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Título: As memórias cortesãs de Olivier de La Marche : o nascimento do indivíduo e a espacialização da cortesia na escrita das Mémoires (1472-1501)
Autor(es): Azevedo Júnior, Mariano de
Orientador: Porto, Maria Emília Monteiro
Palavras-chave: Olivier de La Marche;Escrita da Memória;Nascimento do Indivíduo;Espaço Cortesão;Olivier de La Marche;Écriture de la Mémoire;Naissance de l Individu;Espace Courtisan
Data do documento: 19-Ago-2009
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: AZEVEDO JÚNIOR, Mariano de. As memórias cortesãs de Olivier de La Marche : o nascimento do indivíduo e a espacialização da cortesia na escrita das Mémoires (1472-1501). 2009. 161 f. Dissertação (Mestrado em História e Espaços) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2009.
Resumo: Esta dissertação propõe a análise das Mémoires de Olivier de La Marche, homem da corte que viveu como servidor das casas da Borgonha e da Áustria de 1439 a 1502. Entendemos a sua literatura como particular para a época, pois ela nasceu motivada pelas questões pessoais do autor. Com isso ela se distanciou dos gêneros narrativos ligados à função de servir aos propósitos do príncipe, notadamente as crônicas. Acreditamos que essas intenções particulares tiveram origem na tradição da memória medieval, que se expandiu da oralidade para a escritura no fim da Idade Média. Essa escrita da memória condicionada à experiência de quem escrevia, promoveu o nascimento do indivíduo quando este procurou assumir os lugares de personagem e testemunha dos acontecimentos no que chamamos de espaço do texto . Tal afirmação nos levou à função espacializante dos discursos da obra. Motivados pela visão especializada do maître d hôtel, tais discursos produziram um espaço da corte ideal, capaz de justificar a personalidade do autor e de exaltá-lo como o mestre da prática da cortesia.
Abstract: Cette dissertation propose l analyse des Mémoires de Olivier de La Marche, homme de la cour qui a vécu comme serviteur des maisons de Bourgogne et d Autriche de l année 1439 jusqu à 1502. Nous avons compris sa littérature comme particulière pour l époque, car elle est née motivé par les questions personnelles de l auteur. C est pourquoi qu elle s est éloignée des genres littéraires liés à la fonction de servir aux propos du prince, particulièrement les chroniques. Nous avons cru que ces intentions particulières ont eu l origine dans la tradition de la mémoire médiévale, qui a répandu de l oral pour l écrit pendant la fin de la Moyen Âge. Cette écriture de la mémoire, réglementée à l expérience de qui écrivait, a promu la naissance de l individu quand il a cherché assumer les lieux du personnage et du témoin des événements dans l espace du texte . Telle affirmation nous avons conduit jusqu à la fonction des discours qui ont créé des espaces dans l oeuvre. Motivé par la vision spécialisée comme maître d hôtel, tels discours ont produit un espace de la cour idéal, capable de justifier la personnalité de l auteur et de lui consacrer comme le maître de la pratique de la courtoisie
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/16935
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