Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/16967
Título: Santo de casa "faz" milagre: Luíz da Câmara Cascudo, o padroeiro literário da cidade de Natal
Autor(es): Fernandes, Kaliana Calixto
Orientador: Albuquerque Júnior, Durval Muniz de
Palavras-chave: Luís da Câmara Cascudo. Casa. Espaços. Biografia. Memória;Luís da Câmara Cascudo. House. Spaces. Biography. Memory
Data do documento: 13-Set-2012
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: FERNANDES, Kaliana Calixto. Santo de casa "faz" milagre: Luíz da Câmara Cascudo, o padroeiro literário da cidade de Natal. 2012. 120 f. Dissertação (Mestrado em História e Espaços) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2012.
Resumo: Partindo do pressuposto teórico de que o sujeito é uma obra de rascunho em permanente invenção, os textos biográficos, as memórias escritas por Luís da Câmara Cascudo, entre os anos de 1967 e 1969, foram lidas como parte de uma estratégia discursiva montada pelo memorialista potiguar de construção de uma imagem de si profundamente ligada ao espaço da casa, a qual colaborou decisivamente para que o professor e pesquisador de província, após o anúncio da sua aposentadoria oficial, em 1968, fosse reverenciado na cidade onde nasceu, cresceu e viveu toda a sua vida como o santo de casa que faz milagre, ou melhor, como o padroeiro literário da cidade de Natal. O nosso trabalho se inicia com uma leitura sobre o modo como o memorialista potiguar selecionou, ordenou e espacializou as suas memórias da infância; problematizando, no capítulo seguinte, os significados atribuídos por Câmara Cascudo a casa no Tirol, transformada em Principado do Tirol, onde, residia o jovem príncipe Cascudinho; e, se encerra com as memórias do velho professor aposentado com o propósito de pensarmos o processo de sacralização da casa, onde o mestre Cascudo morou quase quarenta anos de sua vida e produziu grande parte de sua obra, elegendo-a como monumento à sua memória, como à sua própria encarnação, como garantia de sua eternidade e perenidade, como o seu santuário e lugar de adoração, o que vem sendo mantido pelas ações que, ainda hoje, a institucionalizam como sendo o seu espaço sagrado
Abstract: Assuming that the subject is a draft work in permanent invention, the biographical texts, memories written by Luís da Câmara Cascudo, between 1967 and 1969 were read as part of a discursive strategy created by the potiguar memorialist regarding the construction of a self-image profoundly connected to the space of his house, which decisively collaborated so that the province teacher and researcher after announcing his official retirement in 1968 was revered in the city where he had been born, grown up and lived throughout his whole life and considered as the prophet of his own country (or rather, as the literary patron of Natal). Our work begins with some reading about the manner as the potiguar memorialist selected, ordered and spatialized his childhood memories. In the following chapter, we problematized the meanings assigned by Câmara Cascudo to his house in Tirol - where the young prince Cascudinho (little Cascudo) used to live - transformed into the neighborhood principality. It finishes with memories from the retired old man with the purpose of making us think about the sacredness process master Cascudo s house has gone through. The space where he had lived for almost forty years of his life and produced a great part of his works, was elected as a monument in his memory, as his own incarnation, as guarantee of his eternity and perenniality, as a sanctuary and place of worship and have been kept by the actions that, still nowadays, institutionalize it as his sacred space
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/16967
Aparece nas coleções:PPGH - Mestrado em História

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
KalianaCF_DISSERT.pdf923,43 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.