LAIS - Livros eletrônicos

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  • Livro
    Gestão e Inovação em Saúde: o que estamos fazendo na EBSERH
    (SEDIS, 2018) Guerra Neto, Custódio Leopoldino de Brito; Valentim, Ricardo Alexsandro de Medeiros; Hékis, Hélio Roberto; Coutinho, Karilany Dantas; Nagem, Danilo Alves Pinto; Oliveira, Carlos Alberto Pereira de
    A partir de 2010, um conjunto de medidas passou a ser implementado, por meio do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF), na perspectiva de superar a precariedade na infraestrutura física e tecnológica dos serviços hospitalares. A despeito desses esforços, situações como a precarização da força de trabalho, vivenciada no âmbito desses serviços ao longo dos últimos 20 anos, e modelos de gestão incipientes impactaram negativamente em sua capacidade de manter padrões de excelência no processo assistencial, de ensino, pesquisa e extensão. Nesse contexto, o governo federal propôs um projeto nacional dirigido aos hospitais universitários federais com o intuito de fortalecer e qualificar seu protagonismo na implementação das políticas de saúde, educação, ciência e tecnologia. Assim, foi criada a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) em 15 de dezembro de 2011, por meio da Lei Federal nº 12.550, com o objetivo de dar prosseguimento ao processo de recuperação dos Hospitais Universitários Federais (HUF). A função da Ebserh junto aos HUF é definir diretrizes, aportar gestão e recursos (financeiros, humanos, infraestruturais e tecnológicos). Junto ao Sistema Único de Saúde (SUS), é prestar assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, em nível de excelência. Junto à universidade, é fornecer um cenário de prática adequado ao ensino, à pesquisa, à extensão e à formação de pessoas no campo da saúde, para docentes e discentes, o que vem ao encontro da proposta do Mestrado Profissional titulado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) como Programa de Pós-graduação em Gestão e Inovação em Saúde (PPgGIS). A proposta desse Mestrado Profissional apresenta identidade profissionalizante, de caráter antidisciplinar e horizontal voltada para o desenvolvimento social e a inovação tecnológica em saúde de forma humanizada. Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico, na formação profissional, em consonância com as políticas de educação, saúde, ciência, tecnologia e inovação. Considerando as atribuições conferidas à Ebserh, a proposta de um Mestrado Profissional em gestão de tecnologias, pesquisa e inovação consubstancia-se no princípio da efetividade, entendida como desempenho desejado quanto à transformação de uma realidade, que aponta mudanças econômicas e institucionais necessárias e que deverão decorrer de políticas públicas. Nesse cenário, este compêndio representa um convite à reflexão, ao debate e à vigia aos desafios para o futuro da formação permanente nas atividades de gestão técnico--científicas e de inovação tecnológica, bem como um marco referencial no tocante ao reconhecimento e à valorização dos profissionais das áreas multiprofissionais da saúde.
