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Título: Sobre a relação entre rotação, atividade crosmosférica e abundância de lítio em estrelas subgigantes
Autor(es): Martins, Bruno Leonardo Canto
Orientador: Medeiros, José Renan de
Palavras-chave: Estrelas subgigantes;Atividade crosmosférica;Rotação;Abundância de lítio
Data do documento: 19-Dez-2003
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: MARTINS, Bruno Leonardo Canto. Sobre a relação entre rotação, atividade crosmosférica e abundância de lítio em estrelas subgigantes. 2003. 95 f. Dissertação (Mestrado em Física da Matéria Condensada; Astrofísica e Cosmologia; Física da Ionosfera) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2003.
Resumo: A conexão entre rotação, fluxo de emissão de Call e abundância de lítio é analisada para uma amostra de estrelas subgigantes, cujo status evolucionário foi determinado a partir do código de Tolouse-Geneve e de suas medidas trigonométricas de paralaxe do HIP-PARCOS. Observamos que a distribuição da rotação e do fluxo de emissão de Call, como função da temperatura efetiva, mostra uma descontinuidade localizada em torno do mesmo tipo espectral, F8IV. Estrelas localizadas no lado azul deste tipo espectral exibem uma elevada dispersão nos valores de rotação e de fluxo de Call, enquanto que estrelas localizadas no lado vermelho de F8IV mostram essencialmente baixa rotação e baixo fluxo de Call. A intensidade deste declínio, entretanto, depende da massa estrelar. A distribuição das abundâncias de lítio também apresenta uma descontinuidade, porém, com um comportamento um pouco mais complexo. Para subgigantes com massa menor ou em torno de 1.2 Mo, esse declínio é observado mais tarde do que aquele na rotação e no fluxo de Call, enquanto que para massas maiores do que 1.2 Mo decrescimento na abundância do lítio é localizado ao redor do tipo espectral F8IV. A discrepância entre a localização das descontinuidades da rotação e da emissão do fluxo de Call e do log⁡〖n(Li) 〗, para estrelas com massas menores do que 1.2 Mo, parece refletir a sensibilidade dos fenômenos em relação à massa da envoltória convectiva. A diminuição abrupta na rotação, que resulta principalmente de uma desaceleração magnética, requer um aumento na massa da envoltória convectiva menor do que o requerido para o decrescimento nas abundâncias de lítio. A localização da descontinuidade em log⁡n(Li), na mesma região das descontinuidades na rotação e na emissão de fluxo de Call para estrelas com massas maiores do que 1.2 M, pode também ser explicada através do comportamento da profundidade da envoltória convectiva. Em contraste com a relação entre rotação e fluxo de Call, a relação entre abundância de lítio e rotação mostra uma tendência não muito clara para um comportamento linear. Similarmente, a mesma tendência é observada na relação entre abundância de lítio e fluxo de Call. Apesar destes fatos, subgigantes com alto conteúdo de lítio também possuem alta rotação e alta emissão de fluxo de Call. Observamos também que estrelas com alto conteúdo de lítio apresentam, em sua maioria, uma envoltória convectiva pouco desenvolvida, enquanto que estrelas com baixo conteúdo de lítio possuem uma envoltória convectiva bastante desenvolvida. No caso da rotação, estrelas com a envoltória convectiva pouco desenvolvida apresentam velocidades rotacionais tanto altas como baixas, enquanto que estrelas com a envoltória convectiva bem desenvolvida apresentam apenas baixa rotação
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/16588
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