Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - FACISA
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - FACISA por Assunto "Acesso aos serviços de saúde"
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Dissertação Acesso aos serviços de saúde em um município do RN: percepção do usuário a partir da proposta do MDS(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-10-11) Carvalho, Clara Janyelle Gomes de; Lima, Nubia Maria Freire Vieira; Souza, Clécio Gabriel de; https://orcid.org/0000-0001-9005-7956; http://lattes.cnpq.br/6308219057546985; https://orcid.org/0000-0003-3432-0654; http://lattes.cnpq.br/6229072599237735; https://orcid.org/0000-0001-5320-8647; http://lattes.cnpq.br/8791671476878182; Guedes, Dimitri Taurino; Nascimento Júnior, Leonildo Santos doAcesso e acessibilidade são temas que exigem cada vez mais discussão e compreensão, tendo em vista sua importância para as ações de planejamento e execução de políticas públicas de saúde. A execução de um inquérito populacional sobre funcionalidade, como o MDS-Brasil, no município de Santa Cruz/RN, constitui um estudo pioneiro no país e pode fornecer aos gestores e profissionais de saúde informações que contribuam com áreas de intervenção e o desenvolvimento de estratégias para a melhoria do acesso aos serviços de saúde. Este estudo teve como objetivo avaliar a percepção dos usuários quanto ao acesso aos serviços de saúde no município de Santa Cruz, Rio Grande do Norte, Brasil, e correlacionar com níveis de incapacidade da população adulta e idosa, através do inquérito Model Disability Survey - MDS-Brasil. Trata-se de um estudo observacional e transversal com dados coletados no município de Santa Cruz-RN. Foram incluídas pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos. Foram selecionados os módulos 1000 - Dados sociodemográficos, 4000 - Funcionalidade e 6000 - Utilização de Serviços de Saúde do MDS Brasil. Os programas utilizados para a análise estatística foram o SPSS Statistics 22.0 e o Programa R. Foram entrevistadas 504 pessoas. Houve predominância do sexo feminino (76,4%), grau de escolaridade ensino médio completo, estado civil casado, raça/cor parda, país de nascimento Brasil e faixa etária de 25 a 59 anos. A maioria dos entrevistados apresentou incapacidade moderada para o aspecto mobilidade e funções do corpo e incapacidade grave para o aspecto atividade e participação. A maioria dos entrevistados considerou-se insatisfeita com os serviços de saúde prestados no Brasil e classificou como “nem boa nem ruim” a forma como o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil os envolve nas decisões sobre os tipos e onde os serviços de saúde são prestados. Diante dos resultados encontrados, pode-se concluir que os usuários entrevistados demonstraram inconsistências na compreensão do significado de acesso. Além disso, conclui-se que os usuários com níveis mais elevados de incapacidade parecem ser mais prejudicados com relação à forma como o SUS os envolve nas decisões sobre os tipos e onde os serviços de saúde são prestados.Dissertação Cobertura vacinal de acordo com o quesito raça ou cor da pele em crianças nascidas em 2017-2018 em Natal, Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-05) Santos, Eliene Roberta Alves dos; Mirabal, Isabelle Ribeiro Barbosa; https://orcid.org/0000-0002-1385-2849; http://lattes.cnpq.br/0211762022010569; http://lattes.cnpq.br/6640181519697524; Bezerra, Hellyda de Souza; https://orcid.org/0000-0002-2747-4981; http://lattes.cnpq.br/1469447407567426; Souza, Talita Araújo deIntrodução: A imunização representa um grande avanço na tecnologia em saúde por ser uma intervenção de baixo custo, contribuindo na redução da morbimortalidade infantil. Nos últimos anos as coberturas vacinais entre os menores de 1 ano de idade têm sido inferiores as metas preconizadas pelo Programa Nacional de Imunização. A raça ou cor da pele é um marcador de desigualdades sociais e um importante preditor da saúde de uma população. Objetivo: Analisar a cobertura vacinal até os 24 meses de vida de acordo com o quesito raça ou cor da pele em crianças nascidas em 2017 e 2018 no município de Natal/RN. Métodos: Pesquisa quantitativa, de coorte retrospectiva, cujos dados foram provenientes do Inquérito Nacional de Cobertura Vacinal (INCV 2020) realizado na cidade de Natal/RN, a partir de uma pesquisa multicêntrica, abrangendo as 26 capitais brasileiras mais o Distrito Federal, realizado pelo Centro de Estudos Augusto Leolpoldo Ayrosa Galvão (CEALAG). A população de estudo foi composta por nascidos vivos em 2017 e 2018, registrados no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), residentes na área de Natal/RN. O tamanho da amostra foi definido a partir dos cálculos adotados no INCV - 2020. Para o estudo atual, utilizou-se os parâmetros de 95% de confiança, uma cobertura vacinal esperada de 70% e efeito de desenho de 1,4. Das 904 entrevistas previstas pela amostragem, 688 foram realizadas, o que representou a perda amostral de 23,9%. A coleta aconteceu de forma digital baseado na identificação da família e da criança. Os dados foram analisados a partir da regressão de Poisson. Resultados: Crianças de raça ou cor da pele negra (pretas e pardas) são em sua maioria de família de baixo nível de consumo (C-D) (80,44%) e filhos de mães de menor nível de escolaridade (24,58%). (19,97%) fizeram uso de serviços privados de vacinação e (15,69%) relatam dificuldade em levar a criança ao posto de vacinação. Entre as crianças negras, (95,09%) dos responsáveis relataram confiança nas vacinas distribuídas pelo governo, (97,01%) relataram crença de que as vacinas são importantes para a saúde da criança e (94,50%) crença de que as vacinas são importantes para a saúde do bairro. Houve menor cobertura vacinal entre as crianças negras para as doses oportunas na cobertura completa sem febre amarela (RP=0,21; IC95% 0,04-0,90). Conclusão: Os resultados evidenciaram menor cobertura vacinal entre crianças negras quando comparadas com crianças brancas.