não coincidem espacialmente com as fraturas e desta forma, os poços locados ao longo da drenagem geralmente são secos. Normalmente, este controle secundário da drenagem somente pode ser identificado a partir de levantamentos geofisicos. O modelo calha elúvio-aluvionar é válido onde drenagens são controladas pela foliação. O grau de intemperismo da foliação dita o potencial hidrogeológico da estrutura. Análises de afloramentos revelam que as direções da foliação e da drenagem são compatíveis entre si e que, caso existam fraturas, a sua direçâo será diferente da direção da drenagem. Levantamentos geofisicos indicam condutividade elevada que pode resuitar da resposta de uma calha de sedimentos e/ou regolito preenchendo os espaços gerados pela forma do relevo e influenciado pelo intemperismo que atua sobre os planos da foliação. Neste caso, levantamentos magnéticos podem identificar a direção da foliação. Um aspecto importante para validar o controle da foliação é a presença de anomalias mostrando porções rasas e profundas que se interconectam. Na presença de coberturas sedimentares expressivas, os controles da drenagem segundo as estruturas tipo riacho-fenda ou calha elúvio-aluvionar podem ser facilmente confundidos na ausência de dados geofisicos. Certamente, este fato pode ser útil para explicar grande parte do índice de insucesso na locação de poços em terrenos cristalinos. Já o modelo bolsões de intemperismo é proposto para explicar casos nos quais ocorre uma alteração extremamente forte nas rochas cristalinas gerando ume porosidade intersticial secundária. A água é então armazenada nos poros do regolito de forma semelhante ao que ocorre nas rochas sedimentares. Um possivel exemplo para este modelo foi detectado em levantamento geofisico terrestre, no qual uma anomalia de condutividade relativamente profunda foi detectada. A partir do momento em que esta estrutura tenha a capacidade de armazenar água, é necessário conectá-la à superfície para garantir o seu suprimento sazonal. Este modelo pode ser utilizado para explicar as vazões anômalas, superiores a 50 m³/h, que algumas vezes são encontradas em poços perfurados em rochas cristalinas no Nordeste do BrasilDissertação Criação de zonas de alta permeabilidade em fraturas: modelagem numérica do Lajedo de Soledade, Formação Jandaíra, Bacia Potiguar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-10-06) Rabelo, Juliana Gomes; Bezerra, Francisco Hilario Rego; ; http://lattes.cnpq.br/6050302316049061; ; http://lattes.cnpq.br/806713250621887; Silva, Carlos Cesar Nascimento da; ; http://lattes.cnpq.br/5136096872133075; Vargas Júnior, Eurípedes do Amaral;O fraturamento em rochas carbonáticas vem atraíndo atenção devido as novas descobertas de petróleo em reservatórios carbonáticos. Este estudo investiga como fraturas (falhas e juntas) submetidas a diferentes campos de tensões se comportam e como seu comportamento pode estar associado à geração de carste e, consequentemente, ao aumento da porosidade secundária em carbonatos. Neste estudo usei imagens de satélite e imagens de veículos aéreos não tripulado, além de dados de campo para identificar e mapear falhas e juntas no lajedo de rochas carbonáticas, que considero ser um bom análogo para reservatório carbonatíco. O lajedo está localizado na Formação Jandaíra, Bacia Potiguar. Os dados de campo foram modelados utilizando o software TECTOS, que usa análise de elementos finitos para fraturas 2D. Formam identificados três sets de juntas NS, EW e NW-SE, que foram reativadas como falhas. Os maiores valores de Ratio of Failure by Stress (RFS) obtido na modelagem representam o quão perto a rocha está de tocar a envoltória Mohr-Coulomb, que indica a concentração da tensão. Os resultados indicam que as tensões tectônicas estão concentradas em zonas estruturais preferenciais, que são locais ideais para a geração de dissolução nos carbonatos. Observei dissolução ao longo de fraturas e planos de estratificação em todo o lajedo. No entanto, concluo que os maiores valores de RFS ocorrem no cruzamento e terminações das fraturas. Estes são lugares de concentração do carste. Finalmente sugiro que existe uma relação