  • Livro
    A Telessaúde no Brasil e a inovação tecnológica na atenção primária
    (EDUFRN, 2015) Valentim, Ricardo Alexsandro de Medeiros; Araújo, Bruno Gomes de; Guedes, Tâmara Albuquerque Leite; Figueiredo, Alexandre Medeiros de; https://orcid.org/0000-0002-9216-8593; https://orcid.org/0000-0001-6613-7040
    A Telessaúde no Brasil desde a sua criação se desenvolveu de forma sólida e atua em diversas dimensões, como a Teleconsultoria, o Telediagnóstico e a Tele-educação. No Brasil, o Ministério da Saúde é o principal financiador da Telessaúde, por meio do Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes que tem estimulado e impulsionado a expansão e o desenvolvimento da Telessaúde em todo o território brasileiro. Há ações da Telessaúde brasileira inclusive em países do Mercosul e da África, aspecto relevante, pois o Brasil é uma liderança e um referência para essas regiões. Inicialmente, o desenvolvimento da Telessaúde no Brasil teve como foco principal o fortalecimento da Atenção Básica a Saúde. Com toda a sua expansão e solidez a Telessaúde incorporou uma missão ainda mais ampla que é a de atuar na promoção, no desenvolvimento e no acesso aos serviços de saúde. O Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes durante todo seu período de existência promoveu um número significativo de contribuições no campo da saúde, seja no campo da formação ou da melhoria do acesso aos serviços de saúde e, com isso, induziu a um vasto crescimento tecnológico. O desenvolvimento de métodos, processos e tecnologias da Telessaúde no Brasil tiveram diversos propósitos, todavia geralmente estavam destinados a solucionar problemas que remetiam a carências encontradas no sistema único de saúde – neste caso, o Brasil destaca-se pela criatividade e pela capacidade de inovar. Nesse contexto, este livro aborda trabalhos que apontam as principais áreas de inovação que a Telessaúde induziu no Brasil. Nos capítulos deste livro, o leitor irá encontrar conteúdos cuja temática traz soluções com alto grau de aplicação e de inovação. É importante destacar que o este livro é fruto de um trabalho conjunto de entre o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS), do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) da Universidade Federal do Rio Grande Norte (UFRN), e o Ministério da Saúde (MS). Por fim, o livro a Telessaúde no Brasil e a Inovação Tecnológica na Atenção Primária é uma boa referência para pesquisadores, estudantes e professores que atuam ou têm interesse de atuar na nessa temática, que é certamente estratégica para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil
  • Livro
    O RN à luz da inovação para o mundo
    (SEDIS, 2018) Valentim, Ricardo Alexsandro de Medeiros; Hekis, Hélio Roberto; Guerra Neto, Custódio Leopoldino de Brito; Coutinho, Karilany Dantas; Oliveira, Carlos Alberto Pereira de
    A inovação é um dos principais fatores de desenvolvimento econômico e social no mundo, é uma estratégia de diferenciação e competitividade. Nesse sentido, pôde-se evidenciar seu potencial, a partir dos capítulos deste livro sobre temas transversais, por meio de aplicações práticas. Assim, a inovação é considerada como algo almejado, tanto nas organizações públicas quanto nas instituições privadas da área da saúde, para a melhoria de seu desempenho e de sua vantagem competitiva. De posse destes conhecimentos, sob o eixo da inovação em saúde, os capítulos do livro “O RN à Luz da Inovação para o Mundo” tornam-se mais oportunas a identificação, a análise e a escolha de alternativas que venham, de fato, a contribuir para o pensamento, a reflexão e a ação. Assim, introduzem desafios e soluções para o desenvolvimento da Inovação em Saúde para o Estado do Rio Grande do Norte, tendo como temas transversais a mediação tecnológica e a inovação. A escolha dos capítulos norteou-se a partir de temas relacionados à inovação tecnológica em saúde por meio de aplicações práticas. No capítulo 1, “OpenBiMed: banco de imagens médicas anonimizadas para a comunidade científica e acadêmica”, os autores enfatizam o OpenBiMed que, ao contrário dos demais bancos de imagens médicas existentes, é a porta de acesso para um acervo grande, abrangente e em expansão. Ele comporta imagens de variadas regiões anatômicas (abdômen, tórax, crânio, entre outros) e modalidades (tomografia computadorizada, ressonância magnética, angiografia, entre outras). Com isso, a comunidade acadêmico-científica pode desfrutar dessa base de dados para potencializar a formação (presencial e a distância) de profissionais médicos, além de favorecer o treinamento de algoritmos inteligentes, o teste de algoritmos já treinados e demais pesquisas que precisem de uma grande quantidade de dados/ imagens de pacientes.
