Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/16321
Título: Na trilha do poético: um caso de angústia da influência
Autor(es): Capistrano, Pablo Moreno Paiva
Orientador: Erickson, Glenn Walter
Palavras-chave: Heidegger;Hegel;Hölderlin;Filosofia;Poesia;História;Heidegger;Hegel;Hölderlin Philosophie;Dichtung;Geshichte
Data do documento: 22-Abr-2010
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: CAPISTRANO, Pablo Moreno Paiva. Na trilha do poético: um caso de angústia da influência. 2010. 175 f. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada; Literatura Comparada) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2010.
Resumo: A presente tese constitui-se da analise das relações de desapropriação e desleitura presente nos textos A origem da obra de arte e os hinos de Hölderlin: Germânia e o Reno, produzidos por Martin Heidegger nos anos de 1930. A partir da aplicação da metodologia crítica de Harold Bloom e do textualismo forte de Richard Rorty torna-se evidente que as leituras que Heidegger faz da poesia de Hölderlin podem ser tomadas como uma tentativa de substituição da história da cultura desenvolvida por Hegel a partir da tradição de estudos clássicos alemã que põe a experiência trágica dos antigos Gregos como ponto fundante do Dasein ocidental. Sendo assim, ao produzir sua virada para o poético Heidegger desloca o eixo de construção da narrativa de origem do ocidente para o poético, buscando a um só tempo, estabelecer um desvio da tese hegemônica de que a Tragédia é o grande acontecimento inaugural da civilização ocidental e também construir um vínculo entre a poesia de Hölderlin e de Hesíodo, de modo a mostrar a estreiteza da identidade poética que uniria gregos antigos e alemães modernos. Essa construção intelectual de Heidegger deve desta feita, ser lida como uma tentativa de superação da influência e do pensamento de Hegel a fim de se completar a tarefa iniciada por Nietzsche de superação do hegelianismo
Abstract: Diese These besteht aus der Analyse der Enteignungsverhältnisse und der Misselung, welche in den Texten der Ursprung des Kunstwerkes und die Hymnen Hölderlins vorkommen. Germanien und der Rhein sind in den 30en-Jahren letzten Jahrhunderts von Martin Heidegger verfasst worden. Ab anwendung der kritischen Methodologia von Harold Bloom und der starken Texgestaltung von Richard Rorty wird es deutlich, dass die Heideggers Lesungen der Hölderlins Poesia als ei Ersatzversuch der von Hegel entwickelte Kulturgeschichte ab deutescher Überlieferung klassicher Studien, die das tragische Erlebnis der alten Griechen als grundlegender Punkt des Westen Daseins vorbringen, verstanden werden können. So verlegt Heidegger die Aufbauachse der Entstehungserzälung des Abendlandes in Richtung Dichtkunst, indem er in seiner Wendung zum Dichterischen gleichzeitig auf der Suche nach einer abweichenden Feststellung der vorherrschaftlichen These ist, in welcher die Tragödie das grosse Antrittsereignis der westlichen Zivilisation darstellt, und darüber hinaus noch der Herstellung einer innigen Verbindung zwischen der Poesie von Hölderlin und Hesiudus, um die Enge der dichterischen Überinstimmung zu zeigen, welche die alten Griechen und die zeitegemässigen Deutschen verbrände. Dieser geistige Aufbau Heideggers hat man somit als ein überholungsversuch Hegels Einfluss und Denkungsart zur Vollendung der von Nietzsche begonnenen Überwindungsaufgabe des Hegelianismus´zu verstehen
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/16321
Aparece nas coleções:PPGEL - Doutorado em Estudos da Linguagem

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
PabloMPC_TESE.pdf1 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.