direta entre a concentração da tensão e a localização da dissolução em rochas carbonáticas. ABSTRACT The fracturing in carbonate rocks has been attracting increasing attention. This study investigates how the fractures (faults and joints) behaves subjected to the stress field and how their behavior may be associated with the generation of karst and consequently to increased secondary porosity in these rocks. We use satellite imagery and VANT image and field data to identify and map the faults and joints, analogous outcrop carbonate rock reservoir in the Jandaíra Formation, Potiguar Basin. Then, we modeled our data using the TECTOS software, which uses finite element analysis for 2D fractures. The results indicate that the tectonic stresses are concentrated in preferred structural zones, which are ideal places for the generation of dissolution in carbonates. The highest values of Ratio of Failure by Stress (RFS) obtained in modeling represents how close the rock is touching the envelopment Morh-Coulomb. We conclude that the highest values of RFS occur at the intersection of fractures and termination thereof. These sites are places of concentration of karst. From the data collected in the field there were three sets of fractures with NS, EW and NW-SE directions. In all cases, the regular pattern of fractures indicates that the system of lineaments 80 º and 340 º direction are sets of joints that were reactivated as faults. The joints and faults are shown consistent with the extracted lineaments in the GoogleEarth image. However, it is observed that, in marioria cases, both sets are reactivated as strike-slip faults. Tectonic stylolites occur mainly found in Lajedo showing shortening parallel to the joints (stylolites NS direction), formed in the same tectonic event. In every part of the flagstone we observed dissolution along fractures and bedding planes of the rock. Combining field data with numerical modeling we suggest that there is a direct relationship between stress concentration and location of dissolution.Dissertação Evolução dos processos de carstificação da formação Jandaíra, Bacia Potiguar, utilizando dados obtidos por LiDAR e VANT(2016-08-23) Silva, Orildo de Lima e; Bezerra, Francisco Hilário Rego; ; http://lattes.cnpq.br/6050302316049061; ; http://lattes.cnpq.br/6640912981557173; Silva, Carlos Cesar Nascimento da; ; http://lattes.cnpq.br/5136096872133075; Xavier Neto, Pedro; ; http://lattes.cnpq.br/0420885770350995Este estudo teve seu foco em dados de superfície e sub-superfície rasa, permitindo a caracterização da evolução recente do carste epigênico em quatro estágios. Durante o Estágio 1 as fraturas foram abertas pelo processo de dissolução, as quais formaram caminhos verticais em escala centimétrica à métrica. O conjunto mais abrangente de fraturas concentra a dissolução. Ao longo de camadas horizontais intersectadas pelas fraturas também se observa dissolução intraestratal e interestratal. Este sistema de canalização forneceu os caminhos para o fluxo de água, gerando avançada lixiviação. A expansão alargamento desses condutos em sub-superfície ocasiona no Estágio 2 a queda de blocos, geração de dolinas e cavernas. Durante o Estágio 3, a propagação da dissolução horizontal e vertical ao longo de fraturas e camadas causam coalescência de dolinas e captura de pequenos riachos que evoluem para vales incisos e canyons, como pode ser observado no Riacho do Livramento, afluente do rio Apodi-Mossoró, descrito na Área III deste estudo. Processos fluviais dominam a dissolução do carste durante o Estágio 4, onde os sedimentos aluviais que recobrem a superfície cárstica carbonática, resultando no preenchimento e posterior soterramento de cavernas e dolinas ao longo do vale. Observou-se assim que a influência do controle tectônico e do acamamento sedimentar ocorre em todas as fases de evolução do carste, resultando nas diversas estruturas e formas de relevo coexistentes espacialmente e que se sucedem, temporalmente, durante os diversos estágios descritos. Os dados aqui apresentados corroboram os resultados obtidos em outros estudos utilizando dados de GPR, poços e levantamentos sísmicos, tanto