  • Livro
    Design instrucional para cursos a distância: um guia para a construção de material didático do AVASUS
    (EDUFRN, 2016) Burlamaqui, Akynara Aglaé; Dias, Aline de Pinho; Oliveira, Carlos Alberto Pereira de; Gusmão, Cristine Martins Gomes de; Nagem, Danilo Alves Pinto; Lins, Hertz Wilton de Castro; Silva Júnior, José Adailton da; Machiavelli, Josiane Lemos; Araújo, Kaline Sampaio de; Coutinho, Karilany Dantas; Cortez, Lyane Ramalho; Oliveira Junior, Mauricio da Silva; Valentim, Ricardo Alexsandro de Medeiros
    É com grande satisfação que apresentamos este manual. Ele tem a finalidade de fornecer orientações básicas sobre a construção de material didático para a educação a distância. A educação a distância tem eculiaridades que exigem maiores cuidados no que se refere à comunicação e utilização de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no processo de ensino-aprendizagem, considerando ainda as estratégias pedagógicas necessárias para a construção do conhecimento. Nesse sentido, uma construção criteriosa do material didático é essencial, uma vez que é por meio dele que o itinerário formativo, as estratégias pedagógicas, a comunicação, interação e interatividade com o aluno poderão acontecer. Apresentamos, neste material, orientações e estratégias de como o conteudista poderá de senvolver seu material de forma a atender as especificidades da modalidade a distância e do Ambiente Virtual de Aprendizagem do Sistema Único de Saúde (AVASUS). Assim, trataremos de aspectos relacionados à estrutura didática dos módulos, ao tipo de linguagem que deve ser empregada, aos recursos utilizados para apresentar informações adicionais ao módulo, à estrutura e dimensão do módulo, ao referenciamento, à sugestão de uso de recursos tecnológicos, ao guia para elaboração de questões, ao modelo de caso clínico, aos critérios de validação dos módulos e à visão geral do processo de produção do material. Todas essas orientações objetivam possibilitar que o aluno seja protagonista de seu processo de aprendizagem, realizando transformações positivas nos serviços de saúde ao quais está vinculado. É indispensável que você leia com pletamente este manual para assim compreender a filosofia, metodologia e organização que queremos construir juntos no AVASUS. Desejamos a todos a construção de um material didático vivo, que permita aos alunos um itinerário exitoso, que garanta uma Educação Permanente em Saúde, supra as necessidades de aperfeiçoamento e, assim, fortaleça a aten ção no âmbito da saúde em nosso país
  • Livro
    Saúde é desenvolvimento: o Complexo Econômico-Industrial da Saúde como opção estratégica nacional
    (Fiocruz - CEE, 2022) Hiratuka, Célio; Araújo, Clarice; Dweck, Esther; Sarti, Fernando; Apolinário, Valdenia; Cassiolato, José Eduardo; Gadelha, Carlos Augusto Grabois; Gimenez, Denis Maracci
    A história da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) se confunde com o nascimento da saúde pública e com a constituição da nação e da república no Brasil. Desde sua criação, no início do Século passado, sob a liderança de Oswaldo Cruz e Carlos Chagas, dentre outros sanitaristas ícones da ciência brasileira, consolidou-se uma visão coletiva e nacional da saúde. A ciência teve um papel de destaque no conhecimento do Brasil e dos sertões que representavam o símbolo da força, da diversidade e do potencial da população em todo território nacional, contribuindo para conformar a identidade nacional e a própria noção de um povo e de uma república brasileira. Nesse percurso, a inscrição da saúde como direito de todos e dever do Estado na Constituição de 1988 foi um marco que atualizou o projeto nacional para uma sociedade democrática e comprometida com as pessoas, a sociedade e a dimensão individual e coletiva da vida. O processo de Reforma Sanitária, que deu origem à nova Carta Magna, contou com a forte liderança de Sérgio Arouca, como presidente da Fiocruz, mais uma vez vinculando a Instituição a um novo projeto de país Saúde é democracia foi uma marca central da VIII Conferência Nacional de Saúde que forneceu as bases para a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) como