PPGAU - Mestrado em Arquitetura e Urbanismo
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Navegando PPGAU - Mestrado em Arquitetura e Urbanismo por Assunto "Acessibilidade"
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Dissertação Acessibilidade no ambiente escolar: reflexões com base no estudo de duas escolas municipais de Natal-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-05-19) Calado, Giordana Chaves; Elali, Gleice Virginia Medeiros de Azambuja; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760194P6&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/8041464515915359; Aguiar, Rui Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/2984021309441407; Pinheiro, José de Queiroz; ; http://lattes.cnpq.br/5503576309484010A análise do atendimento às necessidades das Pessoas com Deficiência possibilitada pelo espaço físico de duas escolas da rede municipal de Natal / RN, originou este trabalho que teve como meta geral subsidiar a elaboração de alternativas para o planejamento de ambientes destinados à utilização de todas as pessoas. O estudo recorreu à pesquisa empírica, através da adoção de uma abordagem multi-método, envolvendo: (i) vistoria técnica orientada pela NBR 9050, (ii) contacto com usuários que possuem mobilidade reduzida (deficientes visuais e usuários de cadeira de rodas e muletas) com a realização de passeio acompanhado e entrevista, e (iii) entrevista com os gestores escolares. A pesquisa evidenciou que, apesar dos significativos avanços garantidos pelas leis específicas que garantam aos PDs o direito à cidadania, o ambiente físico de nossas escolas ainda contém muitos obstáculos que impedem a mobilidade das pessoas com deficiência, evidenciando seu despreparo para recebê-las. Nesse sentido, as ações relacionadas à acessibilidade física têm sido marcadas pela adoção de soluções paliativas que dificultam a melhor adequação do espaço, acumulam barreiras e reforçam uma segregação não desejada, porém, ainda, muito presente em nossa sociedade. Finalmente, indica-se que, para alcançar uma configuração espacial que favoreça a sociabilidade e a interação entre indivíduos com diferentes condições físicas, é necessária a compreensão plena das atividades desenvolvidas em cada espaço, desde a concepção dos equipamentos até as necessidades pedagógicas individuais, tendo em vista criar ambientes que estimulem o desempenho das tarefas de maneira independente, sem auxílio de outros. A inserção da preocupação com a acessibilidade no processo de tomada de decisões, direcionadas para o projeto arquitetônico e urbanístico, possibilitaria a diminuição da contínua necessidade de se re-projetar e adaptar espaços, devendo ser incorporada, definitivamente, como importante componente da produção do espaçoDissertação A cidade sem barreiras é para todos?: avaliação das condições de deslocamento no bairro da Cidade Alta, Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-03-10) Pires, Tereza Cristina Vieira; Elali, Gleice Virginia Medeiros de Azambuja; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760194P6&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/2661446935736178; Veloso, Maisa Fernandes Dutra; ; http://lattes.cnpq.br/4974901249133556; Luz, Maria de Lourdes de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/0647621589824433Nesta dissertação avaliam - se as condições de deslocamentos e os comportamentos dos usuários face às adequações físicas em acessibilidade na área inserida no quadrilátero central do Bairro da Cidade Alta, na Cidade do Natal/RN, correspondendo a um sítio de grande significado histórico/cultural, alvo de um plano de ação integrada durante os anos de 1993 e 1998, com a implantação de parte do Projeto Cidade sem Barreiras e, posteriormente, a implementação das propostas do Projeto Cidade para Todos, tendo como suportes as normas brasileiras constantes da NB9050/1994 e na lei Municipal no 4.090/92, vigentes no período das intervenções. Considerando que as ações realizadas na época estavam focadas na eliminação das barreiras arquitetônicas para garantir o direito de Ir e Vir, a pesquisa acolheu um universo humano formado por todas as pessoas em situação de deslocamento na área alvo das intervenções, independentemente da condição locomotora ou sensorial, enfatizando os aspectos mais relevantes quanto à