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Título: Diagnóstico molecular da talassemia ALFA+ (DELEÇÃO -3.7) em indivíduos com microcitose e/ou hipocromia
Autor(es): Bezerra, Christiane Medeiros
Orientador: Meissner, Rosely de Vasconcellos
Palavras-chave: Talassemia alfa, hemoglobinopatias, microcitose, hipocromia, deleção -;3.7
Data do documento: 20-Fev-2009
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: BEZERRA, Christiane Medeiros. Diagnóstico molecular da talassemia ALFA+ (DELEÇÃO -3.7) em indivíduos com microcitose e/ou hipocromia. 2009. 93 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2009.
Resumo: A talassemia alfa, uma das doenças monogênicas mais comuns no mundo, resulta de um desequilíbrio na síntese das cadeias alfa da hemoglobina devido, principalmente, à deleção de um ou ambos os genes da globina alfa, sendo a deleção - a mais freqüente. A talassemia alfa, juntamente com a deficiência de ferro e a talassemia beta, representa uma importante causa de microcitose e hipocromia. Com o objetivo de diagnosticar e verificar a prevalência da talassemia alfa (-3.7) em indivíduos com microcitose e/ou hipocromia (VCM  82 fL e HCM  27 pg, respectivamente) foram estudados 319 pacientes atendidos no Ambulatório de Hematologia do Hemocentro Dalton Barbosa Cunha, Natal, RN. Todas as amostras de sangue periférico foram submetidas aos seguintes exames laboratoriais: eritrograma, realizado em contador automático de células, eletroforese de hemoglobina em pH alcalino, dosagem das hemoglobinas A2 e Fetal e concentração de ferritina sérica determinada através de ensaio imunométrico quimioluminescente. O DNA foi extraído utilizando o kit illustra Blood GenomicPrep Mini Spin e a seguir submetido à PCR para investigação da deleção -3.7. Dos 319 pacientes, 105 (32,9%) apresentaram talassemia alfa, sendo 93 (29,1%) heterozigotos (-3.7/) e 12 (3,8%) homozigotos (-3.7/-3.7). Em relação ao grupo étnico, os negros foram os que apresentaram a maior prevalência da doença (45,7%), seguidos pelos pardos (32,3%) e brancos (29,1%). A associação da talassemia alfa com outras hemoglobinopatias foi observada em 12,3% dos indivíduos com a deleção -3.7, sendo 7,6% associada ao traço falciforme, 1,9% à doença falciforme e 2,8% à talassemia beta, mostrando a coexistência dessas doenças da hemoglobina na população estudada. Dos 105 pacientes diagnosticados com talassemia alfa, 9 (8,6%) tinham deficiência de ferro associada. A comparação dos índices hematimétricos VCM e HCM entre os três grupos de pacientes classificados por genótipo alfa (-3.7) (normal, heterozigoto e homozigoto) revelou diferença estatisticamente significante entre os três grupos para ambos os parâmetros (p < 0,05, teste de Tukey). Porém, apesar das diferenças observadas, a sobreposição dos valores individuais não permite a distinção entre os diferentes genótipos alfa baseada nestes parâmetros. Nossos dados demonstram a presença da deleção -3.7 em nossa população e corroboram a importância do diagnóstico molecular da talassemia alfa a fim de evitar investigações laboratoriais desnecessárias para elucidação da etiologia da microcitose e/ou hipocromia e garantir que o paciente não receberá tratamento inapropriado com ferro. Os resultados mostram também que o diagnóstico prévio de deficiência de ferro ou talassemia beta, não excluiu a presença da talassemia alfa
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/13242
Aparece nas coleções:PPGCSA - Mestrado em Ciências da Saúde

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