um projeto pioneiro e inovador, único no hemisfério sul, para criar o maior sistema universal do mundo em termos populacionais. O direito universal à saúde incluía toda população, não podendo haver mais qualquer distinção em função das condições de inserção das pessoas no mercado de trabalho, de gênero, raça, orientação sexual ou qualquer outra segmentação dos direitos, que sempre deveriam ser equânimes, de todos e de cada um de nós. Atualizando seu projeto e preservando nosso compromisso com o bem-estar social e a democracia, a Fiocruz avança na visão que vincula a saúde ao padrão nacional de desenvolvimento, integrando as dimensões sociais e ambientais da saúde à dimensão econômica. Nesse processo, foi desenvolvida, ao longo das duas últimas décadas, a visão do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS), ressaltando a interdependência entre os direitos sociais, o bem-estar e a existência de uma base econômica, tecnológica e de inovação em saúde para dar sustentação ao acesso universal e ao direito à vida. A pandemia da Covid-19 mostrou as raízes estruturais do direito à vida. Sem uma base econômica e produtiva para suprir as necessidades de vacinas, testes, ventiladores, serviços de atenção primária ou terapias intensivas não poderíamos cumprir nosso dever Constitucional. No ano da pandemia, os interesses econômicos e as desigualdades globais no conhecimento representaram uma inaceitável desigualdade global, na qual países desenvolvidos possuíam quatro vezes mais vacinas do que sua população era capaz de consumir enquanto muitos países e a maior parte da população mundial não tinha acesso sequer à primeira dose. A partir da formulação da visão incorporada no conceito do CEIS e da dramática experiência da Covid-19, não mais poderíamos separar as dimensões sociais e ambientais da saúde da dimensão econômica e, portanto, geopolítica. Estar preparado e poder se antecipar na garantia dos direitos à saúde, seja em situações estáveis ou em meio aos surtos sanitários, epidêmicos ou pandêmicos, depende da possibilidade de o Estado avançar em uma estratégia de desenvolvimento em saúde, sem a qual não poderá cumprir seu dever constitucional. Este livro marca a apresentação dos resultados de um vigoroso programa de pesquisa desenvolvido na Fundação Oswaldo Cruz que busca resgatar o elo entre economia e as demandas da sociedade, a partir do desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde. Diante de perspectivas diversas na abordagem de uma sociedade caracterizada tantas vezes por seus problemas e ausências, pelos seus “males”, os textos publicados neste livro resistem a qualquer tentativa determinística ou homogeneizadora, e apontam, a partir de um qualificado diagnostico, a importância estratégica da Saúde para a viabilidade de um novo projeto nacional de desenvolvimento. Vários temas de altíssima relevância para o país são abordados de forma inovadora por reconhecidos especialistas nos seus respectivos assuntos a partir do campo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde: Estado, Território e Ambiente, CT&I, Macroeconomia para o desenvolvimento, Mercado de trabalho, relações público-privadas, entre outros. Ao lado de instigantes análises, os Capítulos reunidos no livro e que fazem parte de um projeto de desenvolvimento liderado pela Fundação Oswaldo Cruz nos últimos dois anos e meio em parceria com a UNICAMP e a UFRJ, além de mais uma dezena de instituições parceiras, trazem proposições estruturantes para o desenvolvimento de uma nova geração de políticas públicas, pretendendo contribuir para a reafirmação da viabilidade do Brasil como uma nação soberana, dinâmica, sustentável e comprometida com a vida. Em seu conjunto, é um dos mais abrangentes, profundos e qualificados exercícios analíticos sobre o campo da economia política da saúde desenvolvido nos últimos anos para subsidiar um novo projeto nacional tão premente e tão necessário. Um livro que certamente dará imensa contribuição ao debate público, elaborado de modo ágil na forma de uma publicação digital e de livre acesso. A saúde, a vida, o nosso futuro e o desenvolvimento têm pressa. Boa leitura!
