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Título: Abordagem dos aspectos psicológicos da mulher infértil :um estudo quali-quantitativo
Autor(es): Moreira, Simone da Nóbrega Tomáz
Orientador: Azevedo, George Dantas de
Palavras-chave: Estresse;Ansiedade;Aspectos psicológicos;Infertilidade conjugal;Psicologia da saúde;Stress;Anxiety;Psychological aspects;Infertile women;Conjugal infertility
Data do documento: 15-Set-2004
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: MOREIRA, Simone da Nóbrega Tomáz. Abordagem dos aspectos psicológicos da mulher infértil :um estudo quali-quantitativo. 2004. 95 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2004.
Resumo: Objetivo: avaliar a freqüência de estresse e níveis de ansiedade em mulheres inférteis, correlacionar esses aspectos com fatores de risco e analisar, qualitativamente, os sentimentos advindos da incapacidade de conceber, de forma a obter subsídios para uma orientação psicológica específica. Métodos: o estudo incluiu um total de 302 mulheres, sendo 152 inférteis (grupo caso: 30,3 ± 5,4anos), e 150 não-inférteis (grupo controle: 25,7 ± 7,9 anos). A abordagem quantitativa envolveu a aplicação do Inventário de Sintomas de Estresse de Lipp (ISSL) e Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE), ao passo que a abordagem qualitativa consistiu de uma entrevista semi-estruturada. As variáveis resposta consideradas foram: freqüência de estresse e escores de ansiedade (Estado e Traço). A análise estatística compreendeu a comparação de freqüências e medianas entre os grupos, por meio dos testes qui-quadrado e Mann-Whitney, respectivamente, assim como a construção de modelos de regressão logística para testar associações entre as variáveis resposta e os fatores de risco considerados. Os dados qualitativos foram analisados de forma descritiva e categorizados para realização de análise de correspondência. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: na amostra estudada, a freqüência de estresse foi maior no grupo caso do que no controle (61,8 e 36,0%; respectivamente), no entanto, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos com relação às fases do estresse e tipo de sintomatologia predominante. Em relação à ansiedade, não houve diferenças significativas entre os grupos caso e controle quanto às medianas dos escores de estado (39,5 e 41,0; respectivamente) e traço (44,0 e 42,0; respectivamente) de ansiedade. No grupo caso, os fatores de risco associados significativamente com estresse ou ansiedade foram: infertilidade primária, desconhecimento do fator causal, fase de investigação diagnóstica, religião e ausência de filhos advindos de outros casamentos. Na abordagem qualitativa, as mulheres inférteis expressaram as seguintes respostas emocionais predominantes: tristeza, ansiedade, raiva, medo e culpa. Conclusões: os resultados permitem concluir que as mulheres inférteis estão mais vulneráveis ao estresse, no entanto, são capazes de responder aos eventos estressores de forma adaptativa, sem comprometimentos mais sérios nas áreas física e psicológica
Abstract: Purpose: assess the frequency of stress and anxiety levels in infertile women, correlate these aspects with risk factors and qualitatively analyze feelings resultant from the inability to conceive, in order to obtain data for specific psychological guidance. Methods: the case-control study included a total of 302 women, 152 being infertile (case group: 30.3 ± 5.4 years), and 150 non-fertile (control group: 25.7 ± 7.9 years). The quantitative approach involved the application of Lipp s Stress Symptoms Inventory (LSSI) and State-Trait Anxiety Inventory (STAI), whereas the qualitative approach consisted of a semi-structured interview. Response variables considered were: stress frequency and anxiety scores (State and Trait). Statistical analysis compared frequencies and medians between groups, by means of qui-squared and Mann-Whitney tests, respectively, and constructed logistical regression models to test associations between response variables and risk factors considered. Qualitative data were analyzed descriptively and categorized in order to perform correspondence analysis. The level of significance was 5%. Results: in the study sample, stress frequency was higher in the case group than in the control(61.8 and 36.0%, respectively), however, significant differences were not observed between groups in relation to stress phases and predominant symptomology type. With respect to anxiety, there were no significant differences between case and control groups as to median state scores [39.5 (35.0 46.0) and 41.0 (35.7 47.0 ); respectively) and anxiety trait scores [44.0 (34.0 51.0) and 42.0 (36.0 49.2); respectively). Risk factors significantly associated with greater risk for high anxiety scores in the case group were: primary infertility, unawareness of the causal factor, diagnostic phase investigation, religion, lack of children from other marriages and the fact that the woman was previously married. The qualitative approach demonstrated that infertility provokes emotional responses, such as sadness, anxiety, anger, fear and guilt. Conclusions: it can be concluded that infertile women are more vulnerable to stress; however, they are capable of adapting to stressful events without serious physical or psychological compromising
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/13423
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