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Título: Mortalidade da população em idade ativa (PIA) por doença cardiovascular e câncer nas capitais e nas regiões metropolitanas brasileiras: associação com indicadores socioeconômicos
Autor(es): França, Mardone Cavalcante
Orientador: Paes, Neir Antunes
Palavras-chave: mortalidade;doença cardiovascular;câncer;desigualdade educacional;desigualdade de renda;Brasil
Data do documento: 16-Out-2009
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: FRANÇA, Mardone Cavalcante. Mortalidade da população em idade ativa (PIA) por doença cardiovascular e câncer nas capitais e nas regiões metropolitanas brasileiras: associação com indicadores socioeconômicos. 2009. 87 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2009.
Resumo: Analisa-se a relação da mortalidade entre doença cardiovascular e câncer e indicadores socioeconômicos, tomando como base a população de 10 a 64 anos. Inicialmente, as hipóteses foram relacionadas à renda absoluta e à desigualdade de renda. Em seguida, foi feito o confronto entre desigualdade de renda e educacional. Trata-se de um estudo ecológico de corte transversal, tendo o ano 2000 como referência. Considerou-se como unidades de observação as regiões metropolitanas e as capitais brasileiras. Utilizou-se a média de óbitos do triênio 1999-2001 - extraídos do DATASUS/SIM e dados populacionais do Censo Demográfico de 2000, do IBGE. Empregou-se a técnica de regressão linear múltipla, adotando-se como variáveis dependentes os seguintes indicadores de mortalidade: Esperança de Vida ao Nascer (EVN), Taxas de Mortalidade Padronizadas para Doença Cardiovascular (TMPDC) e Taxas de Mortalidade Padronizadas para o Câncer (TMPC). As variáveis independentes foram o Log (PIB per capita), a Renda Familiar per capita (RFPC), o Índice de Gini, a Razão de Desigualdade de Renda (RDR) e a Razão de Desigualdade Educacional (RDE). Os resultados mostraram que o PIB per capita e a Renda Familiar per capita foram significativos, sustentando a hipótese da renda absoluta. Verificou-se, também, que o Índice de Gini e a RDR não foram estatisticamente significantes em nenhum dos modelos estimados, fato que levou a negação da hipótese da renda relativa. No confronto entre a desigualdade de renda e a desigualdade educacional, para as capitais, a RDE e o PIB per capita mostraram-se significantes porém, a RDR não o foi. Em conclusão, confirma-se, para o Brasil, a hipótese da renda absoluta em detrimento da hipótese da renda relativa, em concordância com resultados encontrados na literatura para muitos países pobres e em desenvolvimento. O fato novo revelado neste estudo agrega à literatura a importância da desigualdade educacional (RDE) na determinação da saúde urbana do Brasil, em detrimento da desigualdade de renda
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/13160
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