Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/16453
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorBauchwitz, Oscar Federicopt_BR
dc.contributor.authorNascimento, Dax Fonseca Moraes Paespt_BR
dc.date.accessioned2014-12-17T15:12:09Z-
dc.date.available2013-04-19pt_BR
dc.date.available2014-12-17T15:12:09Z-
dc.date.issued2011-09-30pt_BR
dc.identifier.citationNASCIMENTO, Dax Fonseca Moraes Paes. Liberdade e negação da vontade: análise do ser-livre como representação e na angústia. 2011. 319 f. Tese (Doutorado em Metafísica) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2011.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/16453-
dc.description.abstractCommon understanding about what freedom means has always been more or less related to the power to realize something intended, desired, a capability. Therefore, being free is commonly interpreted under the concept of free-will and the category of possibility to act. Although there are predecessors in History of Philosophy, Schopenhauer refuses the thesis of free will proposing otherwise the denial of willing (to live) as the ultimate possibility for human freedom, if not the only one left. The thesis that would make him famous was deeply misunderstood and so miscarried somewhat due to the way it was many times presented by the means of exotic examples wrapped in a mystical mood besides exaltations to Eastern traditions, which may satisfy anthropological curiosity instead of being capable to satisfy the reader in a philosophical way. It seems to result from Schopenhauer s thought a kind of pessimism against life. Otherwise, typical readings on the Schopenhauerian thesis are found full of inconsistencies once closely regarded, which blame does not belong to the author but to his interpreters. A new reading about the denial of willing as the ultimate possibility for human freedom demands a criticism on the inconsistencies and prejudgments deep grounded. For this, we firstly clarify the ways of understanding the willing nothing , which cannot be reduced to the mere refusal or conformism, being instead positively understood as a special manner of willing: the admission of oneself for the sake of one is. A few more than a century later The world as will and representation came to light, Heidegger proposes in his fundamental ontology that the proper being-free concerns to originary decision by which, in anguish of being suspended in nothingness, Dasein renders itself singular as the being who is in-a-world and to-death, concluding that the ultimate possibility of freedom is being-free-to-death. Developing the hypothesis that freedom, properly understood, concerns to nothingness as to indeterminate possibilities, we seek for a dialogue between Schopenhauer s thought and existential philosophy aiming to reconstitute and overcome Metaphysics tradition turning the question about freedom into a matter of Ontology. From the factual existence perspective, as we must show, every human activity (or inactivity) is ordinarily mediated by representations, in which me and world appear as distinct entities. So, each one among determininate individuals finds itself connected to the things in the world by interest, which proper concept must be sufficiently explored. Starting from this point, we may proceed to detailed analysis of usual representations of freedom aiming their destruction by Ontology and then reaching existential thesis according to Kierkegaard and Heidegger. Turning back to the analysis of Schopenhauer s work, we conclude existential understanding of freedom as will-to-be can also be found in Schopenhauer. In this way, denial of willing means ultimate freedom once the Will turns back to its own essence by suppressing the world as representation, which means the originary absolute indetermination of the extreme possibility to-beeng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortepor
dc.rightsAcesso Embargadopor
dc.subjectVontadepor
dc.subjectLiberdadepor
dc.subjectAngústiapor
dc.subjectExistênciapor
dc.subjectRepresentaçãopor
dc.subjectSingularidadepor
dc.subjectWilleng
dc.subjectFreedomeng
dc.subjectAnguisheng
dc.subjectExistenceeng
dc.subjectRepresentationeng
dc.subjectOddityeng
dc.titleLiberdade e negação da vontade: análise do ser-livre como representação e na angústiapor
dc.typedoctoralThesispor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUFRNpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapor
dc.contributor.authorIDpor
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6057299637983019por