na Bacia Potiguar como em outras bacias sedimentares que evidenciaram que tais estruturas podem ser preservadas após o soterramento.Dissertação Evolução estratigráfica da sequência neocarbonífera-eotriássica da Bacia do Parnaíba, NE do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-08-24) Barbosa, Everton Nóbrega; Cordoba, Valeria Centurion; ; ; Silva, Carlos Cesar Nascimento da; ; Cruz, Liliane Rabelo;A Sequência Neocarbonífera-Eotriássica corresponde ao terceiro grande ciclo sedimentar da Bacia do Parnaíba e concerne litoestratigraficamente ao Grupo Balsas. Esta sequência é descrita como um pacote de rochas cujos sedimentos foram depositados em um ambiente complexo, clástico/evaporítico de mar raso, gradando para um ambiente lacustre/desértico. O principal objetivo deste trabalho foi realizar uma análise estratigráfica da Sequência Neocarbonífera-Eotriássica, visando uma melhor compreensão da sua evolução. Para tal, foram empregados os conceitos modernos e genéticos da estratigrafia, utilizando-se como base de dados informações de poços e seções sísmicas. Para o intervalo estratigráfico em questão foram identificadas três sequências deposicionais. A Sequência 1 corresponde a rochas que foram depositadas inicialmente a partir de um sistema fluvial, que passa para um sistema marinho raso implantado durante uma fase transgressiva, e que posteriormente evolui para um sistema deltaico. A Sequência 2 corresponde a rochas que foram depositadas a partir de um ambiente lacustre/desértico, representando uma fase regressiva importante que culmina com a implantação de um ambiente desértico, o qual corresponde à Sequência 3. Na análise sismoestratigráfica foi possível reconhecer as superfícies cronoestratigráficas e as unidades genéticas identificadas em poços e analisar a sua expressão lateral. De modo geral, as sismofácies reconhecidas nas seções sísmicas apresentam-se com configurações paralelas a subparalelas, com grande continuidade lateral, sugerindo uma constância na taxa de sedimentação durante a deposição desta sequência.Dissertação Expressão geofísica-estrutural do lineamento transbrasiliano na porção central da Bacia do Parnaíba (Maranhão-Piauí)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-09-25) Lima, Thuany Patrícia Costa de; Jardim, Emanuel Ferraz; ; http://lattes.cnpq.br/4094827215552998; ; http://lattes.cnpq.br/3391957024818824; Silva, Carlos Cesar Nascimento da; ; http://lattes.cnpq.br/5136096872133075; Xavier Neto, Pedro; ; http://lattes.cnpq.br/0420885770350995O objetivo deste estudo foi caracterizar a expressão estrutural-geofísica do Lineamento Transbrasiliano na porção centro-leste da Bacia do Parnaíba. O Lineamento Transbrasiliano (LTB) corresponde a uma megazona de cisalhamento de idade neoproterozoica (Ciclo Brasiliano), com direção NE-SW e cinemática transcorrente dextral, ocorrendo subjacente (e exposta lateralmente nas bordas NE e SW) à seção sedimentar da Bacia do Parnaíba. No presente trabalho, a interpretação dos mapas de anomalias gravimétrica e magnética é analisada face a essa cinemática do LTB, sendo que a assinatura das anomalias geofísicas corresponde às etapas de evolução brasiliana a tardi-brasiliana, de temperatura alta e declinante. Verifica-se que o padrão das anomalias gravimétricas residuais é compatível com um par S-C dextral, moldando os corpos geológicos do embasamento heterogêneo. As bandas C, com direção NE, devem ser constituídas por fatias de gnaisses e granulitos (anomalias positivas), rochas graníticas ou metassedimentares de baixo grau e grabens pré-silurianos em estilo pull-apart (anomalias negativas). Já as anomalias de traços curvilíneos no mapa gravimétrico identificam trends contracionais (de superfícies S), incompatíveis com a sua interpretação como um graben pré-siluriano, restando as demais alternativas citadas. No tocante à interpretação dos trends no mapa de anomalias magnéticas (reduzidas ao polo), a maior parte destes é tentativamente associada a falhas ou zonas de cisalhamento de baixa temperatura (planos C), delimitando blocos distintos em termos de propriedades magnéticas, e/ou preenchidas por corpos básicos. É também