Representação social da cultura de segurança do paciente para profissionais de saúde de hospital privado do Rio Grande do Norte

dc.contributor.authorBatista, Almária Mariz
dc.contributor.authorGama, Zenewton André da Silva
dc.date.accessioned2021-08-10T14:12:02Z
dc.date.available2021-08-10T14:12:02Z
dc.date.issued2017-05-01
dc.description.resumoINTRODUÇÃO: Apesar da existência de recomendações que enfatizem a necessidade de criação/manutenção de cultura de segurança organizacional para melhoria da segurança do paciente, ainda é necessário avançar, significativamente, em relação a por que e sob que condições a intervenção em cultura de segurança funciona, uma vez que esta apresenta especificidades locais, requerendo análise quali-quantitativa para compreensão deste aspecto da qualidade do serviço de saúde. Neste contexto, é necessário enxergar o profissional como protagonista deste processo. Uma vez que se abre espaço para o profissional debater suas idéias, envolver-se com o processo e atribuir valores pertinentes ao progresso da instituição, este passa a sentir-se motivado a trabalhar e ser reconhecido por seus superiores. Todos estes fatores favorecem a construção de uma cultura organizacional desejável, em virtude de possibilitar conquista de confiança, credibilidade e respeito deste profissional. OBJETIVOS: Apreender a representação social da cultura de segurança do paciente por profissionais de saúde de hospital privado do estado. METODOLOGIA: Buscou-se apreender, o mais fielmente possível, a realidade da cultura de segurança do paciente no hospital em questão, de julho/2013 a abril/2015. Para tanto, utilizou-se como fonte a fala dos principais atores envolvidos na assistência à saúde, obtida a partir de item subjetivo de questionário anteriormente validado, a qual foi avaliada através da técnica de análise de conteúdo preconizada por Bardin. Desta forma, foi construída a representação social que o conteúdo deste discurso tem para os depoentes. Para tal, foram estabelecidas as variáveis (elementos de cultura de segurança) notificação de evento adverso, trabalho colaborativo, aprendizado organizacional, sobrecarga de trabalho, necessidade de capacitação, comunicação efetiva, ausência de erro/dano. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram aplicados 211 questionários, sendo 14,7% a taxa de resposta a seu item subjetivo, o que resultou na constatação de 37 elementos de cultura de segurança. Destes, 27% eram relacionados ao trabalho colaborativo, 21,6% à ausência de erro/dano, 18,9% à sobrecarga de trabalho, 13,5% à notificação de evento adverso, 8,1% à aprendizado organizacional, 8,1% à comunicação efetiva e 2,7% à necessidade de capacitação. A começar pela taxa de resposta ao item subjetivo do questionário, já se observam indícios de fragilidades na cultura de segurança da instituição em questão. Neste contexto, esta configura-se, principalmente, pela necessidade de trabalho colaborativo, ausência de erro/dano e combate à sobrecarga de trabalho, conforme percepção dos depoentes. Também, em relação a notificação de evento adverso e aprendizado organizacional, apesar de se reconhecer a importância de notificar eventos adversos junto à autoridade sanitária, observam-se indícios de subnotificação destes em decorrência ainda do receio de retaliação, indício de uma cultura de punição em relação ao erro/dano. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante deste contexto, este estudo pode proporcionar subsídios para dimensionamento, planejamento e adoção de práticas inerentes à segurança do paciente, considerando, inclusive, a necessidade de individualização de cada contexto de cuidado à saúde, de forma que a segurança do paciente bem como o pressuposto aspecto que a antecede, no caso, a cultura de segurança, possam ser concebidos sob ótica sistemática, operante e organizacionalpt_BR
dc.identifier.citationBATISTA, Almaria Mariz; GAMA, Zenewton André da Silva. Representação social da cultura de segurança do paciente para profissionais de saúde de hospital privado do Rio Grande do Norte. In: COLÓQUIO NACIONAL DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS NA EDUCAÇÃO DAS PROFISSÕES DA SAÚDE, 2., 2016, Caicó. Anais [...]. Caicó: UFRN, 2016. p. 403-404. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/11963/8359pt_BR
dc.identifier.issn1518-3394
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33075
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherDepartamento de História da UFRN – CERESpt_BR
dc.rightsAttribution-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/*
dc.subjectCultura de segurançapt_BR
dc.subjectRepresentação socialpt_BR
dc.subjectHospital privadopt_BR
dc.titleRepresentação social da cultura de segurança do paciente para profissionais de saúde de hospital privado do Rio Grande do Nortept_BR
dc.typeconferenceProceedingpt_BR

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