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Título: Centro Histórico de Natal: Práticas patrimoniais e sentidos da preservação
Autor(es): Medeiros, Arilene Lucena
Orientador: Santigo Júnior, Francisco das Chagas Fernandes
Palavras-chave: patrimônio;práticas patrimoniais;Centro Histórico de Natal
Data do documento: 11-Dez-2013
Editor: História
Referência: MEDEIROS, Arilene Lucena de. Centro histórico de natal: Práticas patrimoniais e sentidos da preservação. 2013. 217 p. Monografia (Graduação em História) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal.
Abstract: Fundada em 1599, a cidade do Natal teve seu sítio histórico tombado como Patrimônio Cultural do Brasil em julho de 2010, com base num estudo elaborado pela Superintendência do IPHAN do Rio Grande do Norte. Entretanto, os bairros da Ribeira e Cidade Alta são alvo de ações patrimoniais desde os anos 60, por meio de inventários e tombamentos de prédios históricos situados no atual perímetro delimitado como Centro Histórico de Natal. A partir dos anos 90, o tema do patrimônio foi apropriado por atores sociais da iniciativa privada e sociedade civil, que, ao lado do poder público, atuam no sentido da preservação de bens culturais, mobilizando diversas estratégias de promoção do patrimônio para além do instrumento legal do tombamento. Escolhida como cidade-sede da Copa da FIFA de 2014, Natal foi contemplada no Plano de Ação das Cidades Históricas (PAC CH), programa que tem mobilizado os gestores patrimoniais em torno de uma série de ações de preservação na área tombada. Recorrendo à produção de narrativas em história oral temática, essa pesquisa visa mapear as principais práticas patrimoniais protagonizadas no Centro Histórico de Natal, nos últimos anos, a partir das concepções, dos valores, significados, paradigmas da preservação e implicações na gestão do patrimônio, enunciados por oito agentes patrimoniais escolhidos a partir do repertório de sua atuação nesse campo. Constatou-se que os sujeitos entrevistados concebem o patrimônio tanto na sua dimensão material – enquanto bem dotado de valor histórico, artístico, econômico, de uso, de herança e de antiguidade –, mas também como referência afetiva à tradição e a práticas socioculturais que deram significado à paisagem urbana do Centro Histórico de Natal, tornando-o depositário da memória individual e coletiva. Por parte dos agentes patrimoniais do setor público (SEMURB, UFRN, FUNCARTE e Fundação José Augusto) as narrativas apontam para uma ação focada, prioritariamente, no patrimônio edificado, sobretudo o da Ribeira; quanto às narrativas enunciadas pelos agentes da iniciativa privada (Casa da Ribeira) e da sociedade civil organizada (Fundação Rampa e Sociedade dos Amigos do Beco da Lama), percebe-se que, ao lado da defesa da preservação do patrimônio construído, há uma atuação mais voltada à valorização do patrimônio histórico por meio de estratégias de animação cultural. Embora os resultados apontem para a ausência de uma gestão integrada do patrimônio no Centro Histórico de Natal, a inserção da cidade nas obras do PAC CH indica uma abertura para a construção de um diálogo social entre os agentes públicos responsáveis pelas políticas de preservação do patrimônio cultural no município.
Descrição: Francisco das Chagas Fernandes Santiago Júnior, Helder do Nascimento Viana e Margarida Maria Dias de Oliveira
URI: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/34841
Embargado até: 2099-01-01
Aparece nas coleções:CCHLA - TCC - História (bacharelado)

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