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Título: Iconografia humorística no ensino de História :modalidade de uso na sala de aula
Autor(es): Souza, Maria Lindaci Gomes de
Orientador: Paiva, Marlúcia Menezes de
Palavras-chave: Educação;Iconografias humorísticas;Ensino de História;Éducation;Dessins humoristiques
Data do documento: 21-Dez-2004
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: SOUZA, Maria Lindaci Gomes de. Iconografia humorística no ensino de História :modalidade de uso na sala de aula. 2004. 320 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2004.
Resumo: mersos no tempo presente, as iconografias humorísticas, pela sua capacidade de representar, sugerir, comunicar uma idéia marcam sua presença na escola e na sala de aula. Caracterizando-se pela utilização de elementos cômicos, satíricos e irônicos, além de sua natureza persuasiva, elas possibilitam ao leitor fazer uma leitura critica dos acontecimentos sociais e políticos de nossa sociedade. Como linguagem visual, estruturada em formas verbais e icônicas assim como pelo caráter analógico de representação, os desenhos humorísticos constituem um excelente recurso pedagógico. Entretanto, durante algum tempo passaram despercebidos pela cultura escolar, e, só recentemente, tornaram-se objeto de investigação pelos historiadores, nesse sentido, propusemo-nos a analisar a utilização desse recurso pelos professores de História nas escolas públicas denominadas Centros Paraibanos de Educação Solidária (CEPES), da cidade de João Pessoa, capital do Estado da Paraíba, visando apreender e discutir o modo como esses professores fazem uso das iconografias humorísticas em suas práticas pedagógicas. Por meio das ações dos professores, entendidas como artes de fazer, segundo Certeau, e pela identificação das modalidades de uso, que se caracterizam como táticas, procuramos perceber como se processa a relação humor no ensino de história na sala de aula. A sistematização, categorização e narração das práticas pedagógicas observadas, foram realizadas pela análise de questionário e entrevistas aplicadas com os professores, além da observação durante as aulas. Nossa pesquisa se fundamentou nas teorias de Roger Chartier e Michel de Certeau, através dos conceitos de representação e apropriação, que nos ajudaram a compreender a forma como os sujeitos sociais inseridos no locus da pesquisa, apropriaram-se da dimensão imagética através do humor. Partindo dos conceitos de uso e apropriação, identificamos nas ações e nas falas a forma como as iconografias humorísticas são trabalhadas pelos professores. Concebidos como representações da vida política e social, elas são percebidas como registros visuais que relatam questões sociais, políticas e econômicas, identificando, portanto, as adversidades do presente, no mundo social
Abstract: Plongés dans le temps présent, les dessins humoristiques, par la capacité de représenter, de suggérer et de communiquer une idée, marquent présence à l école et dans la salle de classe. Caractérisés par l utilisation d éléments comiques, satiriques et irôniques, outre la nature persuasive, ces dessins possibilitent le lecteur de faire une lecture critique des événements sociaux et politiques de notre société. En tant que langage visuel, structuré dans les formes verbale et icônique, de même que par le caractère analogique de représentation, les dessins humoristiques constituent un excellent recours pédagogique. Toutefois, ils sont longtemps restés inaperçus par l école et, seul récemment, ils sont devenus objet d investigation de la part des historiens. Dans ce sens, nous nous sommes proposés, dans cette étude, à analyser l utilisation de ces dessins par les professeurs d histoire des écoles publiques nommées Centros Paraibanos de Educação Solidária (CEPES), de João Pessoa, capitale de l Etat de Paraíba, en vue d appréhender et de discuter la façon dont ces professeurs font usage de ces dessins dans leur pratique pédagogique. Par le moyen des actions des professeurs, conçues comme des arts de faire, selon Certeau, et par l identification des usages qui se caractérisent comme des tactiques, nous avons essayé de percevoir comment se réalise le rapport humour et histoire, en salle de classe. La systématisation, la catégorisation et la narration des pratiques pédagogiques observées ont été réalisées par l analyse des questionnaires et des interviews appliqués aux professeurs et élèves, ainsi qu à l observation des classes. Notre recherche s est fondée sur les théories de Roger Chartier et Michel de Certeau, dont les concepts de représentation et d appropriation, d usages et de tactiques nous ont aidé à comprendre la forme par laquelle les sujets incorporés au quotidien de la salle de classe se sont appropriés de la dimension imagétique à travers l humour. A partir des concepts d usage et d appropriation nous avons identifié dans les actions et les parlers, la façon dont les dessins humoristiques sont travaillés par les professeurs. Conçus comme des registres visuels qui relatent des questions sociales, politiques et économiques, ces dessins sont perçus comme des registres visuels qui relatent des questions sociales, politiques et économiques, identifant, ainsi, les adversités du présent, dans le monde social
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/14349
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