acessibilidade das calçadas, como promotoras da mobilidade, da integração e organização edilícia, assim como das praças públicas daquele quadrilátero, concebidas, originalmente, como espaços de agregação e inclusão social. O trabalho de campo recorreu à observação direta e os resultados obtidos foram confrontados com a norma técnica sucedânea, do ano de 2004, e com os dispositivos legais contidos no Decreto Federal no 5.296/2004, como modo de atestar os níveis de eficiência dessas adaptações no que diz respeito às atuais condições de acessibilidade e mobilidade urbana exigidasDissertação Da cidade ao shopping e vice-versa?: configuração espacial, movimento e usos do espaço em shopping centers e seus entornos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-19) Maia, Ítalo Dantas de Araújo; Trigueiro, Edja Bezerra Faria; http://lattes.cnpq.br/2279771493519042; https://orcid.org/0000-0002-1823-7327; http://lattes.cnpq.br/8562640521670224; Valença, Márcio Moraes; http://lattes.cnpq.br/7057449448661416; Donegan, Lucy; Vargas, Heliana CominNesta dissertação são investigadas relações entre forma arquitetônica e usos do espaço, com foco na interação de estabelecimentos comerciais do gênero shopping center (doravante SC) e a cidade que os contém. Três shopping centers e seus respectivos entornos foram investigados mediante uma leitura morfológica embasada na Teoria da Lógica Social do Espaço (HILLIER; HANSON, 1984 e HILLIER, 2007 [1996]). Os SCs estudados distribuem-se nas Regiões Administrativas Norte, Leste e Sul de Natal em áreas de alta acessibilidade, considerando percursos de origem-destino e de atravessamento; têm públicos-alvo e reputações distintas, um mais voltado para um público de menor renda (SC01), um de maiores misturas entre classes sociais (SC02) e outro mais elitizado (SC03). Partindo da suposição de um entrelaçamento entre exterior (cidade) e interior (edificação), a hipótese adotada foi que padrões de movimento de pedestres e de uso do espaço no interior dos SCs (espaço privado de uso coletivo) podem ser vinculados a aspectos da malha urbana (espaço público), e que essa continuidade exterior-interior é modelada a partir das propriedades configuracionais da malha urbana, pelas interfaces entre edificações e espaço público e pelo modo como os espaços internos a estas edificações se organizam/configuram. O objetivo geral foi verificar se e de que modos se relacionam cidade e shopping center, considerando aspectos da forma e dos usos do espaço. Para tanto, o estudo abordou os SCs: a) como artefato no espaço urbano, focando na acessibilidade espacial e nos padrões de movimento de pedestre nos entornos desses SCs e na forma do conjunto edificado ao redor deles; b) como um artefato em si, isolado da cidade, de lógicas socioespaciais próprias, focando nos aspectos semânticos atribuídos a esses SCs, no modo como as lojas neles se distribuem, na configuração espacial e nos padrões de movimento de pedestres dentro da edificação; e c) pelas possibilidades de entrelaçamento da malha espacial dos SCs com a malha urbana, a partir da configuração espacial e do movimento de pedestres dentro dessas edificações. Os resultados evidenciaram: a) existência de modos de uso do espaço público distintos em cada entorno de SC, intermediados pela configuração espacial e pela forma do ambiente construído, com padrões de movimento efetivados para mais ou para menos de acordo com aspectos socioculturais dos que habitam esses entornos; b) a existência de diferentes arranjos espaciais nessas edificações, capazes de modelar o movimento de pedestres, cada qual com lógicas de uso do espaço próprias; e c) dois casos fortemente contrastantes, um no qual existe uma dualidade no uso do espaço, considerando a edificação isolada e junto da malha urbana, indicando maior permeabilidade do SC à vida pública, e um outro caso em que movimento e estrutura espacial (decorrente da costura edificação-cidade) pouco se relacionam ou apresentam comportamentos opostos. De modo geral, evidenciou-se aqui que as malhas espaciais dos SCs, adicionadas à cidade, não contribuem para o aumento de acessibilidade do sistema, causando um efeito inverso em algumas situações, como na escala mais local; contudo, a edificação pode se beneficiar dessa costura, como visto na análise de um dos casos, canalizando