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dc.contributor.advisorMenezes, Rejane Maria Paiva de-
dc.contributor.authorMororo, Deborah Dinorah de Sá-
dc.date.accessioned2018-08-17T21:12:30Z-
dc.date.available2018-08-17T21:12:30Z-
dc.date.issued2018-05-30-
dc.identifier.citationMORORO, Deborah Dinorah de Sá. A cultura hospitalar na gestão do cuidado integral à criança com doença crônica e a prática do enfermeiro. 2018. 188f. Tese (Doutorado em Enfermagem na Atenção à Saúde) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25749-
dc.description.abstractBased on the principle of integrality, care management requires a culture of integration between services and interaction among professionals in the levels of complexity of the Health Care Network, associated to the reorganization of the work processes of professionals. A demographic and epidemiological transition is experienced in the healthcare of the child due to the prevalence of the chronic disease. This new standard of health and disease imposes an extended care model, consistent with the proposal of the Unified Health System. In this child healthcare management, the insertion of the nurse as coordinator of the nursing team or as care manager is of fundamental importance. The objective of this study is to analyze the influence of hospital culture on the organization of care management for children with chronic disease or health condition in a pediatric unit of a general university hospital and the nurse´s role. This is a descriptive and analytical study of a qualitative approach, based on the principles of institutional ethnography as a theoretical and methodological reference. The research site is a unit of pediatrics of a university general hospital in a capital of northeastern Brazil. The study population included the professionals of this specialized unit with a total of 20 of them including nurse, psychologist, nutritionist, physiotherapist, pharmacist, social worker, and physician. The data collection instruments used were the participant observation technique, the field diary, the documentary analysis and the semi-structured interview carried out from May to August 2017. The information collected were analyzed followed the Bardin content analysis technique, helped by the Scientific Software Atlas version 8.0, emerging the following categories: institutional culture of the management of the care of a pediatric unit; visit as a management mechanism of care; nurses' performance in child care management; potentialities and weaknesses in care management. The results analyzed showed a culture of care management under the influence of the hegemonic care model, fragmentation of attention and care, although it glimpses advances in the multi-professional work. Also, the medical visit stood out as a care management mechanism with potential to strengthen teamwork but needs to be rethought to become effectively inter-professional. In this context, Nursing Care Management understood as the articulation and integration between care and management actions, through the exercise of leadership, interactive, communicative and cooperative relationships is developed by a professional nurse with a care profile, who performs all the stages of the Nursing Process. However, the nurse sees herself as a manager since she organizes and mediates the relationships between the doctor, the patient and the different professional categories to provide the material conditions necessary for the care process. Similarly, other professionals see the nurses with a responsibility beyond care management, as a possible consequence of the nurses´ historical, cultural and social reproduction as the service organizer. Given this, nurses feel overwhelmed, hindering to integrate the managerial and care dimensions, as well as their communication and articulation with the Child Health Care Network. Finally, the physical structure of the university hospital and the patient safety project stood out as potential for the management of care. However, local fragilities related to the lack of definition of an organized care management model in the team and difficulties to continue home care were evidenced.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectGestão em saúdept_BR
dc.subjectCuidadopt_BR
dc.subjectEnfermagempt_BR
dc.subjectCulturapt_BR
dc.subjectCriançapt_BR
dc.titleA cultura hospitalar na gestão do cuidado integral à criança com doença crônica e a prática do enfermeiropt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEMpt_BR
dc.contributor.authorIDpt_BR
dc.contributor.advisorIDpt_BR
dc.contributor.referees1Enders, Bertha Cruz-
dc.contributor.referees1IDpt_BR
dc.contributor.referees2Sousa, Claudia Santos Martiniano-
dc.contributor.referees2IDpt_BR
dc.contributor.referees3Cavalcante, Elisângela Franco de Oliveira-
dc.contributor.referees3IDpt_BR
dc.contributor.referees4Bosco Filho, João-
dc.contributor.referees4IDpt_BR
dc.description.resumoA Gestão do cuidado, fundamentada no princípio da integralidade, exige uma cultura de integração entre os serviços e uma interlocução entre os profissionais nos níveis de complexidade que compõem a Rede de Atenção à Saúde, associados à reorganização dos processos de trabalho. Inserido nesse cenário, a atenção à saúde da criança, vivencia uma transição epidemiológica em razão da prevalência da doença crônica que demanda um modelo de cuidado ampliado, coerente com a política do Sistema Único de Saúde. Nessa perspectiva, a inserção do enfermeiro como coordenador da equipe de enfermagem ou como gestor do cuidado é de fundamental importância. O objetivo deste estudo é analisar a influência da cultura organizacional sobre a gestão do cuidado à criança com doença crônica em unidade pediátrica de um hospital geral universitário e a atuação do enfermeiro. Estudo do tipo descritivo e analítico de abordagem qualitativa e referencial teórico metodológico fundamentado nos princípios da etnografia institucional. Teve como local uma unidade de pediatria de um Hospital geral universitário, numa capital do nordeste brasileiro. Os participantes do estudo foram os profissionais dessa unidade especializada, num total de 20, sendo eles: enfermeiro, psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta, farmacêutico, assistente social e médico. Como instrumentos de coleta de dados utilizou-se a técnica de observação participante, o diário de campo, a análise documental e a entrevista semiestruturada, no período de maio a agosto de 2017. A análise dos resultados, seguiu a técnica de análise de conteúdo de Bardin, auxiliado pelo Software Atlas ti versão 8.0, das quais emergiram as seguintes categorias: cultura organizacional da gestão do cuidado de uma unidade pediátrica; visita como mecanismo de gestão do cuidado; atuação do enfermeiro na gestão do cuidado à criança; potencialidades e fragilidades na gestão do cuidado. Os resultados apontam para uma cultura de gestão do cuidado sob influência do modelo assistencial hegemônico, fragmentação da atenção e do cuidado, embora vislumbre avanços no trabalho multiprofissional. Por sua vez, a visita médica se destacou como mecanismo de gestão do cuidado com potencial para fortalecer o trabalho em equipe, mas necessita ser repensada para se tornar efetivamente interprofissional. Nesse contexto, Gestão do Cuidado em Enfermagem, entendida como articulação e integração entre ações cuidativas e gerenciais, mediante o exercício de liderança, relações interativas, comunicativas e cooperativas, é desenvolvido por um profissional enfermeiro com perfil assistencial, que executa todas as etapas do Processo de Enfermagem. No exercício dessa função, a enfermeira se reconhece como gestora à medida que organiza e intermedia as relações entre médico, usuário e as diversas categorias profissionais para prover as condições materiais necessárias ao processo assistencial. De forma semelhante, os demais profissionais atribuem ao enfermeiro uma responsabilidade para além da gestão do cuidado, como possível consequência da reprodução histórica, cultural e social do enfermeiro como organizador do serviço. Diante disso, as enfermeiras sentem-se sobrecarregadas e com dificuldade para exercer integralmente as dimensões gerencial e cuidativa, bem como a comunicação e a articulação com a Rede de Atenção à Saúde da Criança. Por fim, a estrutura física do hospital universitário e o projeto de segurança do paciente são potenciais para a gestão do cuidado. Ademais, as fragilidades locais estão relacionadas à indefinição de um modelo de gestão do cuidado pactuado em equipe e dificuldade para continuar o cuidado no âmbito domiciliar.pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEMpt_BR
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