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Título: ÁFRICA(S), MOÇAMBICANIDADE, MIA COUTO: uma varanda para o Índico
Autor(es): Oliveira, Aluisio Barros de
Orientador: Santos, Derivaldo dos
Palavras-chave: Narrativa africana;Moçambicanidade;Resistência;Identidade cultural;Nação;African Narrative;Mozambicanidad;Resistance;Cultural Identity;Nation
Data do documento: 3-Abr-2012
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: OLIVEIRA, Aluisio Barros de. ÁFRICA(S), MOÇAMBICANIDADE, MIA COUTO: uma varanda para o Índico. 2012. 148 f. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada; Literatura Comparada) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2012.
Resumo: Sempre vista pelos olhos de fora, desconhecedores das línguas e outras realidades que a constitui, a África, notadamente Moçambique, agora se (re)inventa, palimpsesticamente, nas narrativas de seus griots, narradores e/ou contadeiros de estórias. Nossa dissertação pretende, pela análise crítica do romance A varanda do frangipani, demonstrar que o escritor moçambicano Mia Couto tenciona participar do processo de (re)construção de uma nação devastada por guerras e conflitos, baseado na crença de que o papel do escritor é o de criar os pressupostos de um pensamento mais africano, para que a avaliação do seu lugar e do seu tempo deixe de ser feita a partir de categorias criadas pelos outros (COUTO, 2005). Inicialmente, demonstraremos como o sistema literário moçambicano se constituiu; em seguida, a inserção da narrativa coutiana ante a tradição imperante e, por fim, pela análise dos elementos constituintes do romance escolhido, o modo como feito peça de resistência à reificação, à coisificação do indivíduo no mundo contemporâneo , a sua escritura se fará presente nesta partilha. Além de Mia Couto, contaremos em nossa empreitada com as lições de Candido, Noa, Hernandez, Adorno, Paz, Fonseca, Secco, dentre outros estudiosos da narrativa e da narrativa africana de língua portuguesa, notadamente a moçambicana
Abstract: Always seen by others eyes, unknown of the languages and other "realities" that constitute, the Africa, specially Mozambique, now (re)invent itself, palimpsestly, in narratives of your griots, narrators and/or storytellers. Our thesis intend, by the review of novel Under the frangipani, to demonstrate that the mozambican writer Mia Couto intends to participate the (re)construction of a devasted nation by war and conflicts, based on belief that the role writer "is to create requisites of a more african thought, to the assessment of your place and your time won't be done from categories created by others" (COUTO, 2005). At first, we show how the mozambican literary system consists itself; then, the insertion of coutian narrative against the prevalence tradition and, also, by the analysis of the constituent elements of the chosen novel, the way how made piece of resistance to reification, objectification of the individuald in the contemporary world , your writing will be present in this sharing of the sensitive. Besides Mia Couto, in our work we'll counting on the lessons of Candido, Noa, Hernandez, Adorno, Paz, Fonseca, Secco, among others studious of african narrative and, specially, Mozambique narrative
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/16220
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