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https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/35896
Título: | Influência de um protocolo de treino aeróbico sobre a qualidade de vida e a capacidade funcional de indivíduos com acidente vascular cerebral: dados preliminares de um ensaio clínico aleatorizado |
Autor(es): | Mendes, Thais Almeida Silveira |
Orientador: | Ribeiro, Tatiana Souza |
Palavras-chave: | Marcha;Gait;Reabilitação;Rehabilitation;Saúde;Health;Fisioterapia;Physioterapy |
Data do documento: | 10-Jun-2019 |
Editor: | Universidade Federal do Rio Grande do Norte |
Referência: | MENDES, Thais Almeida Silveira. Influência de um protocolo de treino aeróbico sobre a qualidade de vida e a capacidade funcional de indivíduos com acidente vascular cerebral: dados preliminares de um ensaio clínico aleatorizado. 2019. 52 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) - Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019. |
Resumo: | Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais doenças que causam incapacidade em adultos, devido ao grande comprometimento de funções sensitivas, motoras, cognitivas, de coordenação e perda de força em um dos lados do corpo (hemiplegia). Tais fatores contribuem para a insatisfação acerca da qualidade de vida (QV) desses indivíduos, que sofrem restrições no ambiente de trabalho, na participação social, no convívio familiar e na realização de atividades de vida diária. Objetivos: Analisar os efeitos de um protocolo de treino aeróbico sobre a QV de indivíduos com AVC crônico. Metodologia: Contamos com uma amostra preliminar composta por 17 indivíduos de ambos os sexos, apresentando entre 20 e 70 anos de idade, com diagnóstico de pelo menos 6 meses de AVC (crônico), capazes de deambular com velocidade igual ou inferior a 0,9 m/s e de compreender comandos simples. Os participantes foram randomizados em três grupos diferentes de treinamento: Controle, em que os pacientes realizaram o treino de marcha em esteira sem inclinação; Experimental I, em que o treino na esteira foi feito com 5% de inclinação anterior; e Experimental II, em que o treino na esteira foi feito com 10% de inclinação anterior. Os treinos tiveram 30 minutos de duração, com frequência de 3 vezes por semana, durante 6 semanas, totalizando 18 sessões. A QV, assim como a Capacidade Funcional (CF), foram avaliadas antes, após as 18 sessões e após seguimento de 30 dias. Resultados: As variações das médias de ambas as variáveis de desfecho não apresentaram significância estatística, tanto nas análises intergrupos quanto intragrupos. Contudo, houve uma tendência ao aumento dessas médias nos grupos Experimental I e II (com 5% e 10% de inclinação). Conclusão: Os resultados quanto ao treino de marcha em esteira com diferentes inclinações em pacientes com AVC crônico, bem como sua influência na CF e QV, ainda não foram conclusivos. Contudo, os grupos que realizaram treino em esteira inclinada (maior intensidade) apresentaram uma tendência à melhora em ambas as variáveis, sugerindo que uma maior intensidade de treinamento pode levar à uma melhor QV e CF desses pacientes. |
Abstract: | Introduction: Stroke is one of the major diseases that causes disability in adults, due to the great impairment of sensory, motor, cognitive, coordination and loss of strength functions on one side of the body (hemiplegia). These factors contribute to the dissatisfaction about the quality of life (QoL) of these individuals, who suffer restrictions in the work environment, social participation, family life and daily life activities. Objectives: To analyze the effects of an aerobic training protocol on the QOL of individuals with chronic stroke. Methodology: We had a preliminary sample composed of 17 individuals of both sexes, presenting between 20 and 70 years of age, with a diagnosis of at least 6 months of chronic stroke, capable of walking with a velocity equal to or less than 0.9 m / s and understand simple commands. Participants were randomized into three different training groups: Control, in which the patients performed treadmill training without slope; Experimental I, in which treadmill training was done with 5% of previous slope; and Experimental II, in which treadmill training was done with 10% of previous slope. The training lasted 30 minutes, often 3 times a week for 6 weeks, totaling 18 sessions. QoL, as well as Functional Capacity (FC), were evaluated before, after 18 sessions and after a 30-day follow-up. Results: Variations in the means of both outcome variables were not statistically significant, both in intergroup and intragroup analysis. However, there was a tendency to increase these means in the Experimental I and II groups (with 5% and 10% slope). Conclusion: The results regarding treadmill training with different inclinations in patients with chronic stroke, as well as their influence on functional capacity and QOL, have not been conclusive. However, the groups that performed treadmill training (greater intensity) showed a tendency to improve in both variables, suggesting that a greater intensity of training can lead to better QoL and functional capacity of these patients. |
URI: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/35896 |
Outros identificadores: | 2015076143 |
Aparece nas coleções: | CCS - TCC - Fisioterapia |
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