possível que algumas anomalias magnéticas isoladas/pontuais correspondam a corpos ígneos de idade tardi-brasiliana ou mesozoicos. A configuração desses lineamentos no embasamento pode ser interpretada em analogia ao modelo de fraturas de Riedel, assumindo planos de mergulho acentuado e com seção de movimento sub-horizontal. Nesta dissertação, são também exploradas interpretações relativas a modelagens gravimétricas 2D combinadas com a interpretação de uma linha sísmica dip ao Lineamento Transbrasiliano. A seção de rochas equivalente ao Grupo Jaibaras mostrou anomalias gravimétricas discretas da bacia, conferindo assim uma maior influência às estruturas do embasamento nas respostas gravimétricas. A delimitação dos grabens sotopostos à seção paleozoica da bacia sofre restrições causadas pelas heterogeneidades e anisotropia do embasamento.Dissertação Influência da estruturação regional na avaliação de reservas hidrogeológicas do Aquífero Barreiras – área do baixo curso do Rio Maxaranguape - RN(2016-06-07) Nunes, Lucas Miguel Gomes; Lucena, Leandson Roberto Fernandes de; Silva, Carlos Cesar Nascimento da; ; http://lattes.cnpq.br/5136096872133075; ; http://lattes.cnpq.br/4673404543485023; ; http://lattes.cnpq.br/0891136553435038; Bezerra, Francisco Hilario Rego; ; http://lattes.cnpq.br/6050302316049061; Stein, Paula; ; http://lattes.cnpq.br/2752611203107511O alvo da presente pesquisa é a região do baixo curso do Rio Maxaranguape, localizado no litoral leste do Estado do Rio Grande do Norte e, particularmente, no domínio hidrogeológico do Aquífero Barreiras. Este trabalho teve como principal objetivo analisar a influência da estruturação regional na geometria do aquífero na área de estudo (considerando a ocorrência de variações de sua espessura), com intuito de efetuar o cálculo otimizado das reservas hidrogeológicas locais na referida área. A metodologia adotada foi fundamentada na utilização de técnicas de análise morfotectônica, litoestratigráfica em correlações de perfis de poços, hidrogeológica e geoelétrica (Sondagem Elétrica Vertical - SEV). O método geofísico da eletrorresistividade foi adotado a fim de inferir valores de espessura do aquífero e profundidade do topo do embasamento hidrogeoelétrico. Foram realizadas 17 SEV com abertura máxima de AB=1200m (arranjo Schlumberger), distribuídas de forma a cobrir toda a área de estudo, buscando assim, suprir a falta de informações nas regiões onde não havia a presença poços. Integrado às SEVs, dados hidroestratigráficos/litológicos de 21 perfis de poços tubulares foram utilizados, 5 perfis hidrogeofísicos foram gerados para definição de rejeitos de falha, bem como realizada uma análise geomorfológica, que visou a caracterização estrutural da área com ênfase na compartimentação do aquífero. A análise geomorfológica foi realizada utilizando-se dados topográficos (SRTM - Shuttle Radar Topography Mission) e hidrográficos, subsidiando a caracterização estrutural, tendo em vista a não ocorrência de afloramentos com critérios cinemáticos. Os dados topográficos são apresentados na forma de um mapa de anomalias topográficas residuais e definição de lineamentos topográficos. Os dados hidrográficos ressaltam direções preferenciais dos canais fluviais e anomalias dessa rede hidrográfica, na forma de deflexões abruptas das drenagens e alinhamentos de outras feições superficiais tais como nascentes. Os resultados dessa análise possibilitaram a elaboração de um mapa de lineamentos morfotectônicos, dispostos segundo as direções predominantes NE e NW. Perfis hidrogeofísicos, obtidos a partir de modelos geoelétricos inversos e informações de poços, foram elaborados de forma a interceptar tais lineamentos, enfatizando valores de espessuras saturadas variando de 19 a 66 metros, caracterizando alguns desses lineamentos como falhas. A avaliação das reservas hidrogeológicas locais foi efetuada considerando-se 18 subáreas, associadas a blocos resultantes da compartimentação estrutural. Nesse contexto, as reservas de saturação são da ordem de 8,7x108 m3, adotando-se espessuras saturadas médias para cada subárea e porosidade efetiva de 7,6%.Dissertação Mapeamento de feições