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Título: Entre história, boatos e Vendéias: a descoberta do homem sertanejo em Os Sertões
Autor(es): Lima, Laís Rocha de
Orientador: Falleiros, Marcos Falchero
Palavras-chave: Os Sertões; literatura e etnografia; história do Brasil; memória cultural; positivismo.
Data do documento: 10-Jun-2015
Referência: LIMA, Laís Rocha de. Entre história, boatos e Vendéias: a descoberta do homem sertanejo em Os Sertões. 2015. 90f. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2015.
Resumo: Neste trabalho, estudam-se Os Sertões, obra maior de Euclides da Cunha. O objetivo é traçar as influências históricas, políticas e ideológicas sobre a concepção da personagem sertaneja, essa composta pelo escritor a fim de livrá-la das acusações públicas pela sua provável conspiração para restaurar a Monarquia na recente República Federativa do Brasil. A discussão do capítulo um se delimita ao panorama histórico, determinando o espaço e a cultura do período de produção do livro. O segundo capítulo abrange a aplicabilidade da doutrina Positivista no Brasil e como se formou o perfil acadêmico do autor baseado nela. Ao terceiro ficaram as discussões sobre as alianças políticas feitas para a construção de boatos sobre o arraial de Belo Monte a fim de alcançar aprovação da opinião pública para o avanço militar sobre ele. Ao capítulo seguinte, a maturação da concepção de realidade do autor sobre o crime em Canudos, lugar antes denominado de A Nossa Vendéia, e a análise objetiva proposta. No derradeiro capítulo, a criação do imaginário sertanejo e do estereótipo remanescente na atualidade. Verifica-se que a luta pelo progresso no poder instituído durante a primeira República foi capaz de promover tanto guerras quanto buscas por ascensão social, incitando esse desejo nas instituições governamentais e em homens triviais à época, assim como a permanência da resistência política das elites contra a sociocracia.
Abstract: Neste trabalho, estudam-se Os Sertões, obra maior de Euclides da Cunha. O objetivo é traçar as influências históricas, políticas e ideológicas sobre a concepção da personagem sertaneja, essa composta pelo escritor a fim de livrá-la das acusações públicas pela sua provável conspiração para restaurar a Monarquia na recente República Federativa do Brasil. A discussão do capítulo um se delimita ao panorama histórico, determinando o espaço e a cultura do período de produção do livro. O segundo capítulo abrange a aplicabilidade da doutrina Positivista no Brasil e como se formou o perfil acadêmico do autor baseado nela. Ao terceiro ficaram as discussões sobre as alianças políticas feitas para a construção de boatos sobre o arraial de Belo Monte a fim de alcançar aprovação da opinião pública para o avanço militar sobre ele. Ao capítulo seguinte, a maturação da concepção de realidade do autor sobre o crime em Canudos, lugar antes denominado de A Nossa Vendéia, e a análise objetiva proposta. No derradeiro capítulo, a criação do imaginário sertanejo e do estereótipo remanescente na atualidade. Verifica-se que a luta pelo progresso no poder instituído durante a primeira República foi capaz de promover tanto guerras quanto buscas por ascensão social, incitando esse desejo nas instituições governamentais e em homens triviais à época, assim como a permanência da resistência política das elites contra a sociocracia.
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22447
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