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Título: "Sô daqui e sô de lá, mas moro na estrada": um estudo de narrativas de vida que se constroem no curso da mobilidade no Agreste do Rio Grande do Norte
Autor(es): Lemos, Josenildo da Silva
Orientador: Segata, Jean
Palavras-chave: Mobilidade;Políticas estatal;Antropologia urbana
Data do documento: 23-Fev-2017
Referência: LEMOS, Josenildo da Silva. "Sô daqui e sô de lá, mas moro na estrada": um estudo de narrativas de vida que se constroem no curso da mobilidade no Agreste do Rio Grande do Norte. 2017. 116f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2017.
Resumo: Muito já foi dito sobre a constituição histórica do fenômeno que hoje nos referimos por mobilidade, seja no contesto interno ou em proporções maiores, conectando pessoas com lugares vários mundo afora, o que torna a própria definição de mobilidade um tema de debates e controvérsias. A última década foi particularmente favorável ao reconhecimento da existência do processo que leva um contingente cada vez maior de pessoas a viver em situação de mobilidade, fruto de fenômenos universais de ordem econômica, ecológica e sociopolítica. Neste contexto são elaborados diversos esforços para possibilitar compreensão e/ou esclarecimentos sobre a população em situação de mobilidade enquanto sujeitos de direitos organizados em torno de suas próprias demandas. Tradicionalmente entendidos como inaptos para a organização política, passam a elaborar suas próprias reivindicações, de modo a obter reconhecimento como um segmento que necessita ser atendido segundo as especificidades deste modo de vida. A partir da pesquisa etnográfica iniciada em 2015, na cidade de Santo Antônio e Serrinha, cidades localizadas na Região denominada pelo IBGE de Agreste do RN, a proposta tem enfoque particular em eventos recentes e na memória de agentes envolvidos com o processo de mobilidade da população do Agreste do Rio Grande do Norte. Por fim, trata-se de indicar apontamentos sobre como a prática de viver em mobilidade, entendida por muito tempo como “processo migratório”, se transforma em objeto de políticas públicas estatal a partir da mobilização coletiva para o reconhecimento de suas especificidades.
Abstract: Beaucoup a été dit à propos de l'évolution historique du phénomène qui aujourd'hui nous nous référons à la mobilité, que ce soit dans le différend domestique ou dans des proportions plus importantes, relier les gens avec des endroits nombreux dans le monde, ce qui rend la définition de la mobilité un sujet de débat et de controverse. La dernière décennie a été particulièrement favorable à la reconnaissance de l'existence du processus qui conduit un nombre croissant de personnes vivant dans une situation de mobilité, le résultat de phénomènes universels des droits économiques, écologiques et socio-politique. Dans ce contexte, il est fait divers efforts pour permettre la compréhension et / ou une clarification de la population en situation de mobilité comme sujets de droits organisés autour de leurs propres exigences. Traditionnellement considérée comme impropre à l'organisation politique, commencer à développer leurs propres exigences, afin d'obtenir la reconnaissance comme un segment qui doit être répondu en fonction des spécificités de ce mode de vie. De la recherche ethnographique qui a commencé en 2015 dans la ville de Santo Antônio et Serrinha, villes situées dans la région appelée par l'IBGE RN Agreste, la proposition a un accent particulier sur les événements récents et les agents de mémoire impliqués dans le processus de mobilité de la population de Rio Grande do Norte Agreste. Enfin, il est indiqué des notes sur la pratique de la vie à la mobilité, compris tant que «processus de migration», devient l'objet de la politique publique de l'État de la mobilisation collective pour la reconnaissance de leurs spécificités.
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23574
Aparece nas coleções:PPGAS - Mestrado em Antropologia Social

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