acessibilidade e movimento do exterior para a edificação.Dissertação Forma da arquitetura que anima a Praia da Pipa: nexos entre configuração espacial, movimento e interfaces edifícios-rua em uma vila costeira no nordeste do Brasil(2018-07-30) Martins, Mauricio Pereira; Trigueiro, Edja Bezerra Faria; ; ; Valença, Marcio Moraes; ; Donegan, Lucy;Esta dissertação aborda relações entre forma da arquitetura e animação urbana, fundamentada em um estudo de caso da Praia da Pipa, RN, Brasil, um assentamento costeiro consagrado como destino por visitantes nacionais e internacionais. Verificou-se que o arranjo espacial das vias públicas afeta o potencial de movimento e encontro de pessoas com intensidades distintas nas várias localidades do município de Tibau do Sul, no qual se insere o distrito da Pipa; e que trechos da Avenida Baía dos Golfinhos, via localizada na Pipa, mas afastada da praia — sem vista para o mar e estreita — atraem o movimento de pedestres em maior proporção que qualquer outro ponto da malha viária de Tibau do Sul. Propõe-se aqui que, para além dos atributos naturais privilegiados da Pipa e entorno, a estrutura de acessos explica essa afluência. Os parâmetros de acessibilidade no tocante ao potencial de movimento inerente à animação nas ruas aqui explorados têm como base a teoria da Lógica Social do Espaço (HILLIER; HANSON, 1984), que relaciona o arranjo da estrutura espacial com fenômenos sociais, econômicos e ambientais. Foi examinada a dimensão em que a estrutura espacial favorece a animação na rua e se relaciona à permeabilidade da ocupação privada lindeira ao passeio público. Os resultados apontam que na Avenida Baía dos Golfinhos – célebre ponto de animação e encontro de pedestres – os trechos mais concorridos são topologicamente privilegiados e fartos de recintos privados não residenciais que se abrem para a rua, enquanto trechos altamente acessíveis, mas com baixa permeabilidade ao pedestre para recintos que margeiam as vias, apresentam pouco ou nenhum indício de animação. Sugere-se que o movimento pedonal é favorecido pelo modo de ocupação informal do solo, predominante nos povoados do município de Tibau do Sul, que configura uma malha viária segmentada e um parcelamento denso, com construções diretamente permeáveis às vias, enquanto que a ocupação de maior porte — geralmente impermeável à rua — ou os terrenos deixados vazios como estoque de terras, inibem a atividade pedestre. Este modo de ocupação, comum às áreas de expansão, tende a um movimento suportado pelo automóvel, mais pobre em animação de rua, cujas nuances podem ser explicadas pela combinação entre diversos níveis de acessibilidade da malha viária e a permeabilidade das interfaces entre espaços públicos e privados. A construção de um anel viário – também investigada – impactou pouco a estrutura de acessos, embora pareça contribuir para estender a área de movimento preponderantemente veicular. Conclui-se que a forma dos vazios da arquitetura, o espaço, carrega a animação para onde a forma dos cheios da arquitetura, a permeabilidade dos edifícios, a acolhe.Dissertação Natal qual é a sua cara?: análise do perfil edilício da avenida Eng. Roberto Freire (Natal/RN) à luz da acessibilidade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-10-27) Nascimento, Rodrigo Costa do; Trigueiro, Edja Bezerra Faria; ; http://lattes.cnpq.br/2279771493519042; ; http://lattes.cnpq.br/0713750017108974; Moreira, Fernando Diniz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795609Y1; Silva, Alexsandro Ferreira Cardoso da; ; http://lattes.cnpq.br/8083307867459651; Medeiros, Lucas Figueiredo de; ; http://lattes.cnpq.br/2088204551250521Este estudo aborda o perfil edilício da avenida Engenheiro Roberto Freire, como expressão material da confluência de fatores dentre os quais se destacam o alto grau de acessibilidade como conseqüência da reestruturação espacial urbana, e a ampliação do mercado imobiliário em face da presença crescente de consumidores que têm chegado a Natal nas últimas décadas. O intenso processo de remodelação urbana por que vem passando Natal desde, pelo menos, a década de 1980 tem engendrado a formação de longos eixos viários que expressam exemplarmente essa dinâmica e algumas das forças subjacentes a ela. A avenida tem sido um dos exemplos icônicos de eixos viários nos quais a