  • Livro
    Cultura digital e educação: pesquisas em novos cenários
    (Editora da UFPE, 2024) Alves, Thelma Penerai; Carvalho, Ana Beatriz Gomes
    Esta publicação é uma iniciativa da linha Educação Tecnológica, do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática e Tec-nológica (EDUMATEC), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), um programa que realiza pesquisas sobre o uso das tecnologias digitais no campo da Educação, considerando diferentes contextos e processos. O propósito deste ebook, intitulado Cultura digital e Educação: pesquisas em novos cenários, é ampliar e enriquecer as áreas de estudo relacionadas com a cultura digital e a educação, integrando os processos formativos humanos. Nesses processos, surgem questionamentos, dúvi- das, reflexões, estudos teóricos, práticas em sala de aula e construção e reconstrução de conhecimentos, buscando-se atender, de modo criativo e autoral, às transformações que ocorrem na sociedade contemporânea. Aqui, reunimos textos que apontam para a relevância de alguns resultados, apresentando aspectos significativos e pautados na reflexão crítica, que, possivelmente, podem contribuir para a compreensão de contextos sociais, culturais e históricos do universo acadêmico. O ebook reúne uma série de textos teórico-metodológicos que promovem uma convergência de mentes, de instituições e de perspectivas e que dão visibilidade a aspectos importantes relativos ao ensino superior e à educação básica, demonstrando a importante vinculação entre conteúdos científicos e pedagógicos. Agradecemos às autoras e aos autores que contribuíram com os capítulos e que acreditam na colaboração e no compartilhamento para o progresso científico.
  • Livro
    Indicadores de performance funcional auditiva: versão reduzida FAPI-r: manual de aplicação
    (SEDIS-UFRN, 2024) Brazorotto, Joseli Soares; Araújo, Maria Eduarda Braga de; Lima, Maria Clara de Oliveira; Santos, Ingrid Rafaella Dantas dos
    O FAPI-R tem por objetivo avaliar de forma breve o desenvolvimento das habilidades auditivas em crianças com deficiência auditiva em programas de reabilitação e serviços de acompanhamento nesta população. É possível realizar a aplicação por meio de mensagem gravada, a viva-voz, em situações de escuta difíceis como na presença de ruído e a distância, permitindo traçar um perfil de pontos fortes e fracos no desenvolvimento da criança. Caso o avaliador sinta a necessidade de investigar com mais detalhes alguma habilidade, pode aplicar, posteriormente, um protocolo mais completo e/ou específico à habilidade selecionada. Quanto à faixa etária, não houve limite de idade para a sua aplicação no estudo que realizou sua adaptação para a versão reduzida , embora a versão original e completa do FAPI recomende sua aplicação em crianças com até 5 anos de idade. Como o teste original recomenda que se façam perguntas aos pais relativas ao desenvolvimento de cada habilidade, foram organizados dois formulários: um dedicado à aplicação clínica com as crianças, pela observação direta do fonoaudiólogo e outro formulário com questões para a família. É desejável que ambos sejam aplicados para uma avaliação mais abrangente, considerando o ambiente domiciliar e as observações cotidianas dos pais. Assim, a avaliação pode ser útil para a orientação à família com base nas observações de ambos, profissionais e familiares ou professores (no caso de crianças que passam o dia na escola, por exemplo)
  • Livro
    Um olhar além do concreto: formação humana mediada por tecnologia para a saúde no sistema prisional
    (Editora Rede Unida, 2024-08) Valentim, Janaína Luana Rodrigues da Silva; Feria, Alcindo Antônio; Dias, Aline de Pinho; Melo, Ronaldo; Trindade, Sara Dias; Kodjaoglanian, Vera Lúcia
