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Título: Equações preditivas para as pressões respiratórias máximas de crianças brasileiras
Autor(es): Borja, Raissa de Oliveira
Orientador: Mendonça, Karla Morganna Pereira Pinto de
Palavras-chave: Criança;Músculos respiratórios;Valores de referência;Força muscular;Child;Respiratory muscles;Reference values;Muscular strength
Data do documento: 20-Jan-2011
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: BORJA, Raissa de Oliveira. Equações preditivas para as pressões respiratórias máximas de crianças brasileiras. 2011. 124 f. Dissertação (Mestrado em Movimento e Saúde) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2011.
Resumo: I ntrodução: A avaliação da força muscular respiratória é importante no diagnóstico e acompanhamento de fraqueza muscular em doenças respiratórias e neuromusculares. No entanto, ainda inexistem estudos que disponibilizem equações preditivas e valores de referência para as pressões respiratórias máximas para crianças na população brasileira. Objetivo: O propósito desse estudo foi propor equações preditivas para as pressões respiratórias máximas de crianças brasileiras. Método: Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal. Foram avaliadas 144 crianças saudáveis, estudantes da rede pública e privada do município do Natal/RN (63 meninos e 81 meninas), subdividas nas faixas etárias de 7 a 8 e 9 a 11 anos. Os escolares apresentavam o IMC, para a idade e o sexo, entre o percentil 5 e 85. As pressões respiratórias máximas foram mensuradas com o manovacuômetro digital MVD300 (Globalmed®). As pressões inspiratórias máximas (PImáx) e as pressões expiratórias máximas (PEmáx) foram medidas a partir do volume residual e da capacidade pulmonar total, respectivamente. Os dados foram analisados através do software Statistics SPSS 15.0 (Statistical Package for the Social Science) atribuindo-se o nível de significância de 5%. A análise descritiva foi expressa através de média e desvio padrão. Foi utilizado o teste t Student não pareado para a comparação de médias das variáveis. A comparação das médias obtidas com os valores preditos em estudos prévios foi feita através do teste t Student pareado. O teste de correlação de Pearson foi utilizado para verificar a existência de correlação das PRM com as variáveis independentes (idade, sexo, peso e altura). Para obter as equações preditivas foi utilizada a análise de regressão linear múltipla stepwise. Resultados: Ao analisar os dados, observou-se que nas faixas etárias avaliadas a PImáx foi significativamente superior nos meninos. A PEmáx não diferiu entre meninos e meninas de 7 a 8 anos, o inverso ocorreu na faixa compreendida entre 9 e 11 anos. Os meninos apresentaram incremento significativo da força muscular respiratória com o avançar da idade. Independentemente do sexo e da faixa etária a PEmáx foi sempre superior à PImáx. Os valores de referência encontrados neste estudo são similares aos de uma amostra de crianças espanholas e canadenses, no entanto subestimaram os valores das medidas encontradas em outra amostra de crianças canadenses. As equações propostas em dois estudos realizados anteriormente, com crianças de outros países, não foram capazes de predizer consistentemente os valores observados neste estudo. As variáveis sexo, idade e peso apresentaram correlação com a PImáx, enquanto que a PEmáx também apresentou correlação com a altura. No entanto, nos modelos de regressão propostos neste estudo, apenas o sexo e a idade permaneceram exercendo influência sobre a variabilidade das pressões inspiratória e expiratória máximas. Conclusão: O presente estudo disponibiliza valores de referência, limites inferiores de normalidade e propõe dois modelos de equação que permitem predizer, através das variáveis independentes sexo e idade, o valor das pressões respiratórias estáticas máximas de crianças brasileiras com idade entre 7 e 11 anos
Abstract: I ntroduction: The assessment of respiratory muscle strength is important in the diagnosis and monitoring of the respiratory muscles weakness of respiratory and neuromuscular diseases. However, there are still no studies that provide predictive equations and reference values for maximal respiratory pressures for children in our population. Aim: The purpose of this study was to propose predictive equations for maximal respiratory pressures in healthy school children. Method: This is an observational cross-sectional study. 144 healthy children were assessed. They were students from public and private schools in the city of Natal /RN (63 boys and 81 girls), subdivided in age groups of 7-8 and 9-11 years. The students presented the BMI, for age and sex, between 5 and 85 percentile. Maximal respiratory pressures were measured with the digital manometer MVD300 (Globalmed ®). The maximal inspiratory pressure (MIP) and maximal expiratory pressures (MEP) were measured from residual volume and total lung capacity, respectively. The data were analyzed using the SPSS Statistics 15.0 software (Statistical Package for Social Science) by assigning the significance level of 5%. Descriptive analysis was expressed as mean and standard deviation. T'Student test was used for unpaired comparison of averages of the variables. The comparison of measurements obtained with the predicted values in previous studies was performed using the paired t'Student test. The Pearson correlation test was used to verify the correlation of MRP's with the independent variables (age, sex, weight and height). For the equations analysis the stepwise linear regression was used. Results: By analyzing the data, we observed that in the age range studied MIP was significantly higher in boys. The MEP did not differ between boys and girls aged 7 to 8 years, the reverse occurred in the age between 9 and 11 years. The boys had a significant increase in respiratory muscle strength with advancing age. Regardless sex and age, MEP was always higher than the MIP. The reference values found in this study are similar to a sample of Spanish and Canadian children. The two models proposed in previous studies with children from other countries were not able to consistently predict the values observed in this studied population. The variables sex, age and weight correlated with MIP, whereas the MEP was also correlated with height. However, in the regression models proposed in this study, only gender and age were kept exerting influence on the variability of maximal inspiratory and expiratory pressures. Conclusion: This study provides reference values, lower limits of normality and proposes two models that allow predicting, through the independent variables, sex and age, the value of maximal static respiratory pressures in healthy children aged between 7 and 11 years old
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/16704
Aparece nas coleções:PPGFS - Mestrado em Fisioterapia

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