arquitetura torna-se, primordialmente, suporte de comunicação capaz de ser percebida por passantes em rápido movimento, aspecto que a faz aproximar-se do conceito venturiano de strip (Venturi et al, 1972). Os tipos edilícios que ali abrigam usos diversificados não só respondem à dinâmica em curso, mas também contribuem para intensificá-la e realimentá-la, na medida em que atraem pessoas e geram mais movimento. Some-se a isso a atuação do setor imobiliário que se beneficia com a ampliação de localizações dotadas de alta acessibilidade, e com incentivos públicos e privados ao turismo, visando inserir a cidade no mundo globalizado. Embora se tenha tido a intenção de reconstituir parte da história do adensamento da avenida em perspectiva diacrônica, a contribuição central desse estudo é entender relações entre acessibilidade topológica e a natureza tipológica do acervo edilício. Mediante a leitura de um quadro morfológico sincrônico resultante da análise da configuração espacial que contém a avenida (cf. Hillier e Hanson, 1984), e do inventário e classificação do acervo edilício que lá está, este estudo objetiva compreender como a arquitetura responde à acessibilidade vis-à-vis o desenvolvimento do mercado imobiliário, impulsionado por um processo de cosmopolitismo que tem ocorrido pela contínua chegada de visitantes e moradores temporários ou permanentes, nacionais e estrangeirosDissertação A NBR 9050 e o design universal: um estudo sobre o banheiro(2016-06-23) Leite, Mariana Azevêdo de Lima; Elali, Gleice Virginia Medeiros de Azambuja; ; http://lattes.cnpq.br/3061713076071714; ; http://lattes.cnpq.br/7818159581338412; Araújo, Bianca Carla Dantas de; ; http://lattes.cnpq.br/6438797671562128; Costa, Angelina Dias Leão; ; http://lattes.cnpq.br/0858389049571757Em face das múltiplas restrições de mobilidade permanentes ou temporárias vivenciadas pela população, entende-se que o Design Universal deve ser praticado em qualquer circunstância. Não obstante, no contexto brasileiro percebe-se que ele ainda está pouco incorporado à prática profissional, o que se torna ainda mais preocupante ao se verificar a existência de normas nesse campo há mais de dez anos. Diante desse paradoxo, questiona-se: as exigências da NBR 9050 em relação a banheiros públicos respondem às necessidades dos diversos possíveis usuários desse ambiente e, por conseguinte, atendem ao Design Universal? Partindo dessa indagação, o objetivo geral da dissertação é compreender como a NBR se relaciona com os princípios de Design Universal no que se refere às soluções adotadas em banheiros públicos. A escolha do banheiro público deveu-se à sua importância na satisfação de necessidades básicas e na manutenção da dignidade da pessoa humana, que só podem ser alcançadas caso haja garantia de autonomia, privacidade e usabilidade. A dissertação recorre ao estudo bibliográfico e ao trabalho de campo que, a partir de multimétodos, abrange o ponto de vista técnico/profissional e o ponto de vista perceptivo dos usuários. No estudo técnico foi aplicada uma matriz de avaliação de Design Universal, elaborada pela autora com base na bibliografia especializada. Para o estudo perceptivo recorreu-se à realização de tarefas acompanhadas, tendo como participantes dez pessoas com diferentes perfis (em cadeira de rodas, com cegueira total, baixa visão, ostomizado, muletante, idoso, obeso, anão, grávida e sem qualquer tipo de restrição) e à entrevista em grupo focal, para aprofundamento da análise. A análise dos resultados obtidos permitiu responder à questão de pesquisa e demonstra que, mesmo em banheiros totalmente adequados à norma técnica, algumas necessidades dos usuários ainda não são atendidas, evidenciando o distanciamento desses ambientes em relação ao Design Universal. Dada a importância da NBR 9050 como único instrumento técnico sobre o tema no Brasil, espera-se reforçar a importância de uma avaliação crítica acerca dos parâmetros por ela impostos e da sua eficácia na produção de ambientes inclusivos.Dissertação Projetando no silêncio: estratégias para participação de pessoas surdas em projetos de arquitetura residencial(2018-03-26) Medeiros, Ana Thereza Faria de; Elali, Gleice Virginia Medeiros de Azambuja; ; ; Imai, César; ; Silva, Heitor de Andrade;No Brasil o tema da inclusão social e ambiental de pessoas com deficiência