deposicionais e erosivas no estuário do Rio Açu/RN (NE do Brasil) utilizando o método hidroacústico de alta resolução e sondagem geológica(2016-05-06) Moreira, Myrli Andrade; Vital, Helenice; Silva, Carlos Cesar Nascimento da; ; http://lattes.cnpq.br/5136096872133075; ; http://lattes.cnpq.br/3595069999049968; ; http://lattes.cnpq.br/7245852162915025; Lima Filho, Francisco Pinheiro; ; http://lattes.cnpq.br/9888320802954176; Caldas, Luciano Henrique de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/1850164003052269O mapeamento das feições em subsuperfície pode ser estabelecido em detalhes pela sísmica, utilizando perfilador de subfundo, equipamento hidroacústico de alta resolução. A área de estudo está situada no rio Açu, delimitada pelo seu estuário, litoral setentrional do estado do Rio Grande do Norte, nordeste do Brasil. Localmente, o estuário está inserido em um ambiente constituído por: planície de inundação flúvio-marinha, ecossistema de manguezal, bancos arenosos, campos de dunas, pontais e praias arenosas. O presente trabalho teve como objetivo geral a caracterização de feições deposicionais e erosionais no estuário do Rio Açu, através da aquisição, processamento e interpretação de dados sísmicos de alta resolução e sondagens geológicas. Utilizando o perfilador de subfundo X-Star, do tipo chirp, com faixa de frequência entre 0,5-7,2 KHz, foram adquiridas 7 linhas sísmicas (quatro transversais e três paralelas ao curso do rio), totalizando, aproximadamente, 16 Km de aquisição. As sondagens foram realizadas em 7 pontos distintos ao longo do estuário, utilizando dois métodos de perfuração: vibracore e percussivo. Os testemunhos apresentaram comprimento variando entre 0,42 m e 4,27 m. Os dados sísmicos processados apresentaram excelente qualidade e permitiram a visualização de diversos elementos arquiteturais característicos de depósitos fluviais, tais como: depósitos de acreção lateral, canal com base erosional côncava, depósitos de preenchimento. Além disso, também foram observadas formas de fundo do tipo dunas subaquosas e fundo plano. Adicionalmente, refletores bem marcados foram interpretados como: (1) superfície de truncamento erosional; e (2) possível contato Pleistoceno-Holoceno. Os testemunhos recuperados nas sondagens apresentaram uma alternância entre níveis argilosos e níveis arenosos (variando entre muito fina a grossa) que permitiram a correlação entre a geofísica e a geologia da área de estudo.Dissertação Plataforma interativa de análise de velocidade em dados sísmicos usando GPUs(2018-07-27) Araújo, Gabriel de Almeida; Carvalho, Bruno Motta de; Silva, Carlos Cesar Nascimento da; ; ; ; Pereira, Mônica Magalhães; ; Farias, Armando Lopes;Com o avanço da exploração de hidrocarbonetos, a indústria vem buscando continuamente meios de minimizar os riscos exploratórios, onde um desses meios é o aprimoramento das ferramentas utilizadas. Existem três etapas nessa exploração: a aquisição de dados sísmicos, o processamento sísmico e a interpretação sísmica. O presente trabalho se situa no processamento sísmico, mais especificamente em uma de suas etapas, a análise de velocidade sísmica, que tem como objetivo encontrar o campo de velocidade mais fidedigno da subsuperfície da terra através de algoritmos conhecidos de análise. Um dos objetivos desse trabalho é a criação de meios para facilitar essa análise de velocidade, através da implementação desses algoritmos de forma que eles funcionem integrados em uma única plataforma. Outro ponto que o avanço da exploração sísmica trouxe foi o aumento considerável do volume de dados sísmicos adquiridos e das tecnologias utilizadas, que elevaram consideravelmente a necessidade de computadores mais poderosos e também à busca de soluções de alto poder computacional. Com base nessa necessidade, será apresentada uma nova metodologia de análise de dados sísmicos usando GPUs e os resultados obtidos da sua utilização, mostrando sua viabilidade para acelerar algoritmos geofísicos, em especial algoritmos voltados para à análise de velocidade. Ao final serão discutidos os resultados e feita a comparação de desempenho dos algoritmos paralelos e sequenciais.