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Título: Processos de constituição de subjetividades em práticas discursivas institucionalizadas: entre a disciplina, a performatividade e a biopolítica
Autor(es): Linhares, Francisco Fred Lucas
Orientador: Silva, Marluce Pereira da
Palavras-chave: Subjetividade;Gênero;Sexualidade;Discurso e Interdiscurso.;Subjetividad;Género;Sexualidad;Discurso e Interdiscurso.
Data do documento: 4-Ago-2011
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: LINHARES, Francisco Fred Lucas. Processos de constituição de subjetividades em práticas discursivas institucionalizadas: entre a disciplina, a performatividade e a biopolítica. 2011. 130 f. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada; Literatura Comparada) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2011.
Resumo: Esta é uma pesquisa de natureza qualitativa de abordagem sócio-histórica, com procedimentos etnográficos. Tem como temática práticas a constituição de subjetividades em relações interdiscursivas entre os discursos propalados pela Medicina Legal com práticas discursivas de futuros(as) profissionais da educação. Em decorrência desse objeto de investigação, estabelecemos como questão central: em que medida práticas discursivas produzidas pela Medicina Legal produzem sentidos em enunciados de alunos e alunas do curso de Pedagogia da UFRN, de forma a constituir subjetividades pautadas pelo transtorno, pela anormalidade e pela doença? Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é analisar práticas discursivas institucionalizadas que constituem subjetividades de gênero e sexualidade pautadas por efeitos de sentidos que traduzem as sexualidades dissidentes como transtorno, perversão e anormalidade. Como ferramentas teórico-analíticas atualizamos, principalmente, algumas reflexões de Michel Foucault concernentes à temática do biopoder e da disciplina, algumas teorizações advindas dos estudos Queer e noções da Análise do Discurso de linha francesa, como o discurso, memória discursiva e interdiscurso. Os resultados desta pesquisa demonstram que as subjetividades são constituídas em um processo que alia dizeres de práticas médicas, científicas, ao dizer de nossos(as) colaboradores(as), em uma relação interdiscursiva. Assim, as subjetividades se constituem pautadas pela anormalidade, pelo transtorno, pela medicalização das condutas e dos desejos. Ainda, percebemos o atravessamento de condutas biopolíticas e disciplinarizadoras nesse processo de constituição de subjetividades, por meio de sanções e possíveis prejuízos que esses indivíduos anormais causam à sociedade, justificadas tanto pelos discursos da Medicina Legal, quanto dos(as) colaboradores(as) da pesquisa.
Abstract: Esta es una pesquisa de naturaleza cualitativa de abordaje socio-histórico, con procedimientos etnográficos. Tiene como temática prácticas a constitución de subjetividades en relaciones interdiscursivas entre los discursos propalados por la Medicina Legal con prácticas discursivas de futuros(as) profesionales de la educación. En consecuencia de ese objeto de investigación, establecemos como cuestión central: ¿en qué medida prácticas discursivas producidas por la Medicina Legal producen sentidos en enunciados de alumnos y alumnas del curso de Pedagogía de UFRN, de modo a constituir subjetividades pautadas por el trastorno, por la anormalidad y por la enfermedad? En ese sentido, el objetivo de este trabajo es analizar prácticas discursivas institucionalizadas que constituyen subjetividades del género y sexualidad pautadas por efectos de sentidos que traducen las sexualidades disidentes como trastorno, perversión y anormalidad. Como herramientas teórico-analíticas actualizamos, principalmente, algunas reflexiones de Michel Foucault concernientes a la temática del biopoder y de la disciplina, algunas teorizaciones advenidas de los estudios Queer y nociones del Análisis del Discurso de línea francesa, como el discurso, memoria discursiva e interdiscurso. Los resultados de esta pesquisa demuestran que las subjetividades son constituidas en un proceso que alía el lenguaje de prácticas médicas, científicas, al habla de nuestros(as) colaboradores(as), en una relación interdiscursiva. Así, las subjetividades se constituyen pautadas por la anormalidad, por el trastorno, por la medicalización de las conductas y de los deseos. Todavía, percibimos el cruce de conductas biopolíticas y disciplinarizadoras en ese proceso de constitución de subjetividades, por medio de sanciones y posibles perjuicios que esos individuos anormales causan a la sociedad, justificadas tanto por los discursos de la Medicina Legal, como de los(as) colaboradores(as) de la pesquisa.
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/16210
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