dc.contributor.advisorIDpor
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6147711083494366por
dc.contributor.referees1Pellejero, Eduardo Anibalpt_BR
dc.contributor.referees1IDpor
dc.contributor.referees1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1224372202417906por
dc.contributor.referees2Torres, Jesus Vazquezpt_BR
dc.contributor.referees2IDpor
dc.contributor.referees2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2600402554797258por
dc.contributor.referees3Cacciola, Maria Lucia Mello e Oliveirapt_BR
dc.contributor.referees3IDpor
dc.contributor.referees3Latteshttp://lattes.cnpq.br/3418556691506490por
dc.contributor.referees4Estrada, Paulo Cesar Duquept_BR
dc.contributor.referees4IDpor
dc.contributor.referees4Latteshttp://lattes.cnpq.br/9623198547434186por
dc.description.resumoA compreensão usual de liberdade sempre esteve mais ou menos vinculada ao poder de efetivação ou realização, de uma intenção, de um desejo, de uma capacidade. Assim, ser livre é comumente interpretado à luz do conceito de livre-arbítrio e sob a categoria da possibilidade de agir. Embora não sem precedentes na História da Filosofia, Schopenhauer, refutando a tese do livre-arbítrio, propõe a negação da vontade (de viver) como possibilidade máxima, se não única, da liberdade humana. A tese que o deixou famoso foi, contudo, profundamente mal compreendida e mesmo mal recebida um tanto graças à própria forma como é apresentada, por meio de exemplos muitas vezes exóticos envoltos em ares de misticismo e exaltações a tradições orientais que, incapazes de satisfazer filosoficamente o leitor, são antes curiosidades antropológicas. O saldo final do pensamento schopenhaueriano parece ser um pessimismo inimigo da vida. No entanto, examinada de perto, a leitura típica da tese schopenhaueriana se mostra repleta de inconsistências que, deve-se mostrar, não pertencem ao autor, mas a seus intérpretes. Uma nova leitura sobre a negação da vontade como possibilidade máxima da liberdade humana exige uma crítica das inconsistências e preconceitos já enraizados. Para tanto, em primeiro lugar, elucida-se as maneiras de se compreender o nada querer , que não se reduz à mera recusa ou ao conformismo, podendo ser positivamente interpretado como um modo especial de querer: a admissão de si mesmo pelo que se é. Pouco mais de um século após vir à luz O mundo como vontade e representação, Heidegger propõe em sua ontologia fundamental que o serlivre próprio diz respeito à decisão originária pela qual, na angústia da suspensão no nada, o Dasein singulariza-se como o ente que é em-um-mundo e para-a-morte, concluindo que a possibilidade extrema da liberdade é ser-livre-para-a-morte. Desenvolvendo a hipótese de que a liberdade, propriamente compreendida, é pertinente ao nada e a possibilidades indeterminadas, busca-se um diálogo entre o pensamento de Schopenhauer e a filosofia existencial em um movimento de reconstituição e superação da tradição metafísica por meio de que o problema da liberdade converte-se em uma questão de Ontologia. Do ponto de vista da existência de fato , conforme se mostra em seguida, toda atividade (ou inatividade) humana é ordinariamente mediada por representações, segundo as quais eu e mundo aparecem como entidades distintas, encontrando-se cada indivíduo dado ligado às coisas do mundo pelo interesse, cujo conceito adequado deve ser suficientemente explorado. Partindo-se desta base, procede-se ao exame suficientemente pormenorizado das representações usuais da liberdade em vista de sua destruição pela Ontologia, atingindo-se, enfim, a proposta existencial conforme as formulações de Kierkegaard e Heidegger. Retomando a análise da obra de Schopenhauer, chega-se ao resultado de que a compreensão da liberdade como querer-ser, peculiar às filosofias da existência, também se aplica à filosofia de Schopenhauer. Nesse sentido, a negação da vontade corresponde ao máximo de liberdade na medida em que a Vontade, pela ruptura como o mundo como representação, retorna a si mesma naquilo que tem de mais essencial: a absoluta indeterminância originária da possibilidade extrema para-serpor
dc.publisher.departmentMetafísicapor
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICApor
Aparece nas coleções:PPGFIL - Doutorado em Filosofia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DaxFMPN_TESE.pdf
Acesso restrito
2,11 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
DaxFMPN_TESE_partes autorizadas.pdf721,87 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.