vem sendo discutido em diversas áreas. Dentro da arquitetura, tal debate tem sido atrelado ao conceito de Desenho Universal (entendido como base para a garantia de acessibilidade ao ambiente físico e à busca de soluções adequadas à diversidade humana) e as estratégias que promovam a maior participação dos usuários no processo projetual. Nesse sentido destaca-se a necessidade de o profissional dominar técnicas para o desenvolvimento e a apresentação de propostas que sejam facilmente compreendidas pelos clientes, sejam quais forem as limitações dessas pessoas. Inserindo-se nesta questão, esta pesquisa investiga um modo para facilitar a comunicação entre o projetista e o usuário surdo (cujas maiores limitações são justamente no campo da comunicação interpessoal), a fim de possibilitar que: (i) o primeiro compreenda a relação das pessoas surdas com o ambiente construído; (ii) o segundo entenda a proposta projetual e participe ativamente do processo de sua elaboração. O trabalho se apoia, teoricamente, em alguns conceitos de Comunicação e Deaf Space. Empiricamente, foram realizadas simulações de alguns ambientes residenciais com um modelo físico tridimensional manipulados por pessoas surdas, acompanhadas por entrevistas e observações. A experiência ocorreu na cidade de Mossoró/RN entre os meses de outubro e novembro de 2017 e contou com a participação de 12 surdos de ambos os gêneros. Os resultados apontam para a eficácia da metodologia, facilitando o processo de comunicação entre ambas as partes além de permitir a compreensão de alguns conceitos de arquitetura, de acessibilidade e até do próprio Deaf Space dificilmente identificados por meio de metodologias mais comumente utilizadas na área como entrevistas e questionários, auxiliando no desenvolvimento de futuras pesquisas tanto com protótipos quanto com ambientes para pessoas surdas.Dissertação Visitabilidade-vivenciabilidade em assentamentos informais : um estudo da acessibilidade de percursos urbanos no Conjunto Santa Terezinha em Fortaleza-CE(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-05-09) Mamede, Lia Costa; Bentes Sobrinha, Maria Dulce Picanço; ; http://lattes.cnpq.br/3773171291305294; ; http://lattes.cnpq.br/3022890259769741; Borges, Amadja Henrique; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787154J7; Costa, Angelina Dias Leão; ; http://lattes.cnpq.br/0858389049571757A presente pesquisa aborda o tema da acessibilidade em assentamentos informais, buscando identificar desafios e limites definidos por configurações urbanas informais à aplicação de parâmetros de acessibilidade. Toma como universo empírico o Conjunto Santa Terezinha, situado em Fortaleza-Ce. Inicialmente o estudo apresenta uma reflexão sobre a questão habitacional no Brasil e a produção do espaço informal na perspectiva do Direito à Cidade. Nesse sentido, são referências principais os trabalhos de Suzana Pasternak (2008), Nabil Bonduki (1998) e Ermínia Maricato (1996-97), entre outros. Segue com o debate acerca dos conceitos e classificações desse tipo de assentamento, fazendo uma análise do conteúdo da legislação e normativa referente à acessibilidade e propõe a discussão da rota acessível como estratégia para o direito à cidade. Em outra etapa, foi aplicada a metodologia do passeio acompanhado criado por Dischinger (2000) num trecho previamente escolhido, no qual a pesquisadora acompanha a pessoa com deficiência durante o percurso urbano e o registra através de fotos e vídeo. Os comentários e percepções são comparados à análise espacial da morfologia urbana, feita a partir da metodologia de Del Rio (1990) e Panerai (2006), e aos parâmetros da NBR 9050. O conhecimento da área é enriquecido pela metodologia de análise da produção do espaço feita através da metodologia de Henri Lefebvre em seu livro A produção do espaço (1974) nas categorias: espaço concebido, percebido, e vivido. Outra referência fundamental desse autor é o livro O Direito à Cidade (991), que possibilitou o aprofundamento das reflexões sobre a função social da cidade. Concluindo, o estudo constata que para garantir um mínimo de condições de acesso em áreas informais é necessário conhecer as especificidades de sua morfologia, de suas relações e práticas urbanas na perspectiva da visitabilidade-vivenciabilidade, entendidos como conceitos complementares