Navegando por Autor "Silva, Eliziane Cristina Ataliba de Oliveira"
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Dissertação “A bruxa da palavra" e "A santa que levantou a saia": um diálogo entre poemas de Maria Teresa Horta e Hilda Hilst à luz da crítica feminista(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-12) Silva, Eliziane Cristina Ataliba de Oliveira; Dunder, Mauro; https://orcid.org/0000-0002-2855-4764; http://lattes.cnpq.br/5823862599362727; http://lattes.cnpq.br/8322078135566451; Welter, Juliane Vargas; Flores, Maria da Conceição Crisostomo de Medeiros Gonçalves MatosO presente estudo examina os diálogos entre os poemas de Hilda Hilst e Maria Teresa Horta, explorando as interseções e distinções no tratamento de temas relacionados a gênero, corpo e erotismo. A pesquisa utiliza como corpus literário as obras Da poesia (2017) e Eu Sou a minha poesia (2019), de Hilst e Horta, respectivamente, além do livro Paixão (2021) da autora portuguesa. A partir dessas antologias, busca-se compreender como essas escritoras articulam experiências do feminino e do desejo, tanto em termos estilísticos quanto temáticos. Para fundamentar a análise, recorremos a aportes teóricos da Crítica Literária Feminista, que problematizam as especificidades da literatura de autoria feminina, bem como aos Estudos de Gênero, que oferecem ferramentas para pensar a construção simbólica do corpo e do erotismo na poética de ambas. A Revisão de Literatura, como metodologia, possibilitou uma leitura comparativa e crítica, destacando os pontos em que as perspectivas de Hilst e Horta convergem – especialmente no enfrentamento de tabus e na celebração da liberdade feminina – e onde divergem, seja pelo contexto sociocultural de cada autora, seja pelas nuances de suas visões sobre sexualidade e subjetividade. Conclui-se que as obras dialogam profundamente ao subverterem discursos tradicionais sobre o corpo e a sexualidade, mas trazem marcas individuais que enriquecem o campo da poesia erótica feminina. A pesquisa reafirma a relevância de ambas no panorama literário e na desconstrução de padrões hegemônicos de representação do erotismo.