Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/13487
Título: Avaliação da presença de osteopatia decorrente do diabetes tipo 1 em crianças e adolescentes do Rio Grande do Norte
Autor(es): Loureiro, Melina Bezerra
Orientador: Rezende, Adriana Augusto de
Palavras-chave: Diabetes mellitus, controle glicêmico, tempo de doença, osteopenia, crianças, adolescentes, metabolismo ósseo;Diabetes Millitus. Children. Adolescents. Glicemic Control. Disease Duration. Osteopenia. Bone Metabolism
Data do documento: 22-Set-2008
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: LOUREIRO, Melina Bezerra. Avaliação da presença de osteopatia decorrente do diabetes tipo 1 em crianças e adolescentes do Rio Grande do Norte. 2008. 127 f. Dissertação (Mestrado em Bioanálises e Medicamentos) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2008.
Resumo: Diabetes mellitus (DM) a osteoporose são doenças crônicas com grandes consequências socioeconômicas, sobretudo devido à complicações tardias e consequente desabilidades. Os efeitos potenciais do DM no metabolismo ósseo continua a ser uma questão controversa, e ainda não existe um consenso no que diz respeito às implicações clínicas da osteopenia diabética e os mecanismos da sua ocorrência. Entretanto, a contribuição de fatores específicos, tais como a duração da doença e o grau de controle metabólico tem sido muito discutidos. O objetivo do presente estudo foi identificar precocemente a osteopatia diabética em crianças e adolescentes com DM 1 atendidos no Hospital de Pediatria da UFRN através de marcadores bioquímicos do metabolismo mineral e ósseo, marcadores da função renal e da medida da densidade mineral óssea (DXA; Z-score L1-L4) . O estudo foi constituído por uma amostra de 74 pacientes diabéticos tipo 1 (DM1) de ambos os sexos, com faixa etária entre 6 a 20 anos. O grupo normoglicêmico (NG) foi constituído por 97 indivíduos saudáveis, de ambos os sexos, os quais apresentaram a mesma faixa etária do DM1, além de compreenderem a mesma classe socioeconômica. Estes indivíduos eram alunos de escolas da rede pública de ensino da cidade de Natal-RN, convidados aleatoriamente a participar do nosso estudo. Tanto o grupo DM1 quanto o NG foram divididos em quatro subgrupos, de acordo com a Classificação de Tanner, T1, T2, T3, T4, para viabilizar uma avaliação comparativa. Os indivíduos diabéticos apresentaram um controle glicêmico insatisfatório, com valores de glicemia e HbA1C significativamente superiores aos obtidos para os NG. O grupo DM1 T4 apresentou valores aumentados de proteínas totais, albumina, uréia e microalbuminúria, sugerindo assim um início de comprometimento renal, visto que os valores elevados de microalbuminúria são preditores de lesão glomerular em pacientes DM1. A atividade da fosfatase alcalina total mostrou-se acima dos VR nos grupos DM1 e NG por estes estarem numa faixa etária de desenvolvimento estatural. Observa-se uma diminuição da concentração de osteocalcina para os grupos DM1 T1, T2 e T3 quando comparados aos respectivos NG (s), sugerindo que esta diminuição estaria associada a diminuição do número e/ou da diferenciação dos osteoblastos no seu estágio final de maturação, contribuindo consequentemente para a redução da formação óssea. Não foram observadas alterações na atividade da TRAP. As concentrações séricas de cálcio total e ionizado, fósforo e magnésio estavam compreendidos dentro dos VR, mas os grupos diabéticos apresentaram hipozincemia e hiperzincúria. A DMO (Z-score L1-L4; DXA) esteve sempre dentro dos VR para os grupos estudados, entretanto os grupos DM1 apresentaram sempre valores abaixo do seu respectivo NG, alcaçando uma diferença significativa para DM1 T4. O conjunto de resultados obtidos indicam que o baixo controle glicêmico e o tempo de doença representaram fatores de risco importantes para o desenvolvimento precoce da osteopenia diabética, bem como para o comprometimento renal e sinais de retinopatia.
Abstract: Diabetes Mellitus (DM) and osteoposes are chronic diseases with great socioeconomic consequences, mainly due to the late complications and consequent disabilities. The potential effects of DM on bone metabolism remain a very conroversial issue, and disagreement exists with regard to the clinical implications of diabetic osteopenia and the mechanism of its ocurrence. The issue is further complicated by the contribuicion of the especific factors, such as duration of disease an dthe degree of metabolic control. The objective of this study is to identify the osteopathy in children and adolescents with DM 1 assisted in the hospital of pediatrics, UFRN, through biochemical markers of bone and mineral metabolism and the extent of bone mineral density. The study was composed by 74 diabetics type 1 patients (DM1) of both gender and aged 6 to 20 yars. Normoglicêmic group was composed by 97 healthy subjects of both genders, which showed the same age range of DM1, in addition to same socioeconomic class. These individuals qere students from the networks of public education in the city of Natal-RN, randomly invited to paticipate in our study. Both groups DM1 and NG were divided intofour subgroups, according to the classification of tanner , T1, T2, T3, T4 for achieving a benchmark. Diabetic individuals showed up with a poor glycemic control. the group DN1 T4 showed an incresead value for total protein, albumin, urea and microalbumiuria are predictors of grumelura injury in DM1 patients . The total alkaline phosphatase activitywas kept on high levels for both groups because they are in a stature development age. For osteocalcin there were decreased levels for groups Dm1 T1, T2, and T3 when compared to their NG (s), suggesting that this decrease could be associated with reduction in the number and/or differentiation os osteoblasts thereby contributing to reducing bone formation. There were no changes in the activity of TRAP. The serum concentrations of total and ionized calcium, phosphorus and magnesium were included within the RV. It was observed that the BMD (Z- SCORE ) has always been within the RV for both groups, despite to DM1 T4. Taking all together, our results support the hypothesis that children and adolescents with type 1 DM present the risk in the long run to suffer a reduction in the bone mass, associated to poor glicemic control and disease duration. It could limit the bone growth and increase the probality of development of osteopenia, as well as other complications surch as retinopathy and renal failure
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/13487
Aparece nas coleções:PPGCF - Mestrado em Ciências Farmacêuticas

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
AvaliacaoPresencaOsteopatia_Loureiro_2008.pdf4,36 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.