Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/13114
Título: Agregação familiar e resultados maternos e perinatais da pré-eclâmpsia severa em população do Rio Grande do Norte
Autor(es): Bezerra, Patrícia Costa Fonseca Meirelles
Orientador: Araújo, Ana Cristina Pinheiro Fernandes de
Palavras-chave: Pré-eclâmpsia;Eclâmpsia;Sindrome Hellp;Agregação familiar;Preeclampsia;Eclampsia;HELLP syndrome;Familiar aggregation
Data do documento: 28-Nov-2007
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: BEZERRA, Patrícia Costa Fonseca Meirelles. Agregação familiar e resultados maternos e perinatais da pré-eclâmpsia severa em população do Rio Grande do Norte. 2007. 124 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2007.
Resumo: Determinar a agregação familiar na pré-eclâmpsia severa em população brasileira do Rio Grande do Norte e caracterizar os resultados maternos e perinatais desta população. Métodos: Estudo de caso controle, no qual foram arroladas 412 pacientes internadas na Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC). Dessas, 264 pacientes normotensas, grupo controle, e 148 com pré-eclâmpsia severa, grupo dos casos. Os casos foram compostos por eclâmpsia (n=47), síndrome HELLP (n=85) e por ambas, eclâmpsia e síndrome HELLP (n=16). O diagnóstico, destas doenças, foram baseados nos critérios adotados pelo National High Blood Pressure Education Program Working (2000). Foi realizado inquérito familiar quanto à agregação familiar, sendo questionadas informações a respeito de antecedentes de hipertensão crônica, pré-eclâmpsia, eclâmpsia e síndrome HELLP. Análise estatística foi realizada para avaliar associações e correlações entre variáveis, bem como comparação de médias ou medianas, adotando-se um nível de significância de 5%. O Odds-Ratio foi calculado para estimar o risco da pré-eclâmpsia severa nas famílias. Resultados: Não houve diferença nos parâmetros demográficos entre casos e controles. A história prévia de hipertensão crônica e pré-eclâmpsia foram mais frequentes nas pacientes com pré-eclâmpsia severa. A cefaléia foi o sintoma mais freqüente na eclâmpsia e a epigastralgia na síndrome HELLP. A hemorragia e a oligúria foram mais presentes quando associado eclâmpsia e síndrome HELLP. A insuficiência renal aguda foi uma complicação freqüente, sem, no entanto, evoluir para a insuficiência renal crônica. A mortalidade xii materna foi baixa 0,4% e a mortalidade perinatal alta de 223 por 1000 nascidos vivos. O risco de uma mulher, cuja mãe teve hipertensão ou pré-eclâmpsia, vir a ter pré-eclâmpsia é, respectivamente, 2,5 e 3,5 vezes. Esse risco aumenta para cinco vezes, quando a irmã tem antecedente de hipertensão e seis vezes quando, tanto a mãe quanto a irmã têm antecedentes de pré-eclâmpsia. Conclusões: Este estudo confirma a agregação familiar da pré-eclâmpsia em população brasileira. O risco aumentado para doenças cardiovasculares e hipertensão crônica nestas mulheres, indica a necessidade de seguimento das pacientes que desenvolvem pré-eclâmpsia
Abstract: To determine whether there is familiar aggregation of severe preeclampsia in a Brazilian population from Rio Grande do Norte and to characterize the maternal and perinatal outcomes in the studied population. Methods: A case control study was performed with 412 participants who were admitted at Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) for medical care. Of these, 264 subjects presented normal blood pressure and 148 were cases. Cases were composed of eclampsia (n=47), HELLP Syndrome (n=85) and Eclampsia associated with HELLP syndrome (n=16). The diagnosis of these illness were based on the citeria developed by National High Blood Pressure Education Program Working (2000). An interview was performed with each subject and questions related to personal and familiar history of hypertension, preeclampsia, HELLP syndrome and eclampsia. Statistical analysis was performed and comparison of median and mean between cases and controls were performed, with the level of significance of 5%. The Odds-Ratio was determined to estimate the risk of preeclampsia within the families. Results: There were no difference in the demographic data between cases and controls. Previous history of chronic hypertension and preeclampsia was more frequent in the case group. Headaches were more frequent in eclampsia and epigastric pain in the HELLP syndrome cases. Bleeding and oliguria were more frequently found in the eclampsia associated with HELLP syndrome cases. Acute Renal insufficiency was a common complication in the case group, but these cases did not evolve to chronic renal insufficiency. The maternal mortality was 0.4% and the perinatal mortality was high, 223 per 1,000 live births. The 111 risk of a woman to develop preeclampsia whose mother has hypertension or had preeclampsia was respectively 2.5 and 3.5. This risk was increased 5 times, when a sibling has hypertension and 6 times when both sibling and mother had previous history of preeclampsia. Conclusions: This study confirms that there is familiar aggregation of preeclampsia in this Brazilian population. The potential for cardiovascular complications due to development of chronic hypertension indicates the need of closely follow up of women who develop preeclampsia
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/13114
Aparece nas coleções:PPGCSA - Doutorado em Ciências da Saúde

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
AgregacaoFamiliarResultados_Bezerra_2007.pdf364,38 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.