Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46659
Title: Estudo comparativo entre um protocolo com realidade virtual não imersiva e a cinesioterapia no equilíbrio postural em indivíduos com acidente vascular cerebral
Authors: Bessa, Nathalia Priscilla Oliveira Silva
Advisor: Cavalcanti, Fabrícia Azevedo da Costa
Keywords: Acidente Vascular Cerebral;Equilíbrio postural;Terapia de exposição à realidade virtual
Issue Date: 20-Dec-2021
Publisher: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Citation: BESSA, Nathalia Priscilla Oliveira Silva. Estudo comparativo entre um protocolo com realidade virtual não imersiva e a cinesioterapia no equilíbrio postural em indivíduos com acidente vascular cerebral. 2021. 176f. Tese (Doutorado em Fisioterapia) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2021.
Portuguese Abstract: Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de incapacidades em adultos, levando a alterações funcionais, como déficit de equilíbrio e dificuldade para realizar as atividades de vida diária. As sequelas são resultantes das mudanças plásticas no tecido neural, como resultado da excitabilidade diminuída e do não uso dos membros afetados após a injúria, culminando na redução da representação cortical destas áreas. No campo da reabilitação, a Realidade Virtual (RV) tem se mostrado um grande aliado na recuperação destes pacientes. Objetivo: Comparar os efeitos de um protocolo com realidade virtual não imersiva com um protocolo de cinesioterapia, ambos com mesma dosagem, evoluções e objetivos, no equilíbrio postural de indivíduos com AVC crônico. Metodologia: Trata-se de um estudo comparativo com 7 indivíduos, com diagnóstico clínico de AVC. Os indivíduos foram avaliados antes e após a intervenção por meio de uma ficha sociodemográfica, Mini-Exame do Estado Mental – MEEM, Escala de Ashworth, Categoria de Deambulação Funcional, National Institute Health Stroke Scale – NIHSS, Escala de Qualidade de Vida Específica para AVE - EQVE-AVE, Medida De Independência Funcional- MIF, Inventário de Motivação Intrínseca –IMI, Escala de Equilíbrio de Berg -EEB, Teste de Alcance Funcional -TAF, Timed Up and Go Test - TUG, Teste de Caminhada de 6m -TC6m e variáveis do Centro de pressão pela Plataforma de Força (PF). Os participantes foram divididos em dois grupos: grupo da cinesioterapia (GC, n=4) que realizou fortalecimento de membros inferiores (MI) e cinesioterapia com foco no equilíbrio com demanda sensório-motora similar aos exercícios de RV e o grupo RV (GRV, n=3) que realizou fortalecimento de MI e um protocolo de RV baseado no equilíbrio postural. Foram realizadas 2 sessões por semana, durante 8 semanas, totalizando 16 sessões. Foi realizado teste t pareado para análise intragrupos e o test t para comparação intergrupos analisando as diferenças entre os valores pré e pós intervenção (delta) de cada grupo. Resultados: Ambos os grupos obtiveram melhora em todos os desfechos analisados. Na análise intragrupos, observou-se significância no GC para a EEB (p = 0,006); EQVE-AVE (p= 0,035); deslocamento total do centro de pressão no teste de apoio unipodal olhos abertos sobre membro parético (p = 0,017); velocidade média no teste de apoio unipodal com os olhos abertos sobre membro parético (p = 0,007) e unipodal olhos fechados sobre o membro saudável (p = 0,047); e no GRV para a EEB (p = 0,026), MIF (p = 0,008) e deslocamento total do centro de pressão no teste de apoio unipodal olhos abertos sobre membro saudável (p = 0,035). Na análise intergrupos, verificou-se uma diferença estatística significativa para EEB (p = 0,033), qualidade de vida (p = 0,021), IMI pressão (p= 0,025) e o apoio unipodal olhos abertos sobre membro parético (p = 0,044) a favor do GC. Conclusão: Observou-se que a aplicação dos protocolos de intervenção do GC e GRV foram benéficos e provocaram melhorias nos desfechos analisados, principalmente no controle do equilíbrio postural. No entanto, devido as limitações quanto ao tamanho amostral e número de sessões sugere-se que sejam realizados estudos com população mais robusta e maior tempo total de terapia.
Abstract: Introduction: Stroke is the main cause of disability in adults, leading to functional changes, such as balance deficit and difficulty in performing activities of daily living. The sequelae result from plastic changes in the neural tissue, as a result of decreased excitability and non-use of the affected limbs after the injury, culminating in a reduction in the cortical representation of these areas. In the field of rehabilitation, Virtual Reality (VR) has proven to be a great ally in the recovery of these patients. Objective: To compare the effects of a non-immersive virtual reality protocol with a kinesiotherapy protocol, both with the same dosage, evolution and goals, on the postural balance of individuals with chronic stroke. Methodology: This is a comparative study with 7 individuals with a clinical diagnosis of stroke. The individuals were evaluated before and after the intervention through a sociodemographic form and then clinical assessment was performed: Mini Mental State Examination - MMSE, Modified Ashworth Scale, Functional Ambulatory Category - FAC, (National Institute Health Stroke Scale – NIHSS, Stroke Specific Quality of Life Scale – (SS-QOL), Functional Independence Measure – FIM, Intrinsic Motivation Inventory –IMI, Berg Balance Scale –BBS, Functional Range Test- FRT, Timed Up and Go Test (TUG); 6m Walk Test - 6mWT, and Center of pressure variables by Force Platform- FP. Participants were divided into two groups: kinesiotherapy group (KG, n=4) which performed lower limb (LL) strengthening and kinesiotherapy focusing on balance with sensorimotor demand similar to VR exercises and the VR group (VRG, n=3) who performed LL strengthening and a VR protocol based on postural balance. There were 2 sessions per week, for 8 weeks, totaling 16 sessions. Paired t-test was performed for intragroup analysis and ttest for intergroup comparison, analyzing the differences between pre- and postintervention (delta) values for each group. Results: Both groups improved in all analyzed outcomes. In the intragroup analysis, there was significance in the KG for the BBS (p = 0.006); SS-QOL (p= 0,035); total displacement of the center of pressure in the single leg stance test with eyes open on paretic limb (p = 0.017); mean velocity in the unipodal support test with eyes open on paretic limb (p = 0.007) and unipodal eyes closed on the healthy limb (p = 0.047); and in the GRV for the BBS (p = 0.026), MIF (p = 0.008) and total displacement of the center of pressure in the unipodal support test with eyes open on a healthy limb (p = 0.035). In the intergroup analysis, there was a statistically significant difference for BBS (p = 0.033), quality of life (p = 0.021), IMI pressure (p = 0.025) and unipodal support with eyes open on a paretic limb (p = 0.044) in favor of the KG. Conclusion: It was observed that the application of the KG and VRG intervention protocols were beneficial and led to improvements in the analyzed outcomes, mainly in the control of postural balance. However, due to limitations in terms of sample size and number of sessions, it is suggested that studies be carried out with a more robust population and a longer total duration of therapy.
URI: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46659
Appears in Collections:PPGFS - Doutorado em Fisioterapia

Files in This Item:
File SizeFormat 
Estudocomparativoprotocolo_Bessa_2021.pdf3,37 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.