Navegando por Autor "Silva, Gabriele Costa da"
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TCC Uma etnografia do Movimento Antigordofobia nas Mídias Digitais: campos discursivos de ação e estratégias de enfrentamento ao padrão hegemônico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-01-10) Silva, Gabriele Costa da; http://lattes.cnpq.br/9174852118966092; http://lattes.cnpq.br/8039989059347091Esta pesquisa realizou uma etnografia virtual do movimento antigordofobia nas mídias digitais, identificando a pluralidade de estratégias, pautas e eventuais contradições presentes no movimento, a partir de um recorte de gênero. Para tanto, foram observados os perfis de três ciberativistas nas redes sociais Youtube e Instagram. A partir das publicações destas mulheres foram identificados alguns conceitos chaves que incorporam as temáticas mais efervescentes do movimento de mulheres gordas, quais sejam: gordofobia, pressão estética, aceitação, patologização, saúde e acessibilidade. Através das divergências e semelhanças das leituras adotadas pelas ciberativistas acerca dos conceitos chaves, recuperando a categoria cunhada por Sônia E. Alvarez, foi possível localizar o movimento antigordofobia como um campo discursivo de ação. Desse modo, a pesquisa demonstrou que, de acordo com os aspectos culturais, políticos, econômicos e sociais que circundam as sujeitas do ciberativismo gordo, distintos discursos serão produzidos por essas mulheres, sendo todos eles agentes mobilizadores do movimento e partes constitutivas dele.Dissertação "Vai ter gorda, sim!": um exercício de contextualização do movimento antigordofobia brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-22) Silva, Gabriele Costa da; Navia, Ângela Mercedes Facundo; https://orcid.org/0000-0001-9552-5763; http://lattes.cnpq.br/9174852118966092; http://lattes.cnpq.br/8039989059347091; Neves, Rita de Cássia Maria; Lopes, Paulo Victor Leite; Porto, Rozeli Maria; Benitez, Maria Elvira DiazDesde meados da década de 70 até agora, diferentes sujeitos e coletivos se empenharam em denunciar o estigma contra os corpos gordos, que provoca desumanização, hostilização e descaso, caracterizadores da gordofobia. A partir de uma etnografia virtual nas mídias digitais e do mapeamento de ações antigordofobia e projetos de lei com este escopo, esta pesquisa realiza uma caracterização do movimento antigordofobia brasileiro. Utilizando a perspectiva interseccional, são apresentadas abordagens presentes no movimento: há as que se assumem radicais, ou mais alinhadas a certa conduta liberal e mercadológica, além das atreladas à produção de conhecimento. Ademais, discutiremos os modos de organização coletiva do movimento com base na análise de projetos voltados para ações antigordofobia em diversos eixos de atuação como: saúde; acessibilidade; moda, beleza e amor-próprio; produção de conhecimento; e expressões artísticas e lazer. Por fim, uma análise acerca de como as demandas destes sujeitos chegam ao Estado é realizada, a partir do mapeamento de projetos de lei antigordofobia. Busca-se, assim, compreender de que modo a gordofobia é construída enquanto categoria jurídica, como o campo está organizado, quais as disputas e discursos em tensionamento e de que modo eles o constituem e aos sujeitos que dele fazem parte.