    O sistema prisional tem se tornado um problema de saúde pública no contexto global. Países como Estados Unidos, China, Brasil e Rússia, estão, respetivamente, como as nações que têm as maiores populações prisionais do mundo. No caso específico do Brasil, a sua população prisional ultrapassou países como a Índia e a Rússia, algo justificado pela sua história e trajetória colonial escravagista, pelo conservadorismo punitivo, que muitas vezes atua de forma dissonante das regras constitucionais, no qual garante a todo cidadão o direito à ampla defesa e ao contraditório. O ambiente carcerário é conhecido pela literatura científica no mundo como um ambiente de adoecimento, que afeta não somente os privados de liberdade, mas os policiais penais e toda a comunidade. É importante destacar, que a salvaguarda do direito à saúde é constitucional e isso implica sobre todos os brasileiros, por esse motivo, todos os privados de liberdade têm assegurado esse direito, que é reforçado, inclusive, na Lei de Execução Penal (LEP). Por isso, quando o Estado viola esse direito constitucional, importantíssimo, especialmente, na dimensão dos direitos humanos, passa a ser um Estado delinquente - algo infelizmente comum no Brasil. É necessário compreender que cuidar da saúde do sistema prisional, significa que o Estado está cuidando da saúde da comunidade. Garantir o direito à saúde dos privados de liberdade não é caridade, mas um dever constitucional e legal do Estado. Deste modo, o Estado não pode e não deve se furtar de cumprir com seus deveres legais, morais e éticos, sob pena de estar violando direitos humanos fundamentais. Este livro, que é fruto do trabalho da doutora e pesquisadora Janaína Luana Rodrigues da Silva Valentim, tem uma relevância enorme para quem pensa sobre o sistema carcerário brasileiro. Na obra cujo título é “Um Olhar Além do Concreto: formação humana mediada por tecnologia para a saúde no sistema prisional”, a autora faz, num primeiro momento, uma imersão em dados disponíveis nos sites oficiais do governo brasileiro como, por exemplo, dos Ministérios da Justiça e da Saúde. O cuidado da pesquisadora foi tão grande que mergulhou no universo prisional - algo não trivial. A autora, fez imersões em presídios do Rio Grande do Norte, do Paraná, do Rio de Janeiro, de Mato Grosso e no sistema prisional portugues - era realmente necessário conhecer a fundo as questões relacionadas a esse universo, tão negligenciado pela sociedade. Quem ganhou com isso? Fomos todos nós que estamos tendo contato com uma obra que apresenta uma visão de alguém que realmente se aprofundou nesta temática - A autora vivenciou a realidade do cárcere brasileiro. Durante seus estudos, a pesquisadora Janaína Rodrigues, conversou com atores do sistema prisional. O diálogo foi estabelecido com profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, psicólogos, dentistas, professores, assistentes sociais, policiais penais, e com os privados de liberdade (internos). A partir desses diálogos, com atores da saúde no sistema prisional, tivemos o privilégio de ter acesso à trilha formativa que hoje se encontra disponível no Ambiente Virtual do Sistema Único de Saúde (AVASUS) do Brasil. O percurso educacional desta trilha foi construído em módulos, cujo foco são esses atores que estão no contexto da saúde prisional. Portanto, a trilha considera a promoção da saúde no sistema prisional na perspectiva da tríade que são, os profissionais de saúde, os policiais penais e os privados de liberdade - a Tríade da Saúde no Sistema Prisional. Guiada pela Educação Permanente em Saúde, que compreende ações educativas embasadas na problematização do processo de trabalho em saúde, que objetiva transformar as práticas profissionais e da própria organização do trabalho, a trilha foi construída. O número de alunos inscritos na trilha, que ultrapassou os mais de cinquenta mil estudantes em 2024, demonstra o sucesso que está sendo a formação. Para além, na avaliação do curso foi perguntado se houve melhoria na prática dos cursistas, muitos deles profissionais que atuam na saúde prisional brasileira - achados científicos relevantes estão nesta obra, e todos nós poderemos apreciar, graças ao esforço da autora em compartilhar seus conhecimentos por meio desta importante obra. Terminamos nossa apresentação convidando os leitores a mergulharem também nessa obra, que reflete a imersão de um longo e robusto estudo que versa sobre educação em saúde aplicada à saúde no sistema prisional. Espero que os leitores se depararem com novas perspectivas e reflexões, assim como foi conosco