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Título: A política de assistência social: reflexões acerca da reprodução da força de trabalho
Autor(es): Paula, Maria Clara Alves de
Orientador: Wellen, Henrique André Ramos
Palavras-chave: Política de assistência social;Força de trabalho;Política social;Trabalho;Geração de emprego e renda;Social assistance policy;Labor power;Social policy.;Work;Generation of employment and income
Data do documento: 9-Dez-2020
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: PAULA, Maria Clara Alves de. A política de assistência social: reflexões acerca da reprodução da força de trabalho. 2020. 67 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Serviço Social), Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Departamento de Serviço Social, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2020.
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo fazer uma análise da relação entre a Política de Assistência Social e a reprodução da força de trabalho, perpassando sobre a precarização que as políticas sociais vêm passando no capitalismo contemporâneo, e se a política aqui estudada possui condições de gerar emprego e renda. A motivação para a construção desse trabalho se deu a partir da minha inserção enquanto estagiária em uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), trajetória esta que gerou múltiplos questionamentos, e um deles foi a relação dos benefícios de transferência de renda via política de assistência social e a relação com a reprodução da força de trabalho e a geração de emprego e renda. A pesquisa foi realizada à luz do materialismo histórico dialético, com uma análise indireta da bibliografia produzida acerca do tema, como também, um levantamento documental. Os resultados apontam que o não trabalho é uma condição para a política de assistência, sendo que o objetivo dessa, consiste em prover o mínimo para o exercito industrial de reserva subsistir, pois esse tem uma função muito importante no capitalismo, que é de manter os salários baixos. Além disso, em virtude da precarização e focalização das políticas sociais promovidas pelo capitalismo monopolista através do neoliberalismo, a política de assistência social não possui condições para que a sua população usuária consiga entrar massivamente no mercado de trabalho, pois o valor dos benefícios consiste num mínimo muito inferior que o necessário para a subsistência do/a trabalhador/a e da sua família, dessa forma, os usuário acabam se submetendo a condições de trabalho extremamente precarizadas, bem longe da regulamentação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
URI: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/36506
Outros identificadores: 2016067283
Aparece nas coleções:CCSA - TCC - Serviço Social

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