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Título: A ilusão transcendental na crítica da Razão Pura: ponderações judicativas e hermenêuticas sobre a dinâmica ilusória da razão em seu uso puro e sua importância para o sistema críticotranscendental
Autor(es): Barros, Thiago dos Anjos Noleto
Orientador: Klein, Joel Thiago
Palavras-chave: Ilusão transcendental;Razão pura;Dialética transcendental;Kant
Data do documento: 26-Nov-2018
Referência: BARROS, Thiago dos Anjos Noleto. A ilusão transcendental na crítica da Razão Pura: ponderações judicativas e hermenêuticas sobre a dinâmica ilusória da razão em seu uso puro e sua importância para o sistema críticotranscendental. 2018. 102f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.
Resumo: Na Crítica da Razão Pura (KrV), especialmente na abertura da Dialética Transcendental, Kant assevera que há na razão humana uma “ilusão natural e inevitável” que a incita a extrapolar os limites da experiência possível, tomando princípios subjetivos como objetivos. Essa ilusão é chamada de “ilusão transcendental” e tem como sede de sua dinâmica a razão pura. A presente dissertação objetiva discutir e elucidar esse tópico da filosofia teórica kantiana, descrever suas particularidades, aportá-lo no sistema crítico-transcendental, e revelar, por fim, sua importância neste arcabouço. Para tanto, segmenta-se em três capítulos principais, cada qual dotado de subseções, nos quais o tema é detidamente discutido. No primeiro capítulo, denominado de Prolegômenos ao tema da ilusão transcendental, é considerado o intertexto imediato desta ilusão, a saber, a Dialética Transcendental, e o porquê de Kant compreender essa seção da KrV como “lógica da ilusão”. Adicionalmente, é aduzida uma avaliação hermenêutica de Schein, vocábulo que designa a ilusão, bem como as distinções entre a ilusão empírica, lógica e transcendental, feitas por Kant. No segundo capítulo, intitulado de A ilusão transcendental na Crítica da Razão Pura (KrV), este tema é especificamente abordado a partir de sua definição e caracterizações básicas, passando por uma análise textual acerca da natureza e da inevitabilidade desta ilusão, assim como sua relação com as ideias regulativas da razão. No último capítulo, nomeado de A importância epistemológica da ilusão transcendental, buscase compreender a relevância deste tópico da filosofia crítico-teórica kantiana em termos epistemológicos. Destarte, abordam-se os papéis positivo e negativo da ilusão transcendental e, por fim, oferece-se uma solução heurística. Esta se encarregará de levantar os meandros deste problema e conduzi-los à formatação constitutiva da dinâmica da razão, levando-se em conta os papeis anteriormente destacados no campo epistemológico, sem deixar de oferecer justificativas para o ato de presidir novos conhecimentos e a eloquente capacidade inventiva da razão.
Abstract: In the Critique of Pure Reason (KrV), especially in the opening of Transcendental Dialectic, Kant asserts that there is in human reason a "natural and inevitable illusion" that urges it to go beyond the limits of possible experience, taking subjective principles as objectives. This illusion is called "transcendental illusion" and is based on its dynamics pure reason. The present dissertation aims to discuss and elucidate this topic of Kantian theoretical philosophy, to describe its particularities, to contribute it in the critical-transcendental system, and, finally, to reveal its importance in this framework. For this goal, this work is divided into three main chapters, each endowed with subsections, in which the theme is discussed in detail. In the first chapter, called Prolegomena to the theme of transcendental illusion, it is considered the immediate intertext of this illusion, namely the Transcendental Dialectic, and why Kant understands this section of the KrV as "logic of illusion." In addition, a hermeneutic evaluation of Schein, a term designating the illusion, as well as the distinctions between the empirical, logical and transcendental illusion, made by Kant, is adduced. In the second chapter, titled The Transcendental Illusion in the Critique of Pure Reason (KrV), this theme is specifically approached from its definition and basic characterizations, going through a textual analysis about the nature and inevitability of this illusion, as well as its relation with ideas of reason. In the last chapter, named The epistemological importance of the transcendental illusion, it is sought to understand the relevance of this topic of Kantian critical-theoretical philosophy in epistemological terms. Thus, the positive and negative roles of the transcendental illusion are addressed and, finally, a heuristic solution is offered. This will deal with the details of this problem and will lead them to the constitutive formatting of the dynamics of reason, taking into account the roles previously highlighted in the epistemological field, without ceasing to offer justifications for the act of presiding over new knowledge and the eloquent inventive capacity of reason.
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28526
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